Amapá lança programa de combate à fome e à insegurança alimentar

O Amapá apresentou, nesta quarta-feira (17.01), a estratégia estadual para atender a população em situação de insegurança alimentar. O secretário de Inclusão Socioeconômica (Sisec) do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (MDS), Luiz Carlos Everton, participou do lançamento do programa "Amapá Sem Fome".

O programa Amapá Sem Fome está alinhado com as estratégias do Brasil Sem Fome, lançado pelo Governo Federal, e demonstra o comprometimento do governo estadual em reduzir drasticamente a fome"

Luiz Carlos Everton, secretário de Inclusão Socioeconômica

O secretário do MDS lembrou que o Amapá foi a primeira Unidade da Federação a aderir ao Plano Brasil Sem Fome e que a estratégia estadual está alinhada à nacional. 

"O programa Amapá Sem Fome está alinhado com as estratégias do Brasil Sem Fome, lançado pelo Governo Federal, e demonstra o comprometimento do governo estadual em reduzir drasticamente a fome que assola 13% da população. Hoje, 57% da população do Amapá está no Cadastro Único, um percentual muito grande de pessoas que vivem na pobreza. Urge ações efetivas para reverter essa situação", explicou o secretário do MDS.

O programa estadual é composto por diversas ações como o Vale Gás Social e o Cartão Alimentação, um auxílio financeiro temporário destinado a famílias em situação de vulnerabilidade social, com objetivo de adquirir alimentos ricos em proteínas, como carne e ovo, opções não incluídas nas cestas básicas.

A iniciativa ainda conta com restaurantes populares e Unidades Sociais Produtoras de Refeições, que disponibilizam alimentação saudável e com preço acessível. Os Restaurantes Populares ficarão a cargo do poder público e, por terem a limitação de atender municípios com até 100 mil habitantes, funcionarão apenas em Macapá e Santana. As Unidades Sociais Produtoras de Refeições atenderão os outros municípios, por meio do trabalho da sociedade civil.

O Amapá Sem Fome vai oferecer, ainda, kits específicos para crianças de até seis anos, garantindo a nutrição desde a gestação até a primeira infância. Também faz parte da política a criação do primeiro banco de alimentos do Norte, um espaço para receber doações pela iniciativa privada de itens como peixes apreendidos pela Polícia Militar. O objetivo é destinar esses alimentos a quem precisa, evitando que eles sejam descartados ou estraguem. 

Assessoria de Comunicação - MDS, com informações da Secom/ Amapá