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Fila do INSS inicia trajetória de queda e recua quase 10% desde março
- Foto: Rafael Carvalho
Após alcançar 2,7 milhões de pedidos pendentes em março, o estoque caiu para 2,4 milhões em junho, uma redução de 9,8%, o que marca o início de uma nova fase no atendimento aos segurados.
Na prática, essa redução representa 264 mil requerimentos a menos aguardando análise em apenas quatro meses. A queda é resultado direto de ações coordenadas pela nova gestão do ministério da Previdência Social e do INSS desde o final de abril.
“Ao assumirmos, o estoque de pedidos represados era de 2,7 milhões de requerimentos. Conseguimos uma queda de praticamente 10%, isso só foi possível graças aos mutirões, ao empenho dos servidores com trabalho extra, ao esforço concentrado em diversas frentes”, destacou o presidente do INSS, Gilberto Waller.
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, também reforçou o compromisso do Governo Federal com a retomada da eficiência e a segurança no atendimento: “Estamos atuando para cumprir a determinação do presidente Lula: reduzir o tempo de espera no INSS e garantir que quem tem direito receba o mais rápido possível. Nossa meta é que o cidadão espere menos de 45 dias entre o pedido e o recebimento do benefício”.
Grupos de benefícios mostram avanços significativos
Entre os principais grupos de benefícios, as aposentadorias registraram a maior redução proporcional da fila: uma queda de 25% desde março, com 109 mil pedidos a menos aguardando análise. Já os benefícios por incapacidade, tradicionalmente mais complexos por envolverem etapas como a perícia médica, também apresentaram recuo de 9% no mesmo período (123 mil pedidos a menos).
Para enfrentar esse desafio, o Governo Federal adotou medidas estruturantes, como a realização do primeiro concurso público para médicos peritos em 15 anos, com a nomeação de 250 novos profissionais. Além disso, 300 analistas do INSS também foram convocados. A expectativa é que esses reforços contribuam para acelerar as análises dos pedidos nos próximos meses.
“A partir de agosto, esses profissionais reforçam o atendimento em todo o país. É um esforço coordenado para tornar o INSS mais ágil, mais humano e mais justo com quem mais precisa”, afirmou o ministro Wolney Queiroz. “Com isso, nossa expectativa é que a fila retorne a um patamar mais sustentável e regular”, acrescentou o presidente do INSS.
Tempo médio de concessão
O tempo médio de concessão dos benefícios, desconsiderando os dias em que o processo ficou parado por exigência com o segurado, variou dessa forma nos últimos meses:
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Março: 55 dias
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Abril: 51 dias
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Maio: 44 dias
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Junho: 51 dias
O aumento pontual em junho se deve à liberação de benefícios antigos que estavam parados por pendências e agora foram resolvidos. Esse movimento indica o destravamento de processos complexos ou antigos que exigiam ações específicas para serem concluídos.
Os dados completos de maio e junho estão publicados no Portal da Transparência, com acesso direto aqui pelo site oficial do INSS (gov.br/inss).
Ascom
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