FAQ BRICS

O BRICS é um agrupamento de países com economias emergentes que buscam fortalecer a cooperação econômica, política e social. Os membros são Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Recentemente, novos países foram admitidos: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.

O lema é "Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança Mais Inclusiva e Sustentável". A ideia central é promover um desenvolvimento global mais inclusivo e sustentável, com foco na cooperação econômica e no enfrentamento das mudanças climáticas.

• O impacto da Indústria 4.0 e das mudanças tecnológicas no futuro do trabalho.
• Automação e Inteligência Artificial.
• Educação e desenvolvimento de habilidades para preparar a força de trabalho para a nova economia digital.
• Durante a pandemia de Covid-19, houve um foco especial no teletrabalho e na digitalização acelerada.

O Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil preside e coordena o Grupo de Trabalho sobre Emprego (EWG) do BRICS, liderando as discussões sobre políticas de emprego e trabalho entre os países membros.

O calendário das reuniões do Grupo de Trabalho sobre Emprego do BRICS em 2025 é o seguinte:

• 12 de fevereiro – 1ª Reunião do Grupo de Trabalho sobre Emprego (Brasília, Brasil)

• 27 e 28 de fevereiro – 2ª Reunião (virtual)
• 3 e 4 de abril – 3ª Reunião (virtual)
• 22 e 23 de abril – 4ª Reunião (presencial)
• 25 de abril – Reunião Ministerial sobre Emprego e Trabalho (presencial)

A reunião, que ocorrerá no dia 25 de abril de 2025, em Brasília (DF), tem como objetivo apresentar relatórios e estudos produzidos pela Rede de Institutos de Pesquisa do Trabalho do BRICS e construir uma Declaração Conjunta dos Ministros do Trabalho e Emprego com recomendações aos líderes do grupo.

O Brasil definiu duas grandes prioridades para o EWG em 2025:

• Inteligência Artificial e o Futuro do Trabalho
• Impactos das Mudanças Climáticas no Mundo do Trabalho e uma Transição Justa

A transformação digital está revolucionando o mercado de trabalho, impulsionando a automação e o surgimento de novas ocupações, como o trabalho em plataformas digitais. No entanto, a IA também pode gerar desafios, como a substituição de tarefas humanas, o aumento das desigualdades e a redução da renda dos trabalhadores.

• O impacto da IA e de sua versão generativa no mercado de trabalho.
• A promoção de indústrias emergentes que possam gerar novas oportunidades de emprego.
• O desenvolvimento de políticas de proteção social para trabalhadores deslocados, especialmente para grupos vulneráveis, como trabalhadores mais velhos e mulheres.
• O incentivo à cultura de aprendizagem contínua para que os trabalhadores possam atualizar suas habilidades.

As mudanças climáticas trazem riscos como a interrupção de infraestruturas, perda de empregos e aumento da vulnerabilidade econômica de diversos setores. No entanto, a transição para economias de baixo carbono também cria oportunidades para geração de empregos verdes, qualificação da força de trabalho e desenvolvimento inclusivo.

• Redução dos impactos específicos das mudanças climáticas e das políticas climáticas sobre o emprego.
• Desenvolvimento de políticas e estratégias para uma transição justa, que ofereça trabalho decente e sustentável.
• Envolvimento dos principais parceiros e promoção do diálogo social para criar empregos dignos.
• Integração das preocupações com saúde e segurança ocupacional nas políticas públicas para lidar com os impactos climáticos.