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INCLUSÃO DIGITAL
No Ceará, família estuda unida após doação de computadores do Ministério das Comunicações
Em um laboratório de informática criado pelo Ministério das Comunicações, em Fortaleza (CE), estuda uma família motivada e com expectativa de novas oportunidades no mercado de trabalho. O grupo cursa a formação de operador de computação no Instituto Vida Videira, local que recebeu 10 máquinas do programa Computadores para a Inclusão. As aulas contam também com a parceria do Senai.
As irmãs gêmeas Maria do Socorro e Maria Perpétua Nascimento, de 56 anos, e a sobrinha delas, Patrícia do Nascimento, de 37, têm em comum, além do laço sanguíneo, o desejo de aprender e buscar uma vida melhor por meio das novas tecnologias.
“O computador hoje, na vida do ser humano, é tudo, muito necessário. Na mesma hora que minha irmã falou do curso, eu fiz a minha matrícula. Veio quase toda a família estudar junta”, contou Maria do Socorro.
O Ministério das Comunicações tem como meta capacitar e incluir pessoas por meio de diversas ações e programas, com o objetivo de garantir o acesso à tecnologia e reduzir a exclusão digital no Brasil. E a família Nascimento percebe que o letramento digital abre uma janela de conhecimento para quem se dedica.
“É um aprendizado muito gratificante, principalmente quando a pessoa quer. Nunca é tarde para aprender. A pessoa pode ter 50, 60 anos — se ela for interessada, aprende”, destacou Maria Perpétua.
Ao conhecer a história da família Nascimento, o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, ressaltou que não basta levar equipamentos eletrônicos à população sem oferecer também letramento digital.
“Histórias como a dessa família, no Ceará, gratificam a gente. O conhecimento abre um leque de oportunidades, e o letramento digital possibilita o uso da tecnologia de forma mais consciente e segura para que todos tenham sua inclusão garantida”, afirmou o ministro.
Sobre o programa
O Computadores para a Inclusão é uma política pública do Ministério das Comunicações que leva acesso digital a comunidades carentes em todo o Brasil. O programa recondiciona computadores que não servem mais para bancos, órgãos públicos e tribunais, revitalizando-os em Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs) espalhados pelo país.
Após o recondicionamento, as máquinas são doadas para escolas públicas, associações, aldeias indígenas, áreas rurais, favelas e territórios quilombolas, como Pitanga dos Palmares. A iniciativa também capacita jovens e adultos em cursos de informática, promovendo inclusão digital e geração de oportunidades.
Além disso, o programa adota práticas sustentáveis, destinando corretamente os resíduos eletrônicos gerados no processo de recondicionamento.
Texto: ASCOM | Ministério das Comunicações • Mais informações: imprensa@mcom.gov.br | (61) 2027.6086 ou (61) 2027.6628