Observatório de Tecnologias Verdes mostra dados sobre tecnologias sustentáveis

O INPI lançou nesta segunda-feira (4/11) o Observatório de Tecnologias Verdes durante a ExpoAmazônia Bio & TIC, em Manaus (AM). O evento é realizado em Manaus até o dia 6, com o tema "Vetores para o Desenvolvimento da Amazônia", reunindo nomes importantes nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), bioeconomia e biotecnologia. A servidora Irene von der Weid, do INPI apresentou o Observatório, que levanta dados sobre tecnologias ambientalmente sustentáveis a partir das informações contidas em documentos de patentes. 

A construção do Observatório de Tecnologias Verdes é parte do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado pelo INPI com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e o Instituto Federal do Amazonas (Ifam). O objetivo da iniciativa é subsidiar a elaboração de políticas públicas, auxiliar na avaliação setorial dos resultados da política industrial, e permitir melhor utilização dos recursos de fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica no Brasil. 

O Observatório foi mostrado no painel “Bioeconomia Amazônica”, que também promoveu o debate entre Júlio César Moreira, presidente do INPI; Frederico Aguiar, superintendente adjunto executivo da Suframa; Paulo Henrique Rocha Aride, pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do Ifam, e Marcio Gallo, coordenador de Finanças Verdes no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). 

Já no painel “Desenvolvimento de Cadeias Produtivas”, a chefe da unidade regional do INPI em Goiânia, Milene Dantas Cavalcante, abordou a relação entre tradição e inovação presente nas Indicações Geográficas (IGs) e como essas podem agregar valor à sociobiodiversidade da Amazônia. Ela também entregou o certificado de registro de IG referente a panelas de barro da região da Raposa (RR). Esta é a primeira IG do estado de Roraima. 

Uma das principais características do produto é sua resistência térmica, que pode alcançar até 1000 ºC, o que é possível graças ao conhecimento e ao saber fazer das artesãs, que passa de mãe para filha através dos anos, mostrando ser uma atividade essencialmente feminina.