Luiz Marinho prestigia iniciativas produtivas solidárias da agricultura familiar presentes na 5ª Feira Nacional da Reforma Agrária em São Paulo

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, visitou na manhã de sábado (10) a 5ª edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, no Parque da Água Branca, em São Paulo e ofereceu à população uma diversidade de alimentos e produtos de todas as regiões do país, além de discutir as questões políticas relativas ao movimento.

Luiz Marinho elogiou a realização do evento destacando a importância da produção dos empreendimentos para a economia. “É um prazer estar aqui prestigiando mais uma feira do MST, vim a todas, pois é importante ouvir as propostas inovadoras que são apresentadas aqui, a defesa da democracia, da soberania, da liberdade. Que os nossos produtores tenham liberdade de produzir. Sabemos das dificuldades que movimento enfrenta para produzir”, disse.

O ministro passou pelas diversas bancas, conversou com os produtores e parabenizou a todos por estarem apresentando ao povo de São Paulo aquilo que produzem, “ uma relação direta do produtor com o consumidor”, ressaltou.

A feira, segundo o ministro, é um debate prático do que a economia solidária pode oferecer por meio dos empreendimentos de agricultura familiar, cooperativas e pequenos negócios que agregam valor e geração de oportunidades. “Podemos agregar valor a essas iniciativas, não são coitados que precisa de favores, precisam de oportunidades e políticas públicas”, afirmou.

Luiz Marinho falou ainda de temas como a redução de jornada. “É preciso encarar esse debate com naturalidade, como uma necessidade da economia brasileira de melhorar o ambiente de trabalho. Um ambiente de trabalho saudável ajuda na saúde mental, na produtividade e na qualidade da produção. A discussão do fim da jornada 6x1 tem de ser discutida nesse contexto”, avaliou.

A Feira aconteceu até domingo (11), mostrando ao público os frutos da luta pela terra, a viabilidade do projeto de Reforma Agrária Popular, as iniciativas de enfrentamento da fome, do alto preço dos alimentos e defesa do meio ambiente.