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Passagem do MIDR em evento da ONU enfatiza participação das mulheres em ações de impacto global
69ª sessão da Comissão sobre o Status da Mulher ocorreu na sede da ONU, em Nova York (Foto: Divulgação/MIDR)
Brasília (DF) - As contribuições significativas das mulheres na elaboração e adoção da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, em setembro de 1995, foram o tema da 69ª sessão da Comissão sobre o Status da Mulher, realizada na sede da ONU, em Nova York. Reforçando o compromisso com a valorização do trabalho feminino, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) participou do evento, que ocorreu de 10 a 21 de março, e apresentou painéis em diferentes momentos da programação.
O MIDR é um dos primeiros órgãos do governo federal (2023-2026) a criar um Comitê Permanente de Gênero, Raça e Diversidade, reforçando o compromisso com a equidade. Nesse contexto, o encontro em Nova York revisou a implementação da Plataforma de Ação de Pequim, analisando desafios atuais para a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, além de sua contribuição para a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.Presente na solenidade, a chefe de gabinete do MIDR, Marilene Nascimento, ressaltou que participar dessas atividades expande os horizontes para novas linhas de trabalho dentro do ministério. “Essa experiência nos trouxe uma gama de compromissos importantes para serem colocados em prática no âmbito do ministério. Trouxemos de lá alguns encaminhamentos que, ao longo deste ano, teremos que trabalhar intensamente. Esse é o primeiro passo de muitas conquistas que estão por vir”, afirmou Marilene. Ela destacou que um dos encaminhamentos será a construção de um guia com enfoque em gênero e raça nas situações de riscos e desastres.
Os painéis que contaram com a participação do MIDR tiveram os seguintes temas: “Mulheres na Linha de Frente da Resiliência Climática e Gestão de Riscos de Desastres”, em uma parceria com o Escritório da ONU para Redução do Risco de Desastres e Pacto Global ONU Rede Brasil; “Mulheres na Aliança Global contra a fome e a pobreza”; “Um futuro sustentável e equitativo: Justiça Climática e Empoderamento das Mulheres” e “Acelerando o progresso na PAB (Plataforma de Ação de Beijing) sobre mulheres e o ambiente através de uma transição justa centrada no cuidado”.
Emergência climática e o papel das mulheres
A chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade, Natalia Mori, observou que o tema da resiliência climática recebeu bastante destaque nas discussões, o que deixa clara a responsabilidade do MIDR, enquanto agente público, de responder a questão da emergência climática e o papel central das mulheres. "As mulheres são bastante afetadas por essas situações e são as que estão mais presente nos deslocamentos, bem como são as que mais morrem nessas situações. Por isso, e pelo papel de liderança que têm na comunidade, de defesa de seus territórios, elas precisam ser reconhecidas e ouvidas nos processos de decisão da gestão da política", alertou Natalia.
Ela também destacou que é preciso não retroceder nos avanços sobre interseccionalidade entre as mulheres, ou seja, a relação entre diferentes experiências e identidades das mulheres que influenciam a vivência e impactam suas vidas. "Reconhecer que nós mulheres somos diversas e que vivenciamos as desigualdades de formas distintas também. As mulheres negras, mulheres do campo, as mulheres quilombolas e indígenas", finalizou.
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