Descrição das principais atividades que os trabalhadores desempenham num campo de produção de bens ou prestação de serviços correspondente a uma ocupação.
Perfil ocupacional é o ponto de referência para análise dos conhecimentos, habilidades e atitudes essenciais para o desempenho de uma ocupação.
São apresentadas versões síntese e detalhada de cada perfil ocupacional.
Conjunto de informações, fatos, teorias, práticas e princípios necessários para o exercício de uma ocupação ou para a obtenção de uma qualificação profissional.
Para efeito de estabelecer o nível de qualificação das ocupações do Grupo I (níveis 1 a 5), os conhecimentos foram detalhados, hierarquicamente, em domínios, áreas, campos e conhecimentos.
- 2 Domínios
- 23 Áreas
- 238 Campos
- 1.558 Conhecimentos
Com relação aos conhecimentos, o número acima apresentado cresce durante o processo de análise das ocupações, ampliando e diversificando a relação inicial.
Segue relação de áreas de conhecimento, por domínio.
Domínio: FORMAÇÃO GERAL E/OU TRANSVERSAL
Áreas de conhecimento:
- Ciências exatas e informática
- Ciências biológicas
- Ciências da saúde
- Ciências agrárias
- Ciências sociais aplicadas
- Ciências humanas
- Linguística, letras e artes
- Outras áreas dos domínios de formação geral e/ou transversal
Domínio: FORMAÇÃO ESPECÍFICA OU TÉCNICA-PROFISSIONAL
Áreas de conhecimento:
- Administração, gestão e negócios
- Processos de produção em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura
- Processos de produção industrial
- Processos de comércio
- Serviços da saúde e bem-estar
- Serviços da transportes, armazenagem e correios
- Turismo, hospedagem, alimentação, eventos, esporte e lazer
- Moda, estética, embelezamento e serviços às pessoas
- Saúde, cuidados e adestramento de animais domésticos
- Produção cultural, design e decoração
- Limpeza, conservação, portaria, vigilância, zeladoria e manutenção de edifícios e de áreas públicas
- Serviços de utilidade pública (telecomunicações, saneamento básico e energia)
- Serviços financeiros e afins
- Serviços educacionais, de desenvolvimento comunitário e defesa civil
- Outras áreas dos domínios técnico-profissionais
b. Para efeito de estabelecer o nível de qualificação das ocupações do Grupo II (níveis 6 a 8), os conhecimentos foram detalhados, hierarquicamente, em áreas, campos, conhecimentos e elementos de conhecimento.
- 9 Áreas
- 94 Campos
- 450 Conhecimentos
- 1.075 Elementos de conhecimento
Com relação aos conhecimentos e aos elementos de conhecimento, os números acima apresentados crescem durante o processo de análise das ocupações, ampliando e diversificando a relação inicial.
Segue relação de campos de conhecimento por área, clicando aqui.
Capacidade de aplicar conhecimentos e utilizar os recursos adquiridos para concluir tarefas e solucionar problemas.
As habilidades foram estruturadas hierarquicamente em:
- 3 Domínios
- 9 Categorias
- 84 Habilidades
Com relação às habilidades, o número acima apresentado cresce durante o processo de análise das ocupações, ampliando e diversificando a relação inicial.
Para garantir a padronização do uso de habilidades entre diversos classificadores, foram elaboradas definições, que podem ser conferidas acessando o documento clicando aqui.
Capacidade para desenvolver tarefas e resolver problemas com diferentes graus de autonomia e responsabilidade.
As atitudes foram estruturadas hierarquicamente em:
4 Categorias
22 Atitudes
Categoria: TRABALHO SOB SUPERVISÃO DIRETA
- Trabalho sob supervisão direta
- Trabalho sob supervisão direta, com alguma autonomia
Categoria: AUTONOMIA (AUSÊNCIA DE SUPERVISÃO DIRETA) NO PRÓPRIO TRABALHO
- Autonomia na execução das tarefas que lhe foram atribuídas
- Autonomia nos contextos de trabalho sem previsão de mudanças
- Autonomia em contextos de trabalho com previsão de mudanças
- Autonomia em atividades ou projetos técnicos complexos
- Autonomia em contextos de trabalho complexos, que podem exigir novas abordagens estratégicas.
