Voranigo ® (hemicitrato de vorasidenibe hemi-hidratado): novo registro
|
Nome do produto |
VORANIGO ® (hemicitrato de vorasidenibe hemi-hidratado) |
|
Empresa |
Laboratórios Servier do Brasil LTDA |
|
Categoria |
Registro de Medicamento Novo |
|
Indicação |
VORANIGO® é indicado para o tratamento de astrocitoma ou oligodendroglioma de grau 2 com mutação suscetível em isocitrato desidrogenase-1 (IDH-1) ou em isocitrato desidrogenase-2 (IDH-2) em pacientes adultos e pediátricos acima de 12 anos de idade, submetidos a intervenção cirúrgica prévia, incluindo biópsia, ressecção subtotal ou ressecção macroscópica total e que não necessitam de quimioterapia ou radioterapia imediata. |
|
Publicação no DOU |
11/08/2025 |
| Mais informações |
O astrocitoma e o oligodendroglioma são tipos de gliomas. Os gliomas são definidos como tumores que se originam de células gliais no sistema nervoso central (SNC) e são a forma mais comum de tumores cerebrais malignos primários. Os astrocitomas são originados de células denominadas astrócitos e os oligodendrogliomas são tumores originados de células denominadas oligodendrócitos. A sua evolução varia com a célula original e comportamento biológico tumoral, e alguns tipos mais agressivos ainda mantêm elevada mortalidade em adultos. No que tange a mutação na isocitrato desidrogenase (IDH), a família da IDH inclui três enzimas (IDH1, IDH2 e IDH3) expressas ubiquamente em células humanas. As mutações IDH1 estão presentes em aproximadamente 70% dos gliomas grau 2 e 3, e as mutações IDH2 são muito menos comuns do que as IDH1. Apesar de comuns em gliomas difusos em adultos, as mutações IDH1/2 são muito menos prevalentes na população pediátrica, e parecem estar significativamente correlacionadas à idade. A presença de mutações IDH1/2 em glioma difuso pediátrico é uma variável clínica importante. Embora não totalmente explorada em crianças, vários relatos em adultos associaram mutações IDH1/2 a um melhor prognóstico e resposta à quimioterapia. Embora não seja bem estudada, a presença dessas mutações sugere que o tumor, quando surge em uma criança, tem mais probabilidade de se comportar como um glioma difuso adulto com eventual progressão para glioma de alto grau. Portanto, crianças cujos tumores abrigam mutações IDH1/2 devem ser observadas de perto para sinais de progressão. |