Notícias
PATRIMÔNIO IMATERIAL
Dia da Baiana de Acarajé é comemorado em evento na Pequena África (RJ)
Foto: João Werneck
Celebrado em 25 de novembro, o Dia da Baiana de Acarajé foi comemorado no Rio de Janeiro (RJ) nesta terça-feira, com uma programação que destacou a ancestralidade e a importância desse saber ancestral. As atividades começaram com uma missa na Igreja de Santa Rita, no Centro do Rio, e seguiram com uma confraternização na Casa da Tia Ciata, localizada na região da Pequena África, área de referência para a cultura afro-brasileira.
Realizado anualmente desde 2013, o evento reuniu 40 baianas, vindas de diferentes regiões da capital, além de uma representante do município de Duque de Caxias. O encontro se consolidou como um momento de integração entre as detentoras do ofício, fortalecendo laços, ampliando colaborações e valorizando identidades compartilhadas.
A celebração deste ano contou com apoio de emenda parlamentar do deputado Henrique Vieira, acompanhada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Além de alcançar o público que participa da missa e das atividades festivas, o evento se consolidou como uma ação de difusão do bem cultural, aproximando sociedade, detentoras e instituições parceiras.
De acordo com a superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Patricia Wanzeller, a celebração reforça a importância do ofício no estado e evidencia o papel fundamental das baianas na preservação de saberes que atravessam gerações. “Estar ao lado delas nesse momento é reafirmar o compromisso do Iphan com a salvaguarda dessa tradição”, completou ela.
A iniciativa reforça a continuidade dessa prática tradicional em seus territórios culturais, ao promover o encontro entre baianas de diferentes regiões e destacar a identidade e a ancestralidade que as conecta. O momento é dedicado às pessoas que mantêm vivos saberes e fazeres fundamentais para a cultura afro-brasileira e para o cotidiano das comunidades às quais pertencem.
Segundo o técnico do Iphan, Edivaldo Menezes, para que seja efetivo, o processo de salvaguarda deve ser multiparticipativo.
“Os eventos que promovem a articulação entre as baianas de acarajé, os diversos setores do poder público e a sociedade civil são fundamentais, pois fortalecem a participação nas diferentes cadeias de ações que compõem a salvaguarda do ofício”, avaliou o técnico.
O Ofício das Baianas de Acarajé foi registrado pelo Iphan em 2005, no Livro de Registro dos Saberes. Seus elementos essenciais compreendem os rituais envolvidos na produção dos alimentos, no uso de indumentárias típicas, na arrumação do tabuleiro e na preparação do lugar onde as baianas se instalam.
Mais informações
Assessoria de Comunicação Iphan - comunicacao@iphan.gov.br
Ana Carla Pereira – carla.pereira@iphan.gov.br
www.iphan.gov.br
www.instagram.com/iphangovbr
www.facebook.com/IphanGov
www.twitter.com/IphanGovBr
www.youtube.com/IphanGovBr