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INPI divulga cenário econômico da PI no Brasil entre 2014 e 2024
Junto com o Boletim Mensal que apresenta as estatísticas de fevereiro, o INPI lançou, no dia 12 de março, a nota técnica "Cenário econômico da PI no Brasil - 2014-2024". O objetivo é analisar os aspectos econômicos envolvidos na dinâmica dos pedidos e das decisões dos serviços de propriedade intelectual realizados pelo INPI. O documento terá uma nova versão a cada ano.
Na última década, a nota técnica avaliou a dinâmica dos serviços e das decisões considerando quatro períodos: 2014-2016 (crise econômica), 2017-2019 (lenta estabilização), 2020-2021 (pandemia de COVID-19) e 2022-2024 (recuperação econômica).
Resultados por serviço
Na área de patentes, os pedidos tiveram uma queda média de 1,8% ao ano. O número de pedidos manteve trajetória de relativa estabilidade ao longo da década, com crescimento em áreas específicas, como biotecnologia, farmacêutica, química e tecnologia da informação e comunicação.
Em marcas, os pedidos tiveram um crescimento médio de 10% ao ano, que se explica, entre outros fatores, pelo crescimento do e-commerce e do setor de serviços.
Em desenhos industriais, que tiveram aumento médio de 0,7% ao ano, o resultado acompanhou a trajetória da economia, alavancado pelos setores de moda, móveis e eletrônicos.
Em programas de computador, a digitalização acelerada da economia e o crescimento de novas soluções tecnológicas e plataformas digitais impulsionaram os pedidos de proteção, que cresceram, em média, 13% ao ano.
Já em indicações geográficas, o Brasil apresentou crescimento notável durante a década, impulsionado pela percepção de seu valor não apenas como diferencial competitivo, mas também como forma de preservação da cultura local e de incentivo ao desenvolvimento regional.
Confira o Cenário econômico da PI no Brasil - 2014-2024 (pg. 10).