Oficinas de Pessoas com obesidade
Realizadas em quatro regiões do país, as oficinas têm como objetivo compreender as repercussões do estigma de peso na perspectiva da interseccionalidade, a partir da visão de pessoas que vivem com obesidade. A metodologia prevê a seleção de cinco capitais representando as macrorregiões do Brasil, com base em um indicador-síntese que considera a frequência de obesidade, a população em situação de pobreza e a densidade de estabelecimentos varejistas de alimentos não saudáveis.
Com apoio dos pontos focais e analistas da Estratégia Alimenta Cidades, as oficinas já foram realizadas nas seguintes capitais: Manaus (Norte), Recife (Nordeste), Rio de Janeiro (Sudeste), Campo Grande (Centro-Oeste) e Porto Alegre (Sul). O público é composto por pessoas adultas com obesidade, inscritas no CadÚnico, assegurando a representação de mulheres; pessoas LGBTQIAPN+; pessoas negras; pessoas pertencentes a Povos e Comunidades Tradicionais; pessoas com deficiência; beneficiárias de programas sociais; produtoras rurais; sobreviventes ou afetadas por crimes ambientais, desastres naturais ou eventos climáticos extremos; e integrantes de movimentos sociais anti-gordofobia e outros movimentos sociais afins.