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EQUIDADE
Mulheres ocupam 43% dos cargos de decisão no MIDR e fortalecem políticas de equidade
Comitê Permanente de Gênero, Raça e Diversidade do MIDR desenvolve políticas transversais de Direitos Humanos (Foto: Yasmin Fonseca/MIDR)
Brasília (DF) – O percentual de mulheres em cargos de decisão no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) chega a 43%. O dado foi apresentado nesta quinta-feira (23) como parte do diagnóstico realizado por uma consultoria externa, contratada para auxiliar o Comitê Permanente de Gênero, Raça e Diversidade do MIDR no desenvolvimento de políticas transversais de Direitos Humanos.
Entre inúmeros destaques, o documento menciona o curso de geleias e doces para mulheres do sertão de Pernambuco, realizado em 2023 pela Codevasf; o lançamento, em 2024, de um programa de microcrédito destinado a mulheres da região Centro-Oeste, promovido pela Sudeco; além de diversos esforços interministeriais, com ênfase na parceria com o Ministério da Saúde para prevenir problemas de saúde em mulheres decorrentes da falta de saneamento básico e moradias inadequadas.
“Buscamos ser multiplicadores das políticas de transversalidade em todas as áreas no ministério. Previsto para os primeiros meses de 2025, está o lançamento de um grande programa executivo de desenvolvimento para a Amazônia, posteriormente para o Nordeste e Centro-Oeste, que é o Desenvolve Amazônia. Enquanto estávamos na fase de debates, um dos aspectos que ponderamos foi o olhar para equidade, alinhado com diferentes parceiros públicos e privados”, afirmou a chefe de gabinete do MIDR, Marilene Nascimento.
Entre as inúmeras iniciativas representativas dentro das ações da pasta, Marilene destacou os kits higiênicos de qualidade para mulheres desabrigadas, via Defesa Civil Nacional; as portarias publicadas em 2024 para priorizar mulheres e jovens no programa Rotas de Integração Nacional; e o programa Água Doce, que dispõe de avaliação de impacto por recorte de gênero e raça.
“Em ações voltadas aos municípios, estamos trabalhando para abarcar marcadores inclusivos, que sejam estruturais – e assim, permanentes –, alinhados aos padrões internacionais de igualdade”, disse a chefe de gabinete.
Com o objetivo de conquistar o selo PNUD de Igualdade de Gênero e Raça até o final de 2026, a próxima etapa da consultoria vai trabalhar junto com o Comitê em recomendações e estratégias de consolidação das políticas inclusivas junto às políticas de integração e de desenvolvimento regional.
Comitê Permanente de Gênero, Raça e Diversidade
Alinhada à gestão federal, a criação do Comitê Permanente de Gênero, Raça e Diversidade foi uma das principais entregas do MIDR nos primeiros 100 dias de governo, em 2023.
Para 2025, o plano de ação do Comitê está dividido em três eixos: atividades formativas, cursos, eventos e campanhas; sistematização de dados, diagnósticos, planejamento e monitoramento de ações afirmativas; e estratégias pró-equidade e não discriminação, além de ações direcionadas às populações diretamente envolvidas nos projetos e programas da pasta.
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