Jornada Auxílio Brasil chega a Maceió e esclarece dúvidas de profissionais que atendem os beneficiários na ponta

A capital alagoana recebeu, nesta quarta-feira (21.09), mais uma escala da Jornada Auxílio Brasil. O evento reuniu representantes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Alagoas, a equipe técnica do Ministério da Cidadania e profissionais que atuam na linha de frente da assistência social no estado. O objetivo foi apresentar inovações e esclarecer dúvidas sobre o Auxílio Brasil e fortalecer políticas públicas.

Estiveram presentes o secretário nacional de Renda de Cidadania do Ministério da Cidadania, Valter Ribeiro, a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social de Alagoas, Aline Rodrigues, e a coordenadora estadual do Cadastro Único e técnica de referência no estado do programa Auxílio Brasil, Maria José Cardoso.

"Os coordenadores e técnicos aqui presentes são o principal elo da rede de transferência de renda no nosso país. Espero de fato que possamos avançar na melhoria da qualidade de vida dessas pessoas", afirmou o secretário Valter Ribeiro.

Presente nos 102 municípios alagoanos, o Auxílio Brasil vai chegar a mais de 524 mil famílias em setembro de 2022, a partir de um repasse de R$ 317 milhões. O valor médio do benefício pago aos beneficiários do estado é de R$ 608,33. No país como um todo, são 20,6 milhões de famílias contempladas, a partir de um investimento de R$ 12,47 bilhões.

O encontro em Alagoas foi realizado no Centro de Inovação do Jaraguá e recebeu 260 pessoas, entre coordenadores e conselheiros municipais, secretários de assistência social e técnicos de referência dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS).

As palestras e debates abordaram gestão de benefícios, políticas de acesso e cancelamento e regras de emancipação. Outras questões levantadas dizem respeito a políticas de permanência no programa em caso de o beneficiário conquistar vaga no mercado de trabalho, uma novidade do Auxílio Brasil em relação à versão anterior do programa.

“O Auxílio Brasil impacta principalmente na questão da alimentação e na primeira infância, já que a maioria das famílias daqui têm ao menos duas crianças pequenas. É fundamental que o recurso chegue em dia para o máximo de famílias em situação de vulnerabilidade social”, afirmou a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social de Alagoas, Aline Rodrigues. Segundo ela, existem 139 Centros de Referência e Assistência Social (CRAS) no estado, em 102 municípios.

Coordenadora estadual do Cadastro Único, Maria José Cardoso acredita que os três entes federativos devem trabalhar juntos no combate à insegurança alimentar. “A função do Estado é capacitar as equipes técnicas, que têm muito interesse em entender melhor o programa e as funcionalidades. Queremos que nossos técnicos voltem mais capacitados e deem o melhor de si no atendimento a esses beneficiários”, afirmou.

Willian de Oliveira, de Pariconha, no extremo leste de Alagoas, atende populações indígenas e quilombolas. “Existem três aldeias indígenas e duas quilombolas no município. Elas representam quase 90% dos nossos beneficiários. Temos atenção especial a essa população, principalmente para os que residem nas aldeias, que são carentes de atendimento e informação. São 1.500 pessoas dessa etnia que não têm renda fixa e dependem da agricultura. Muitas vezes passam necessidade pela distância dos centros urbanos e a falta de acesso a programas sociais”, relatou.

Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania