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Em 2025, PREVBarcos alcançaram 115 mil pessoas em mais de 100 municípios
Unidade flutuante PREVBarco-AM III. Foto: Roneymar Alves.
Em 2025, as cinco unidades flutuantes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), conhecidas como PREVBarcos, atenderam mais de 115 mil pessoas em mais de 100 municípios da Região Norte do Brasil. Foram processados mais de 45,5 mil requerimentos de benefícios, além de mais de R$ 73 milhões injetados na economia local.
As embarcações percorrem regiões de difícil acesso e atendem comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas por ordem de chegada, sem necessidade de agendamento. Em geral, quando o direito é comprovado, o resultado sai na hora, e o segurado deixa o barco com a carta de concessão em mãos.
Cada embarcação conta com uma equipe de dez profissionais, incluindo técnicos do Seguro Social, peritos médicos federais e assistentes sociais. O barco funciona como uma agência completa, dispondo de salas de atendimento, consultório para perícia médica, conexão à internet e sistema próprio de energia. Entre os benefícios mais procurados estão salário-maternidade, pensão, aposentadoria rural e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A coordenadora regional dos PREVBarcos, Karynne Marques, destaca que a iniciativa resgata a essência do atendimento ao público: “Levamos atendimento humanizado a quem mais precisa da Previdência e não tem acesso aos serviços, principalmente, pela questão da distância. A chegada da unidade aos municípios representa cuidado, presença e respeito à população e aos povos originários”, explica.
Na avaliação do superintendente regional Norte/Centro-Oeste do INSS, Iracemo Coelho, essas unidades compõem uma das maiores políticas públicas do Governo Federal. “Fortalecer o PREVBarco e expandir o atendimento é uma diretriz de governo para levar dignidade e reconhecimento de direitos à população que tanto sofre com a falta de serviços básicos e atendimento de modo geral”, enfatizou.
Impacto real
Reneza Kanamari, indígena de 45 anos, é um exemplo do alcance do atendimento. Ela viajou de canoa de sua comunidade até o município de Atalaia do Norte, onde o PREVBarco estava atracado. “Fizemos a viagem pelo rio sem paradas, mas valeu a pena, porque conseguimos o BPC da minha filha. Fomos muito bem recebidos e acolhidos na embarcação”, contou, em sua língua originária, com o auxílio de um intérprete da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Ampliação do atendimento
Atualmente, o projeto conta com três embarcações em operação no Amazonas e duas no Pará. No mês passado, o INSS firmou contrato para a implantação do novo PREVBarco em Rondônia. O projeto vai beneficiar a população que vive às margens dos rios Mamoré e Guaporé, na região de fronteira com a Bolívia, abrangendo os municípios de Guajará-Mirim, Pimenteiras do Oeste e Costa Marques.
A embarcação prevista para Rondônia terá porte inferior ao dos barcos que atuam no Amazonas e no Pará, em razão das características locais de navegação, adequando-se a rios menos profundos e trajetos com muitas curvas.
Texto: ACS/DF
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