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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Arte como ferramenta de Desenvolvimento Regional
Waldez Góes em visita ao Barracão do Maracatu (Foto: Márcio Pinheiro)
Brasilia (DF) - Com o objetivo de aproximar o diálogo do Governo Federal com o empresariado do Amapá, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Ministério da Cultura (MinC), realizaram, neste sábado (12), uma visita ao Centro de Educação Profissional em Música Walkíria Lima e ao Barracão de Fantasias e Alegorias da Escola de Samba Maracatú da Favela, em Macapá (AP).
O MIDR enxerga a economia criativa como um vetor de Desenvolvimento Regional e, junto com o MinC, busca destacar a importância do apoio empresarial para o fomento da cultura regional. “Estamos em um movimento forte. Todos sabemos o compromisso do presidente Lula com a cultura e nós temos uma bancada amapaense forte, disposta a disseminar e fortalecer a cultura do nosso estado”, disse o ministro Waldez Góes.
Em 2024, a região Norte captou mais de R$ 79 milhões via Lei Rouanet, representando um crescimento de 261% em relação a 2022. Outro exemplo, é que o estado e os 16 municípios do Amapá executaram mais de 96% dos recursos que receberam do Governo Federal via Lei Paulo Gustavo de Incentivo à Cultura. Foram R$ 31,89 milhões, entre R$ 23,15 milhões para o setor audiovisual e R$ 8,74 milhões para outras áreas, como música, dança, pintura, escultura e artes digitais. Foi o maior investimento no setor cultural da história do Brasil.
Para Waldez Góes, tais números refletem a necessidade de aproximar os produtores culturais de potenciais financiadores, com o governo atuando como intermediário. "A política pública existe para conectar quem empreende, quem trabalha e quem consome. É uma ‘tricotagem’, uma sinergia. Temos políticas públicas à disposição para apoiar a cultura, e o governo federal está aqui para facilitar esse diálogo", afirmou.
Impacto econômico e social
O ministro também reiterou que investir em projetos por meio da Lei Rouanet não só fortalece a identidade local, mas também gera impacto econômico e social para toda a região, ao passo que fortalece a economia do estado e atrai investimentos. "Independente de quem apoia e financia, a atividade cultural sendo realizada, ela tem repercussão onde todo mundo ganha. Ganha o fazedor cultural, ganha a sociedade que recebe o espetáculo, ganha o artista, a rede hoteleira, supermercados, restaurantes, enfim, existe uma capilaridade muito grande aqui", disse o ministro.
Representando o MinC na programação, o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural (Sefic), Henilton Menezes, afirmou a relevância da Lei Rouanet para o fomento cultural no País. "Estamos mostrando ao Brasil o potencial desta lei, que antes ficou engavetada e enfraquecida. Percorremos diversos estados para aumentar o diálogo sobre o mecanismo e evidenciar o quanto ele beneficia todo território nacional", narrou.
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