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MÊS DO PATRIMÔNIO
Iphan faz roda de conversa com tema do Prêmio Rodrigo 2025, em Ceilândia
Arte/Iphan
No dia 30 de agosto, a Praça do Cidadão, em Ceilândia (DF), será palco da roda de conversa “Diálogos para além do eixo”, evento promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em parceria com o Programa Jovem de Expressão e com o grupo de pesquisa Capital e Periferia da Universidade de Brasília (UnB). A atividade será às 17h e contará com a presença do presidente do Iphan, Leandro Grass, da diretora do Dafe/Iphan, Cejane Pacini, do artista visual e fundador da Galeria Risofloras, Gu da Cei, da coordenadora no Programa Jovem de Expressão, Rayane Soares, e das professoras Cristiane de Assis Portela e Maria Fernanda Derntl da UnB.
O encontro, que faz parte da programação do Mês do Patrimônio, visa difundir o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade e discutir a temática da edição de 2025, “Patrimônio Cultural, Territórios e Sustentabilidade”. Em paralelo, acontecerá a abertura da exposição de arte “Isso não é uma invasão: História e Memória de Brasília” na Galeria Risofloras, também na Praça do Cidadão, um trabalho do grupo de pesquisa Capital e Periferia com o Projeto Jovem de Expressão.
A meta do Iphan é promover diálogos com o Programa Jovem de Expressão, uma organização que atua há mais de 17 anos no coração de Ceilândia, oferecendo atividades de saúde, cultura e educação para a juventude local. Assim, o Instituto se conectará a um território que é marcado pela resistência e memória das populações que construíram Brasília, mas que são sub-representadas em narrativas oficiais da construção da capital.
A exposição apresenta-se como convite e estímulo à reflexão sobre a ocupação de espaços urbanos — desafiando a noção de “invasão” e valorizando a criação de novos lugares de convivência e a expressão de demandas coletivas — por meio da apresentação de dados e documentos de arquivos institucionais e acervos familiares, ao lado de obras contemporâneas, para indagar como as políticas de remoção de favelas moldaram Brasília e marcaram as memórias de seus moradores.
A roda de conversa será realizada no Coreto da Praça do Cidadão, às 17h, seguida pela abertura da mostra.
Prêmio Rodrigo 2025
Com o tema “Patrimônio Cultural, Territórios e Sustentabilidade” o Prêmio pretende contemplar ações de excelência no campo do patrimônio cultural brasileiro, a partir da valorização do território nos seus contextos urbanos, rurais e/ou periféricos, e da promoção da sustentabilidade social, ambiental e econômica.
A 38ª edição contemplará um total de 15 ações realizadas entre os anos de 2022 e 2024. O prêmio é de R$ 35 mil para cada um dos vencedores, como estímulo e forma de reconhecimento ao trabalho desempenhado.
Cada ação concorre a uma das quatro categorias:
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Categoria 1 – Pessoas físicas, Microempreendedor Individual (MEI) ou Microempresa (ME);
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Categoria 2 – Cooperativas e associações ou grupos e coletivos não formalizados juridicamente;
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Categoria 3 – Demais empresas e institutos privados; e
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Categoria 4 – Entidades da administração pública direta e indireta municipal, estadual ou federal.
O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade tem abrangência nacional. O concurso é promovido pelo Iphan desde 1987 e reconhece iniciativas de valorização e preservação do Patrimônio Cultural do Brasil. O nome do prêmio é uma homenagem ao advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade, que em 1937 esteve à frente da criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), atual Iphan, o qual presidiu por 30 anos.
Mais informações na página do Prêmio Rodrigo.
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