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FUNDOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Parcerias com bancos internacionais fortalecem fundos regionais e projetos de infraestrutura
Fórum de debates realiza conferências sobre mobilidade, saneamento e gestão de resíduos sólidos, transição energética, infraestrutura social, financiamento, entre outros temas. (Foto: divulgação/GRI)
São Paulo (SP) — Para debater os rumos da infraestrutura e da transição energética no Brasil, o secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Eduardo Tavares, participou do Brazil GRI Infra and Energy 2025, em São Paulo.
O fórum de debates realiza conferências sobre variadas temáticas. Entre elas, concessões de rodovias, terminais portuários e ferrovias; integração multimodal; mobilidade; saneamento e gestão de resíduos sólidos; transição energética; infraestrutura social, e financiamento.
Integrante do painel Nova Lei de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Concessões, Tavares apresentou o projeto de parceria do MIDR com organismos multilaterais voltados para a captação de recursos para investimento nos Fundos de Desenvolvimento Regional.
O secretário explicou que as captações internacionais servirão para ampliar as fontes de financiamento disponíveis a concessionários e outros entes privados, por meio das linhas de crédito dos fundos de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), do Nordeste (FDNE) e do Centro-Oeste (FDCO).
“O projeto das captações têm enfoques importantes. A parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) viabilizará financiamentos para empreendimentos de saneamento básico e resíduos sólidos. O Banco Mundial, além do saneamento, investirá em irrigação. Para completar essa agenda de ampliação dos mecanismos de financiamento, o Banco Interamericano de Desenvolvimento terá como foco sustentabilidade e resiliência no setor de transportes e logística”, afirmou Tavares.
A iniciativa de fomento aos fundos regionais é relevante ao considerar o papel das concessões e PPPs para a promoção do desenvolvimento, impulsionando melhorias na prestação de serviços públicos, infraestrutura de qualidade e postos de trabalho.
Outra questão abordada na nova legislação de PPPs é a possibilidade de aporte de recursos públicos em favor do parceiro privado, na fase de investimento. Nesse sentido, o secretário citou o leilão do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor), iniciativa que arrecadou R$ 816,6 milhões para apoio às obras da Ferrovia Transnordestina.
“Essa é mais uma inovação que trabalhamos em paralelo para acelerar o desenvolvimento da infraestrutura no Brasil”, acrescentou Tavares.
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