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Piloto Pietro Fittipaldi se reúne com o presidente Jair Bolsonaro e com o secretário Especial do Esporte, Marcelo Magalhães
Foto: PR
O piloto Pietro Fittipaldi esteve reunido, nesta segunda-feira (25.01), em Brasília, com o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães, e, depois, participou de almoço com o presidente Jair Bolsonaro.
Foi um encontro bem saudável. Nossa função aqui é apoiar o esporte como um todo e tentar abrir as portas para voltarmos a ter um nome forte dentro da F-1”
Marcelo Magalhães, secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania
Neto do bicampeão da F-1 Emerson Fittipaldi e irmão mais velho do também piloto Enzo Fittipaldi, Pietro foi o responsável, no fim do ano passado, pelo retorno do Brasil ao grid da Fórmula 1 após um hiato de quase três anos sem brasileiros competindo na categoria. Até então, Felipe Massa tinha sido o último brasileiro no grid, em sua despedida da principal categoria do automobilismo, em 2017, no GP de Abu Dhabi.
O piloto, de 24 anos, disputou, pela equipe Haas, os GPs de Sakhir, no Barein, em 6 de dezembro, e de Abu Dhabi, em 13 de dezembro. No Barein, Pietro tornou-se o primeiro neto de um piloto de Fórmula 1 a competir na categoria.
A oportunidade surgiu depois que o primeiro piloto da Haas, Romain Grosjean, sofreu um acidente no GP do Barein, na antepenúltima prova da temporada, e não teve condições de competir nos dois GPS seguintes.
“Foi um encontro bem saudável. Nossa função aqui é apoiar o esporte como um todo e tentar abrir as portas para voltarmos a ter um nome forte dentro da F-1”, explicou Marcelo Magalhães. “Nossa proposta é sempre receber todos os entes do esporte e procurar apoiar. O que a gente quer é cada vez mais ter pilotos do nível do Pietro, que vem de uma família tão tradicional no automobilismo”, prosseguiu o secretário Especial do Esporte.
“É uma honra poder fazer essa visita e ter a chance de conhecer o presidente do Brasil”, afirmou Pietro. “Foi uma grande oportunidade para mim e quis entregar um capacete para o presidente em homenagem ao país e também ao secretário Marcelo”, prosseguiu o piloto, que falou sobre sua experiência na Fórmula 1.
“Foi um grande orgulho representar o Brasil no grid da Fórmula 1. Foi uma oportunidade única. Foram praticamente três anos do Brasil sem um atleta no grid da Fórmula 1 e então ter feito o país voltar a competir foi um grande momento. Isso pode gerar outras oportunidades para mim no futuro, mas também para outros brasileiros na Fórmula 1. Sou grato a todos os parceiros que têm me apoiado desde o começo e sou grato à equipe Haas pela oportunidade de ter feito as duas últimas corridas. A história continua. Tive essas duas corridas, mas vou continuar lutando para voltar à Fórmula 1”, afirmou Pietro.
Foto: Francisco Medeiros/Min. Cidadania |
Planos para 2021
Pietro chegou à Fórmula 1 depois de disputar com destaque diversas categorias no exterior, como a Nascar, nos Estados Unidos, onde, após vencer o campeonato, partiu para a Europa. No Velho Continente, conquistou a Fórmula Renault Inglesa em 2014, tendo vencido dez das 13 provas da temporada. Depois, sagrou-se campeão da Fórmula 3 na Ásia e, na sequência, venceu o campeonato da Word Series em 2017.
Após a vitória na Word Series pela Lotus, Pietro conheceu Günther Steiner, chefe de equipe da Haas. Após uma reunião, ficou acertado que o brasileiros faria um teste de novatos na Haas em julho de 2018. Contudo, antes disso, em maio, Pietro sofreu um acidente provocado por uma falha elétrica no carro em uma prova de Endurance na Bélgica. Ele bateu o carro e quebrou as duas pernas.
Operado, Pietro esforçou-se em sessões de oito horas por dia de fisioterapia e dois meses depois do acidente voltou a correr na Fórmula Indy, ainda com limitações na perna. Então, no final de 2018, Günther Steiner o chamou para o teste na Haas. “Andei bem no teste e aí a equipe me contratou para ser piloto de testes”, recorda. Pietro foi efetivado como o terceiro piloto, o que culminou em sua estreia na Fórmula 1.
Pietro Fittipaldi ainda aguarda definições para saber seu futuro em 2021, mas falou sobre o que espera da temporada. “A pandemia foi muito difícil para todos, mas acho que agora, com as vacinas, temos uma luz no fim do túnel. Os planos para 2021 ainda não estão finalizados. Para mim, o ideal seria continuar com um pé na F-1, como terceiro piloto. Pode ser na Haas ou em outra equipe, mas também correr, que é muito importante para me manter ativo. Por causa da pandemia eu não estava correndo em outras categorias. Fiquei nove meses parado, sem correr nada. Então imagina o que é ficar nove meses inativo e ir direito para uma estreia na Fórmula 1”, explicou.
“Mas fizemos um ótimo trabalho, o que foi muito importante para mim. Então, quero correr em uma outra categoria. Pode ser na Indy, mas isso depende de apoio. Estamos trabalhando, mas pode ser também em outra categoria, como o Mundial de Endurance, que corre as 24 Horas de Le Mans, uma das maiores corridas do mundo. Nosso plano ainda não está finalizado”, encerrou o piloto.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania