Notícias
EQUIDADE
MIDR destaca a importância de políticas públicas para a dignidade das mulheres na menopausa
“A menopausa é um tema universal”, afirma representante do MIDR em debate na Câmara (Foto: Divulgação/MIDR)
Brasília (DF) - O impacto da menopausa na vida das mulheres e a necessidade de políticas públicas voltadas ao tema foram debatidos nesta quinta-feira (16) na Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados. A chefe de Gabinete do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Marilene Nascimento, representou a pasta e defendeu uma abordagem mais sensível e integrada para cuidar da saúde feminina em todas as fases da vida.
Durante sua participação, Marilene ressaltou a importância do tema para toda a sociedade brasileira, destacando que a menopausa é um fenômeno universal, que afeta não apenas mulheres, mas toda a família. “A menopausa, aliás, não é um tema de mulher. É um tema universal, por isso tem alguns homens aqui. Eu parabenizo já esses homens, porque vocês têm mães, têm irmãs, se não têm filhas”. Ela reforçou que o tema deve ser tratado com urgência e sensibilidade, enfatizando que muitas mulheres chegam ao consultório com o cotidiano distorcido por sintomas que afetam sua vida íntima e emocional.Em sua fala, ela também destacou a importância de reconhecer e cuidar da saúde das mulheres em todas as fases da vida, pontuando a necessidade de políticas públicas que promovam a dignidade e o bem-estar. A chefe de gabinete mencionou ainda a iniciativa do MIDR de criar uma rede de apoio às questões de equidade e diversidade, que visa integrar ações no âmbito do desenvolvimento regional e social. Segundo ela, “fazer parte da rede de equidade é compartilhar responsabilidades, porque o desenvolvimento do Brasil também se faz com o protagonismo feminino”.
Ela aproveitou a oportunidade para enaltecer a atuação da sociedade e de instituições como a Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Distrito Federal (SGOB), além de reafirmar o compromisso do MIDR com a promoção da saúde de forma integrada. Marilene defendeu a regulamentação de políticas específicas para a menopausa, ressaltando que a dignidade menstrual e da menopausa são direitos humanos essenciais. “Nós precisamos que isso seja efetivado e regulamentado, para que a política de cuidados inclua o olhar para a menopausa, evitando perpetuar iniquidades”, disse.
Ao final, Marilene lembrou do papel da união das mulheres na transformação social. “Quando nos unimos em bando, a gente faz a revolução e a transformação”. Ela finalizou convidando à colaboração entre os diferentes setores para ampliar as ações de saúde e bem-estar para todas as mulheres, reforçando que o Ministério da Integração reafirma seu compromisso com a promoção da equidade de gênero, idade e regional.
Rede Equidade
No ano passado, o MIDR formalizou sua adesão à Rede Equidade, iniciativa do Senado Federal que busca a cooperação e o compartilhamento de boas práticas nas áreas de equidade, diversidade e inclusão, com ênfase em gênero e raça. O grupo é composto por 11 instituições públicas federais, com o objetivo de promover ações conjuntas voltadas à inclusão e diversidade, com ênfase em gênero e raça. Estão incluídas nessa iniciativa, além do Senado Federal, a Câmara dos Deputados, a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM/SGB), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério Público do Trabalho (MPT), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O Acordo de Cooperação Técnica nº 2021/0235, que institui a Rede Equidade, foi assinado em 11 de março de 2022 e tem como objetivo fomentar iniciativas de inclusão e equidade entre órgãos públicos.
Outras Notícias:
Brasil reforça papel estratégico na agenda global da água durante Fórum da FAO em Roma
MIDR participa da Pré-COP e defende planejamento integrado para redução de riscos e adaptação climática
