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Segurança Alimentar
Sesan recebe pauta do Movimento de Mulheres Camponesas, em alusão ao “8 de março”
Representantes do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) estiveram no Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) na quarta-feira (12.03). O grupo de mulheres foi recebido pela secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lilian Rahal e pela Assessoria de Participação Social e Diversidade do ministério. Na pauta, uma lista de reivindicações sintetizadas no documento elaborado ainda no contexto do Dia da Mulher, celebrado em 8 de março. Entre os pontos apresentados, ações relacionadas à implementação de tecnologias de acesso à água, produção de alimentos saudáveis para autoconsumo e geração de renda, incentivo e ampliação da produção e aquisição de sementes crioulas, entre outros.
Juntamente com a pauta de reivindicações, o grupo trouxe o convite para que o MDS apoie a realização do II Congresso Nacional, previsto para outubro de 2025, em Brasília. Durante o evento, está previsto um ato simbólico, que vai unir mulheres do campo e da cidade, tendo o alimento como elemento unificador. Para o grupo de mulheres, a iniciativa reforça ainda mais a importância da parceria com o MDS, em particular com a Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. “Nós vivemos a difícil experiência da pandemia, que reforçou ainda mais a dimensão da importância da produção da comida de verdade e do papel da mobilização da sociedade, onde muitas pessoas foram atendidas com alimentos e cuidado ofertado por movimentos sociais como o MMC. E é sobre esses direitos fundamentais que queremos dialogar com o governo”, afirmou Sirlei Antoninha Kroth Gaspareto, da direção nacional do MMC.
A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lilian Rahal, destacou o trabalho que vem sendo construído pelo Governo Federal, voltado à valorização das mulheres e seu papel na construção da sociedade. “Com pequenas mudanças nas nossas políticas públicas de governo podemos constatar grandes transformações no campo. Um bom exemplo é a definição da participação de mulheres agricultoras no PAA de, no mínimo, 50%: uma mudança que já tem produzido uma nova dinâmica ao Programa, muito positiva”, comentou. “Além disso, há muitos esforços nos nossos programas que não são exclusivamente para as mulheres, mas que certamente têm causado um impacto positivo muito grande na vida delas, como por exemplo o Programa Fomento Rural e o Programa Cisternas, que tem produzido importantes transformações, seja no Semiárido, seja na Região da Amazônia”, acrescentou.
A pauta trouxe outras reivindicações direcionadas a outras áreas do MDS, que serão encaminhadas pela Sesan às respectivas secretarias. O grupo segue em agenda em Brasília por mais alguns dias.
Assessoria de Comunicação - MDS