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Conferência Nacional do Trabalho
II Conferência Nacional do Trabalho avança com mais de 370 propostas estaduais
Em 2025, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) conduziu um amplo processo de participação social por meio das etapas estaduais da II Conferência Nacional do Trabalho (II CNT), envolvendo milhares de representantes do governo, trabalhadores e empregadores nas 27 unidades da Federação. Concluído em dezembro, o ciclo permitiu que cada estado, com base no Documento-Base e em seus diagnósticos sobre trabalho decente, aprovasse propostas voltadas à geração de emprego, à negociação coletiva, à qualificação profissional, à proteção social, ao desenvolvimento sustentável, à igualdade de oportunidades e à transição justa.
As contribuições estaduais serão agora sistematizadas para subsidiar a etapa nacional da Conferência, prevista para 2026, fortalecendo a construção de uma agenda ampla, democrática e estratégica para o futuro do trabalho no Brasil.
O esforço conjunto resultou em mais de 370 propostas estaduais, apresentadas pelas 27 unidades da Federação, que servirão de base para a etapa nacional da II CNT, prevista para março de 2026. O objetivo é construir, de forma colaborativa, um plano nacional voltado ao trabalho decente, ao emprego digno, à inclusão produtiva, à qualificação profissional e à preparação do país para as transformações tecnológicas, digitais, ecológicas e demográficas que moldam o futuro do mundo do trabalho. As etapas estaduais reuniram mais de 2.800 delegados dos trabalhadores, empregadores e governo.
A II CNT reafirma, assim, seu papel como o maior espaço de diálogo social tripartite do país, demonstrando que políticas públicas sólidas se constroem com participação ampla, diversidade de vozes e compromisso federativo. A primeira edição da Conferência Nacional do Trabalho ocorreu há mais de uma década, em 2012.
Segundo o secretário de Relações do Trabalho e coordenador nacional da II CNT, Marcos Perioto, o balanço das etapas estaduais é amplamente positivo. “Para além das propostas apresentadas e do forte engajamento das bancadas de trabalhadores, empregadores e governo, o grande destaque é a retomada do diálogo social estruturado nos estados. Esse pode ser o principal legado dessa etapa estadual e distrital. É um processo que merece continuidade e que pode, inclusive, ser institucionalizado por meio da criação, a partir de 2026, de Conselhos Tripartites nas Superintendências Regionais do Trabalho, articulados ao Conselho Nacional do Trabalho”, afirmou.
Confira aqui mais informações sobre a etapa nacional da II CNT em 2026.