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Seminário do CNS e Opas define agenda política para a proteção e valorização dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde
Foto: Darko Stojanovic/Pixabay
O Seminário Internacional Proteger o Trabalhador e a Trabalhadora é Proteger o Brasil encerrou na noite desta quarta-feira (17/11), trazendo um saldo de realizações em prol da saúde dos trabalhadores. Realizado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS), o evento teve o objetivo de atualizar a agenda de atividades sobre a proteção do trabalho e dos trabalhadores da saúde, assim como de apontar caminhos pela ótica do controle social do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em breve, a organização deve publicar documento como resultado do evento, contendo propostas de intervenções para subsidiar os debates e iniciativas do controle social e entidades que atuam em defesa da saúde da população trabalhadora.
- Foto: Darko Stojanovic/Pixabay
Por meio de debates, compartilhamento de experiências nacionais e internacionais, o evento proporcionou, ao longo de três dias, reflexões e análises críticas sobre as principais questões relacionadas à proteção do trabalho enquanto uma estratégia fundamental para a concretização da saúde como um bem comum.
O seminário contou com a participação de mais de 450 pessoas inscritas entre conselheiros e conselheiras nacionais, estaduais e municipais de saúde; representantes de conselhos profissionais da área da saúde, de entidades sindicais de trabalhadores e trabalhadoras, de entidades de ensino das profissões da saúde, de movimentos sociais e de fóruns de residentes da saúde; além de integrantes das comissões intersetoriais e das câmaras técnicas do CNS e das Comissões Intersetoriais de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras (Cistt), espaços vinculados ao controle social na saúde.
Também estiveram presentes integrantes do Ministério Público do Trabalho; usuários e usuárias da saúde representantes de diversos segmentos; trabalhadores e trabalhadoras da saúde com atuação na atenção básica, na vigilância em saúde, nos centros de referência de saúde do trabalhador e da trabalhadora e com gestores e gestoras estaduais e municipais do SUS.
- Foto: Darko Stojanovic/Pixabay
O tom dos livros produzidos e organizados pelo CNS e que estão sendo publicados pela Editora Rede Unida tiveram o objetivo de informar a publicação breve de 14 livros sobre o controle social e temáticas que vem mobilizando o CNS há alguns anos, inclusive no período de enfrentamento à pandemia.
Os livros pertencem à série editorial “Participação Social e Políticas Públicas” e foram produzidos ao longo dos últimos meses por pessoas vinculadas ao CNS e às diferentes comissões, assim como alguns capítulos produzidos por convite de especialistas externos sobre temas de relevância da agenda do controle social. A série já conta com alguns livros publicados do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre e outras experiências brasileiras e em outros países. Na medida em que forem concluídos, os livros estarão disponíveis na biblioteca virtual da Editora Rede Unida.
- Foto: Darko Stojanovic/Pixabay
Além da realização de uma roda de narrativas dos autores e autoras dos textos, o evento contou com a presença do Presidente do CNS, Fernando Pigatto, que ressaltou a importância de realizar um seminário deste “porte em meio a conjuntura política que enfrentamos”. Francisca Valda, Sonia Lemos, Stella Maris Nicolau, Mário Uriarte Neto, Sueli Barrios, Conceição Silva, André Luiz de Oliveira, Claudio Ferreira do Nascimento, Ruth Ribeiro Bittencourt, Debora Melecchi, Jorge Bermudes, Francisca Rego Oliveira de Araújo e Priscilla Viegas são alguns dos nomes de autores e autoras que estiveram presentes e compõem o controle social na saúde.
O seminário também teve o lançamento do “Rádio-Livro: A liberdade de criar para pessoas com liberdade no pensar”, além do Podcast do “Mestrado em Saúde da Família UFMS”, que foi uma realização do programa de mestrado profissional em Saúde da Família da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. O programa presenta uma reflexão sobre a saúde mental durante a pandemia do Covid-19.
Por Astrid Sarmento, em colaboração para Ascom CNS