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COP30
Waldez lança planos de governança e acesso à água
Um dos planos é voltado para as populações que mais sofrem com a instabilidade climática, como comunidades rurais, indígenas, quilombolas e ribeirinhas. (Foto: Sergio Moraes/COP30)
Brasília (DF) – No segundo dia da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), a delegação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) lançou dois planos de aceleração ligados à água no contexto da Agenda de Ação da conferência.
O Plano de Aceleração para Gestão da Água e Governança Participativa é baseado na experiência nacional de gestão descentralizada com diálogo e participação das comunidades locais e comitês de bacia. Baixe o plano na íntegra no fim da matéria.
O ministro Waldez Góes explicou que o objetivo do plano é fortalecer sistemas de governança hídrica capazes de prevenir conflitos, administrar riscos e construir resiliência climática. “É um modelo que pode ser adaptado e compartilhado globalmente, integrando informação, tecnologia e planejamento territorial”, disse.

- Ministro Waldez Góes destacou plano baseado na experiência nacional de gestão descentralizada com diálogo e participação das comunidades locais e comitês de bacia. (Foto: Divulgação/MIDR)
Acesso à água potável
O Plano de Aceleração de Acesso à Água Potável para Todos é voltado para as populações que mais sofrem com a instabilidade climática: comunidades rurais, indígenas, quilombolas, ribeirinhas e bairros urbanos periféricos. Baixe o plano na íntegra no fim da matéria.
O intuito do documento é promover soluções sustentáveis e de baixo custo, como dessalinização com gestão comunitária, captação de água de chuva, proteção de nascentes e revitalização das bacias hidrográficas.
“Esses planos nascem da experiência brasileira, mas são um convite para atuarmos juntos, com a participação ativa das iniciativas internacionais, para fazer chegar a água a quem mais precisa”, declarou o ministro.
Revitalização de bacias
Na última sexta-feira (7), o Governo Federal aprovou um conjunto integrado de investimentos que totalizam cerca de US$ 350 milhões a serem implementados até 2032 para fortalecer a revitalização de bacias hidrográficas e ampliar o acesso à água no País por meio do programa água doce, reforçando o compromisso com comunidades que historicamente enfrentam maior vulnerabilidade hídrica, como famílias ribeirinhas, quilombolas, indígenas e tradicionais no Semiárido, alcançando mais de 80 mil pessoas.
“São investimentos estruturantes que reafirmam o compromisso do Brasil com uma agenda de desenvolvimento sustentável, justiça climática e segurança hídrica para quem mais precisa”, concluiu Waldez Góes.
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