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MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA
Encontro do Patrimônio Afro-Brasileiro fortalece expressões culturais de matrizes africanas no Amazonas
Foto: Iphan/AM
O Teatro Gebes Medeiros, em Manaus, foi palco no último sábado (22) do Encontro do Patrimônio Afro-Brasileiro no Amazonas, promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A atividade reuniu mestres e mestras de saberes, pesquisadores, representantes de comunidades tradicionais e fazedores de cultura para celebrar, mapear e pensar o futuro das expressões afro-amazônicas.
O evento integrou a programação nacional do Mês da Consciência Negra e marcou um passo importante na construção de políticas de valorização e salvaguarda do patrimônio cultural afro-brasileiro no estado.
Pela manhã, o encontro teve foco na capoeira, com a segunda etapa do mapeamento realizado em parceria com o Coletivo Deliberativo para a Salvaguarda da Capoeira no Amazonas. A ação identificou pessoas, grupos, rodas e espaços que mantêm viva a prática da Roda de Capoeira e o Ofício de Mestres e Mestras, ambos reconhecidos como Patrimônio Cultural do Brasil.
À tarde, o diálogo se ampliou em uma grande roda de conversa, reunindo representantes de terreiros de matrizes africanas, quilombolas, grupos de maracatu, capoeiristas, tacacazeiras, agentes do afroturismo e pesquisadores do Gambá de Maués, entre outros. Em comum, o compromisso de garantir que essas manifestações continuem sendo transmitidas e reconhecidas como parte essencial da identidade amazônica.Os grupos se comprometeram a encaminhar ao Iphan as informações de cada manifestação cultural. Esse documento servirá como subsídio para futuras ações de pesquisa, registro e salvaguarda.
“Quando a gente fala em patrimônio afro-brasileiro, não está falando só de memória . Está falando de presente, de resistência e de identidade. Essas manifestações seguem vivas porque os mestres, as mulheres e as comunidades negras da Amazônia seguem transmitindo seus saberes, mesmo com tantas dificuldades. O papel do Iphan é ouvir, registrar e garantir que essas vozes façam parte das políticas de preservação”, destacou a superintendente do Iphan no Amazonas, Beatriz Calheiro.
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