- Autonomia no desenvolvimento de novas ideias ou de processos de vanguarda, incluindo pesquisa.
Categoria: TRABALHO SOB SUPERVISÃO DIRETA
- Autonomia na execução das tarefas que lhe foram atribuídas
- Autonomia nos contextos de trabalho sem previsão de mudanças
- Autonomia em contextos de trabalho com previsão de mudanças
- Autonomia em atividades ou projetos técnicos complexos
- Autonomia em contextos de trabalho complexos, que podem exigir novas abordagens estratégicas.
- Autonomia no desenvolvimento de novas ideias ou de processos de vanguarda, incluindo pesquisa.
Categoria: AVALIAÇÃO DE TRABALHO OU ATIVIDADE
- Avaliação do próprio desempenho, com alguma orientação
- Avaliação do próprio desempenho
- Avaliação do próprio desempenho, assumindo autodesenvolvimento
- Avaliação do desempenho dos outros trabalhadores
- Avaliação do desempenho dos outros trabalhadores, gerenciando o desenvolvimento profissional deles
- Avaliação do desempenho de setor de empresa ou de instituição
- Avaliação do desempenho de setor de empresa ou de instituição, gerenciando processos de melhoria
- Avaliação do desempenho de uma empresa ou instituição
A tabela de atitudes foi organizada a partir de descritores internacionais, além de pesquisas sobre motivação e responsabilidade em situação de trabalho. (5)
As variáveis profundidade, frequência e importância servem como referência para auxiliar a classificação das ocupações em cada um dos níveis de qualificação. No caso de Conhecimentos, as três são consideradas. Em Habilidades, são levadas em conta a frequência e a importância. Em Atitudes, assinala-se apenas a importância.
A seguir, apresenta-se o caso de Conhecimentos, por ser o mais completo. As considerações são válidas também para frequência e/ou importância em Habilidades e Atitudes.
Graus de profundidade, frequência do uso e importância em Conhecimentos
Para cada conhecimento considerado essencial, são feitas três questões:
Qual o grau de profundidade do conhecimento mobilizado?
Qual o grau de frequência do uso do conhecimento no dia a dia?
Qual o grau de importância do conhecimento para o desempenho da ocupação?
A profundidade, a frequência e a importância são medidas por escala de 5 (cinco) pontos:
1. muito(a) pequeno(a)
2. pequeno(a)
3. médio(a)
4. grande
5. muito grande
De modo geral, em conhecimentos do domínio formação geral e/ou transversal, o grau de profundidade tende a ser menor nas ocupações de níveis mais baixos de qualificação, gradativamente aumentando quanto maior o nível.
Como exemplo, pode-se citar que, no nível 1, normalmente é assinalado grau 1 ou 2 para Português, Informática, Matemática e outros conhecimentos similares. Espera–se que o profissional seja capaz de demonstrar possuir conhecimentos básicos, de muito pequena ou pequena profundidade.
Já em conhecimentos do domínio formação específica ou técnico-profissional, o grau de profundidade tende a ser maior nos saberes profissionais relacionados diretamente às atividades que desempenha. Assim, conhecimentos sobre técnicas, ferramentas, artefatos, utensílios e equipamentos e outros aspectos similares tendem a ter grau de profundidade maior que os conhecimentos de formação geral e/ou transversal.
Além de profundidade, são consideradas a frequência e a importância de cada conhecimento, na análise do nível de qualificação de uma ocupação. Um conhecimento, mesmo que profundo, terá sua influência relativizada se for esporádico (pequena frequência) e de pouca importância para desempenho da ocupação. Se a importância do conhecimento for grande, mesmo que esporádico, pode ser considerado relevante para a classificação da ocupação.