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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Programa fortalece economia e serviços públicos em 39 municípios do Sudeste
Municípios da região Sudeste serão fortalecidos com iniciativa do MIDR (Foto: Divulgação/PMBE)
Brasília (DF) - Com o objetivo de diminuir a desigualdade entre os municípios de uma mesma região e descentralizar os vetores de desenvolvimento das grandes metrópoles, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR), lançou, em dezembro de 2024, o Programa Cidades Intermediadoras. Assim como nas demais regiões, todos os estados do Sudeste do país foram contemplados.
“O programa está chegando ao Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo visando a interiorização do processo de desenvolvimento, de modo que outras regiões, para além daquelas que são polarizadas pelas metrópoles, também sejam desenvolvidas”, explica a secretária da SDR, Adriana Melo.
Como explica a titular da pasta, mesmo que o Sudeste seja composto por algumas das cidades mais desenvolvidas do país, alguns espaços ainda requerem mais atenção. “Ainda que a região Sudeste seja a mais desenvolvida, existem porções dessa grande região que ainda carecem de um desenvolvimento regional mais equilibrado e mais inclusivo”, destacou Adriana.
Ao todo, 39 municípios farão parte do programa, são eles:
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Espírito Santo (9 municípios) |
Boa Esperança, Conceição da Barra, Jaguaré, Montanha, Mucurici, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo e São Mateus. |
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Minas Gerais (8 municípios) |
Araçuaí, Berilo, Coronel Murta, Francisco Badaró, Itinga, Jenipapo de Minas, José Gonçalves de Minas e Virgem da Lapa. |
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Rio de Janeiro (3 municípios) |
Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito e Silva Jardim. |
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São Paulo (19 municípios) |
Apiaí, Barão de Antonina, Barra do Chapéu, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Capão Bonito, Guapiara, Itaberá, Itaóca, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Itaporanga, Itararé, Nova Campina, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Taquarivaí. |
Antes de tirar o projeto do papel, foram realizado estudos, análises e ajustes dos elementos necessários para a sua composição, além do estabelecimento de critérios para escolha das Cidades Intermediadoras. “Entendemos que planejar o território significa pensar nas cidades enquanto núcleos estratégicos para o fortalecimento da base econômica, oferta de serviços de maior qualidade, retenção de capital humano e promoção do desenvolvimento nas áreas de sua influência”, argumenta a secretária Adriana.
O programa vai aumentar as oportunidades de trabalho e renda, melhorar o acesso a serviços públicos e fortalecer a infraestrutura econômica e urbana. Para isso, será feita uma coordenação entre políticas federais e ações dos estados e municípios. A iniciativa também busca implementar a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), promovendo redes de cidades conectadas, o que pode aliviar a pressão sobre os grandes centros urbanos.
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