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Enem abre as portas da educação superior no Brasil
Bateria, guitarra, violão, baixo e teclado. Eduardo Máximo, 17 anos, tem uma orquestra de virtudes que o divide entre possíveis escolhas, como boa parte dos jovens. O presente, no entanto, diz que, em vez da música, as ciências sociais fazem o coração bater mais forte. “Eu tenho um professor que me inspira muito. Ele coloca vídeos para a gente assistir e eu acho interessante entender como funciona a sociedade”, contou. Morador de Taguatinga, Região Administrativa do Distrito Federal (DF), o estudante vislumbra, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a oportunidade de fazer a diferença.
Eduardo vai fazer as provas nos dias 5 e 12 de novembro – o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará o exame nas 27 unidades da Federação. “Eu acredito que seja a principal forma de chegar à universidade e estudar algo que eu gosto para fazer o bem a mim e à sociedade. Ano passado, foi bem legal ver o pessoal do terceiro ano, e que conseguiu, feliz. Eu fico na expectativa de conseguir também”, afirmou o jovem, que completa 18 anos em dezembro.
Oportunidade e igualdade – No caso de Eduardo, que cursou todo o ensino médio em escola pública, o Enem é de graça. “Foi bem tranquilo para pedir a isenção. Tudo é online. Então, fica mais fácil. Você consegue as informações rapidinho. Não precisar pagar é muito interessante para mim e para muitas pessoas que não têm condição de arcar com o valor. Como o Enem é muito importante, isso dá chance para todo mundo”, analisou o estudante.
- As inscrições do Enem 2023 estão abertas até as 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira, 16 de junho – o prazo também vale para os pedidos de atendimento especializado e tratamento por nome social no exame.
- Os concluintes do ensino médio (neste ano de 2023) que estudam em escola pública, público-alvo do Enem, podem solicitar a isenção da taxa no momento da inscrição.
Moradora do município de Esperantina (PI), Kawuany Oliveira, 17 anos, fez o Enem no ano de 2021 e, atualmente, cursa o terceiro semestre de pedagogia. “Era o curso que eu sempre quis e com o qual eu mais me identifico. Eu sempre tive vontade de ser professora, de ensinar”, contou a jovem, que além de estudar, dá aulas de reforço para crianças do 1º ano ao 9º ano do ensino fundamental.
Segundo Kawuany, o Enem abriu as portas da educação superior para ela. “Por conta dos meus pais não terem uma renda alta, a nota me ajudou a ter o desconto na faculdade”, compartilhou. “É uma boa oportunidade. Mesmo que você faça e não tenha uma nota boa, é importante seguir porque, em algum momento, você vai conseguir”, completou.
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Assessoria de Comunicação Social do Inep