Notícias
ARQUEOLOGIA
Iphan premia vencedores do 13º Prêmio Luiz de Castro Faria
Foto: Guilherme Gomes/Iphan
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio do Centro Nacional de Arqueologia (CNA), premiou nesta sexta-feira (28/11) os vencedores do 13º Prêmio Luiz de Castro Faria, iniciativa que reconhece pesquisas e ações dedicadas à preservação do patrimônio arqueológico brasileiro. A cerimônia de premiação aconteceu durante o 23° Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) e reuniu pesquisadores, estudantes e profissionais do campo arqueológico de todo o país.
Nesta edição, foram premiados dois projetos de ações continuadas voltados à proteção e valorização de sítios arqueológicos, além de três artigos científicos produzidos a partir do tema “O uso de tecnologias digitais na preservação do patrimônio arqueológico”. Ao todo, o prêmio distribuiu R$ 93 mil, com valores entre R$ 6 mil e R$ 40 mil, conforme cada categoria.
Vencedores na Categoria I - Ações continuadas e ainda em execução que versem sobre preservação do patrimônio arqueológico
1º lugar | Associação dos Amigos do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville - Criada em 2013 com a finalidade de promover o aprimoramento e o desenvolvimento das atividades do Museu. Gerencia e investe recursos na produção científica e na comunicação museológica dos acervos, promovendo ações de salvaguarda. Desde então, tem cumprido sua tarefa em apoiar as ações científicas e educativas do Museu. Foi vencedora com a ação “Joinville Cidade dos Sambaquis, conectando percursos”.
2º lugar | Helena Pinto Lima -Arqueóloga que adotou a Amazônia como seu lugar. Mãe de três, é pesquisadora titular do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) desde 2013, onde atua como coordenadora de Ciências Humanas, curadora da coleção arqueológica e professora do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Sociocultural. Desenvolve pesquisas acadêmicas em arqueologia amazônica voltadas às comunidades ribeirinhas, quilombolas e povos indígenas. Foi vencedora com a ação “Replicando o passado”.
Vencedores na Categoria II - Artigos Científicos na Temática “O Uso de Tecnologias Digitais na Preservação do Patrimônio Arqueológico”
1º lugar | Cristiane Nayara Jati Colares - Atualmente faz parte do Programa de Pós-graduação em antropologia e arqueologia pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). É bolsista pesquisadora do Instituto Mamirauá e continua atuando no processo de escavações e análises tomográficas das urnas funerárias, assim como, no preparo dos laudos de todo o material que envolve o conjunto cerâmico das urnas de Tauary. Foi vencedora com o artigo “O estudo de bens sensíveis através da tomografia computadorizada”, em coautoria com Anne Rapp Py-Daniel.
2º lugar | Giovanni Guizzo da Rocha - Professor dos cursos de Comunicação do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG-RS). Pesquisador e desenvolvedor de experiências imersivas por meio das tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada a partir da fotogrametria, dinâmicas de game engines e vídeo imersivo. Seus projetos atuais envolvem a preservação e valorização do patrimônio cultural e atividades educacionais por meio da combinação dessas tecnologias. Foi vencedor com o artigo “Patrimônio expandido: imersão, inclusão e memória na era da computação espacial”.
3º lugar | Daniele Gomes Ferreira - Arquiteta e urbanista, mestre e doutora em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista em Preservação e Difusão de Estruturas e Sítios Arqueológicos a Céu Aberto (Universidade Federal de Viçosa - UFV). Atuou em projetos de pesquisa em clima urbano, patrimônio cultural e mudanças climáticas. É servidora pública do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG) desde 2009. O artigo vencedor foi “O uso de técnicas de termografia como suporte ao monitoramento e avaliação de degradações de sítio arqueológico: o caso do Forte de Brumadinho, MG”, em coautoria com Márcio Rocha Francelino.
Prêmio Luiz de Castro Faria
Criado em 2013, o Prêmio Luiz de Castro Faria tem como missão incentivar e reconhecer a produção acadêmica sobre a preservação do patrimônio arqueológico no Brasil. A iniciativa contempla trabalhos de graduação, mestrado, doutorado e artigos científicos, destacando pesquisas que apresentem originalidade, relevância e contribuições concretas para o tema.
O prêmio homenageia o arqueólogo, antropólogo e museólogo Luiz de Castro Faria, referência intelectual no Museu Nacional da UFRJ e responsável pela formação de gerações de especialistas. Ao longo de sua trajetória, Castro Faria produziu estudos fundamentais sobre grutas naturais e sambaquis ao longo do litoral brasileiro, fortalecendo o conhecimento científico e a defesa dos sítios arqueológicos como parte essencial da história do país.
Mais informações
comunicacao@iphan.gov.br
Guilherme Gomes - guilherme.cardoso@iphan.gov.br
www.iphan.gov.br
www.facebook.com/IphanGov
www.twitter.com/IphanGovBr
www.youtube.com/IphanGovBr