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Brasil está na 52ª posição no Índice Global de Inovação da OMPI
O Brasil ocupa a 52ª posição entre as 139 economias analisadas na edição 2025 do Índice Global de Inovação (IGI), lançado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) na última terça-feira, dia 16 de setembro. O País caiu duas posições em relação ao ano anterior, mas ainda está bem à frente do lugar ocupado há cinco anos, em 2020 (62ª posição).
Em 2025, as dez economias mais inovadoras do mundo são (nessa ordem): Suíça, Suécia, Estados Unidos, Coreia do Sul, Singapura, Reino Unido, Finlândia, Holanda, Dinamarca e China.
De acordo com o relatório divulgado pela OMPI, o Brasil "continua apresentando desempenho superior ao seu nível de desenvolvimento, ancorado por uma forte infraestrutura de pesquisa, investimento sustentado em P&D e sólidas capacidades de pesquisa acadêmica e corporativa".
A OMPI destaca ainda que o Brasil é a "única economia da América Latina e do Caribe com desempenho em inovação acima das expectativas para seu nível de desenvolvimento". Nesse contexto, a Organização aponta que o cluster de inovação de São Paulo permanece entre os 50 melhores do mundo.
Entre os indicadores avaliados pela OMPI, cabe ressaltar que o Brasil passou da 57ª para a 48ª posição entre 2024 e 2025 na área de "capital humano e pesquisa", com destaque para os avanços nos itens "educação" e "pesquisa e desenvolvimento" - nesse último, o País subiu dez posições e alcançou o 26ª lugar no ranking.
IBID em destaque
No Brasil, a metodologia do IGI foi adotada pelo INPI para criar, em 2024, o Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), considerado a "versão brasileira" do IGI e que teve sua segunda edição lançada no mês passado. O objetivo é retratar o cenário da inovação nas cinco regiões e nas 27 Unidades da Federação.
Consolidando-se como referência nacional e internacional, o IBID foi destacado pela OMPI na apresentação do IGI 2025 como exemplo no esforço de construção de índices subnacionais de inovação alinhados ao IGI.