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GERAÇÃO
ANEEL aprova revisão do projeto básico de quatro PCHs
Em despacho publicado nesta quarta-feira (15/1) no Diário Oficial da União, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprova a revisão dos projetos básicos de quatro Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), localizadas nos estados do Mato Grosso, Paraná e em Goiás. As usinas são as seguintes: PCH Entre Rios (MT), PCH Caratuva (PR), PCH Tucano M1(GO) e PCH Eng. Érico Bitencourt de Freitas (GO).
A otimização desses projetos possibilitará a participação das usinas no Leilão de Energia A-5, previsto para julho deste ano. Somadas, as potências instaladas dos empreendimentos são de 84,5 megawatts (MW). As mudanças visam aprimorar o uso do potencial hidroenergético dos empreendimentos, adaptando-os às condições ambientais, hidrológicas e regulatórias atuais, sem comprometer a geração de energia sustentável.
Abaixo, as usinas, com os respectivos ajustes:
PCH Entre Rios: Aproveitamento hidrelétrico no Mato Grosso, identificado no Estudo de Inventário do Rio das Mortes e seus afluentes, com 22,5 MW de potência instalada. Foram feitas atualizações hidrológicas que ajustaram a queda bruta e vazões disponíveis e aumento para previsão de retiradas de água para outros usos de demais atividades econômicas;
PCH Caratuva: Localizada no Rio Ribeira, no Paraná, teve sua potência revisada para 8 MW. As alterações incluíram a eliminação do reservatório e ajustes no nível de montante e jusante, devido à criação da Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre para proteção ambiental, destinada à conservação do macaco Brachyteles Arachnoides (Muriqui-do-sul);
PCH Tucano M1: Situada no Rio Verde, em Goiás, teve potência reduzida de 27 MW para 24MW, com modificações nas estruturas e elevação do nível de jusante. Essas mudanças foram necessárias para compatibilizar a usina com a sua Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRDH);
PCH Eng. Érico Bitencourt de Freitas: Localizada em Goiás. Inicialmente classificada como UHE, foi reenquadrada como PCH, com potência ajustada para 30MW. Alterações consideraram a redução de disponibilidade hídrica e otimização do projeto, priorizando eficiência operacional e atendimento às exigências ambientais.