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Países lusófonos assinam memorando para cooperação em Propriedade Industrial
Reunidos para a II Jornadas Lusófonas de Propriedade Industrial, representantes de nove países de Língua Portuguesa assinaram nesta quinta-feira, dia 11 de setembro, na sede do INPI, no Rio de Janeiro, um memorando de entendimento para cooperação em PI. O objetivo é fomentar o desenvolvimento econômico, tecnológico e socioambiental nos Estados participantes.
Entre as prioridades do acordo, podem ser destacadas as seguintes atividades: dinamizar o Portal da Propriedade Industrial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP); realizar ações de capacitação em PI; promover o intercâmbio de profissionais dos institutos nacionais e de boas práticas; desenvolver ações de disseminação, especialmente com foco em indicações geográficas, jovens e pequenas e médias empresas; apoiar a exportação; e trocar informações sobre combate à contrafação na CPLP, bem como avaliar a criação de um Grupo Anti-Contrafação Lusófono.
A assinatura do acordo marcou o encerramento desta edição das Jornadas Lusófonas, que reuniu, entre os dias 9 e 11 de setembro, participantes dos seguintes países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Saiba mais sobre o evento.
Uma língua, quatro continentes
Na ocasião, o presidente do INPI, Júlio César Moreira, destacou a importância do multilateralismo para o Brasil. Nesse sentido, frisou a necessidade de ampliar a cooperação entre os países lusófonos e trabalhar para que o Português seja considerado língua de trabalho nos organismos internacionais.
Por sua vez, a diretora sênior da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), Beatriz Amorim-Borher, ressaltou a amplitude do grupo, reunido sob o lema "um idioma, quatro continentes", e que agora passa a ter uma agenda de cooperação em PI.