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Brasil reforça compromisso com equidade e resiliência climática em evento na ONU
Representantes do MIDR na programação da Conferência Mundial sobre Mulheres (Foto: Divulgação/ONU)
O painel desta quarta-feira foi “Mulheres na Linha de Frente da Resiliência Climática e Gestão de Riscos de Desastres”, em uma parceria do MIDR com o Escritório da ONU para Redução do Risco de Desastres (UNDRR) e Pacto Global ONU-Rede Brasil. O debate destacou a importância da liderança, do conhecimento e experiência das mulheres na redução de riscos e gestão de desastres. Também foi discutida a necessidade de integrar uma perspectiva de gênero em todas as etapas da gestão de desastres, conforme o Plano de Ação de Gênero (PAG) do Marco de Sendai.
“O painel foi marcado por considerações relevantes sobre a importância da produção de dados sobre desastres desagregados por gênero. É necessário ultrapassamos essa barreira de número apenas e implementarmos os objetivos e metas do Plano de Ação de Gênero para implementação do Marco de Sendai”, destacou Marilene Nascimento. “Para além de dados temos ainda um desafio, enquanto ministério, para implementação do objetivo 4 do PAG que é maior integração das mulheres aos mecanismos formais de redução de riscos e desastres. Um outro desafio é cuidar de quem cuida quando se fala em desastre”, acrescentou a chefe de Gabinete.
A Gerente de Projetos e Ponto Focal de Gênero do Escritório Regional das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres para as Américas e o Caribe, Aline Marsicano Figueiredo, foi uma das painelistas e compartilha o prazer em dialogar sobre um tema tão necessário. “Foi uma honra dialogar com tantas mulheres comprometidas com a integração da perspectiva de gênero na redução do risco de desastres e ouvir relatos profundamente impactantes de sua atuação na linha de frente da resposta e recuperação”, destacou.Conforme relata a especialista, a evidência é clara: as mulheres têm 14 vezes mais chances de morrer em desastres do que os homens, um reflexo das desigualdades estruturais que limitam seu acesso a recursos, informação e participação nos processos decisórios. “Além do setor público e da sociedade civil, o setor privado desempenha um papel estratégico na construção da resiliência, não apenas por ser diretamente impactado pelos desastres, mas também pelo seu potencial de contribuir para a mitigação de riscos e para o fortalecimento da capacidade de resposta das comunidades onde atua”, finalizou Aline.
O MIDR é um dos primeiros órgãos do governo federal (2023-2026) a criar um Comitê Permanente de Gênero, Raça e Diversidade. O encontro em Nova York, revisa a implementação da Plataforma de Ação de Pequim, analisando desafios atuais para a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, além de sua contribuição para a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. A participação do ministério se estenderá com a seguinte agenda:
Mulheres na Aliança Global contra a fome e a pobreza
A intenção do painel é aprofundar o debate sobre mulheres e meninas como beneficiárias e impulsionadoras de políticas para a erradicação da fome, combate à pobreza e desigualdades. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, também participará do painel, na abertura e encerramento do evento.
● Data: 13 de março de 2025
● Horário: 16h45 às 18h - horário local (Nova York)
● Local: Sala CR12, sede da ONU
● Transmissão: https://webtv.un.org/en
Um futuro sustentável e equitativo: Justiça Climática e Empoderamento das Mulheres
Participação MIDR na moderação da chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade, Natalia Mori.
● Data: 14 de março de 2025
● Horário: 19h às 21h - (Nova York)
● Local: ONU Mulheres - 220 East 42nd Street, Daily News Building
● Transmissão: https://webtv.un.org/en
Acelerando o progresso na PAB (Plataforma de Ação de Beijing) sobre mulheres e o ambiente através de uma transição justa centrada no cuidado
● Data: 17 de março de 2025
● Horário: 15h às 16h15
● Local: Sala de Conferências 12
● Transmissão: https://webtv.un.org/en
Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW)
Criado no âmbito do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), em 21 de junho de 1946, a Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW) é o principal fórum da ONU sobre os direitos das mulheres. Este ano, a 69ª Sessão traz como lema: “Vamos juntas por um mundo mais igualitário!”. A edição celebra os 30 anos da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, considerada o marco fundamental para o avanço dos direitos das mulheres.
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