Qlaira® (valerato de estradiol): nova indicação
O medicamento passa a ser indicado para o tratamento de sangramento menstrual intenso e/ou prolongado em mulheres sem patologia orgânica que optarem pelo uso de contracepção oral.
Publicado em
30/08/2021 15h47
Atualizado em
30/08/2021 15h52
Nome do produto |
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Empresa |
Bayer S.A |
Categoria |
Inclusão de nova indicação terapêutica no país |
Indicação |
Foi aprovada a nova indicação terapêutica de QLAIRA® para o “Tratamento de sangramento menstrual intenso e/ou prolongado em mulheres sem patologia orgânica que optarem pelo uso de contracepção oral.” |
Publicação no DOU | 30/08/2021 |
Mais informações |
QLAIRA® já possuía a indicação terapêutica como contraceptivo oral combinado. O estrogênio contido em QLAIRA® é o valerato de estradiol, um pró-fármaco do 17β-estradiol humano natural. O componente estrogênico utilizado neste contraceptivo oral combinado é, portanto, diferente dos estrogênios comumente utilizados em contraceptivos orais combinados que são estrogênios sintéticos, o etinilestradiol ou seu pró-fármaco mestranol, ambos contendo um grupo etinil na posição 17α. Este grupo é responsável não só pela alta estabilidade metabólica, mas também pelos efeitos hepáticos mais potentes. QLAIRA® induz a menos efeitos hepáticos quando comparado a um contraceptivo oral combinado trifásico contendo etinilestradiol e levonorgestrel. Demonstrou-se que o impacto sobre os níveis de SHBG e parâmetros da homeostase é menor. Em associação com dienogeste, o valerato de estradiol provoca aumento no HDL-colesterol, ao passo que os níveis de LDL-colesterol são discretamente reduzidos. O dienogeste é um potente progestógeno por via oral e parenteral, que possui efeitos parciais antiandrogênicos adicionais. Suas propriedades estrogênicas, antiestrogênicas e androgênicas são praticamente nulas. Sua estrutura química especial proporciona espectro de ação farmacológica que combina os benefícios mais importantes dos 19-nor progestagênios e dos derivados da progesterona. Foi investigada a histologia endometrial em um pequeno subgrupo de mulheres em um estudo clínico após 20 ciclos de tratamento. Não houve resultados histológicos anormais. Os achados estavam de acordo com as transformações endometriais típicas descritas para COCs contendo etinilestradiol
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