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Trabalho Infantil
Francisco Macena recebe representantes da Visão Mundial para tratar de parcerias no enfrentamento ao trabalho infantil
Foto: Arquivo MTE
O ministro em exercício do Trabalho e Emprego, Francisco Macena, recebeu nesta quinta-feira (12) o diretor de Relações Institucionais da Visão Mundial, Welinton Pereira, e o consultor da instituição Ariel de Castro Alves. A Visão Mundial é uma das maiores organizações humanitárias do mundo, com atuação em mais de 100 países, incluindo o Brasil, onde atende milhões de crianças, adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade.
Durante o encontro, foram discutidas possibilidades de parceria nas áreas de infância e juventude, com foco no enfrentamento ao trabalho infantil e na promoção da qualificação profissional para imigrantes e refugiados.
A Visão Mundial é uma das maiores organizações humanitárias globais, com atuação em mais de 100 países, incluindo o Brasil, onde está presente desde 1975. A instituição atende milhões de crianças, adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade, com foco na erradicação da violência e na promoção de uma vida mais digna e plena para meninos e meninas.
Para alcançar esse objetivo, desenvolve programas e projetos nas áreas de proteção, educação, geração de renda, incidência política e resposta a emergências. Sua atuação abrange desde pequenos povoados até grandes centros urbanos, sempre comprometida com a garantia da proteção integral e dos direitos de crianças e adolescentes. “Em todo o mundo, estamos em milhões de territórios, de pequenos povoados a grandes centros urbanos, trabalhando pela garantia da proteção e dos direitos de crianças e adolescentes”, explica Wellinton Pereira.
Combate ao Trabalho Infantil
Nesta semana, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou novos dados sobre o combate ao trabalho infantil no país. Entre 2023 e os primeiros quatro meses de 2025, a Inspeção do Trabalho afastou 6.372 crianças e adolescentes de situações de exploração laboral. Desse total, 86% dos casos envolviam as piores formas de trabalho infantil, caracterizadas por graves riscos à saúde, à segurança e ao desenvolvimento integral das vítimas.
Os dados também revelam um recorte preocupante por gênero: 74% das vítimas eram meninos, enquanto 26% eram meninas. A distribuição por faixa etária aponta um cenário alarmante: 791 crianças tinham até 13 anos — idade em que qualquer forma de trabalho é expressamente proibida por lei; 1.451 adolescentes tinham entre 14 e 15 anos; e 4.130 estavam na faixa de 16 a 17 anos, muitos deles envolvidos em atividades classificadas como perigosas ou prejudiciais.