Comunidades de Quilombos
São comunidades que têm trajetória histórica associada à noção de ancestralidade negra. O quilombo representa, assim, um território de autonomia, da transição da condição de escravizado para a de pessoa camponesa livre/agricultor ou agricultora familiar.
São formadas a partir de uma grande diversidade de processos relacionados ao regime escravocrata e pós-escravocrata. O sentimento de pertencimento está relacionado a práticas cotidianas de resistência que visam a manutenção de seus modos de vida, como dialetos, festas, alimentos, religião e organização social.
A partir dos anos de 1980, essas coletividades deixaram de ser vistas como resquício do passado, algo fadado ao desaparecimento, e passaram a ser vistas também como um modo de vida no presente.