Colabore com a Anatel na definição dos requisitos de uso das estações 5G

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebe contribuições da sociedade em duas consultas públicas, a fim de estruturar as especificações técnicas e operacionais que serão utilizadas nas estações 5G. São elas que vão dar sustentação às altas taxas de transmissão de dados e baixa latência que o padrão oferece. O prazo para colaborar com a consulta fica aberto até o dia 24 de julho.

Com a Consulta Pública 29/2021, a Anatel pretende compor uma medida (ato) que estabelece os parâmetros e requisitos técnicos para o compartilhamento do espectro entre estações terrestres (que não se comunicam com satélites e operam na faixa de 3.300 MHz a 3.700 MHz) e terrenas (que se comunicam com satélites e operam na faixa de 3.700 MHz a 4.200 MHz). Com isso, a Agência quer garantir uma “convivência harmônica” para o uso do espectro de radiofrequências. Sem essa definição, a faixa de 3,5 GHz pode sofrer interferências entre os sistemas de radiofrequência.

A segunda Consulta Pública (30/2021) é direcionada para estabelecer – com as sugestões – os requisitos técnicos e operacionais para uso das estações terrestres de baixa potência, em redes privativas que operam na faixa de 3,7 GHz. As condições de compartilhamento do espectro precisarão observar os limites de operação especificados e as técnicas de engenharia para que também não haja interferência prejudiciais.

Leilão do 5G – A faixa de 3,5 GHz, cujos requisitos técnicos das estações são objeto da Consulta Pública 29, será licitada no leilão do 5G, promovido pela Anatel, com previsão para ocorrer em agosto. É o primeiro passo para que a tecnologia seja adotada e comercializada no país. O edital do leilão segue em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

As faixas de frequência das estações da Consulta Pública 30, apesar de não estarem incluídas na futura licitação de 5G, devem utilizar o padrão da quinta geração, denominado IMT 5G NR. A tecnologia 5G é o padrão mais recente para serviços móveis e a Anatel trabalha para promover sua implementação no Brasil de forma segura e sustentável.

Texto: ASCOM/Ministério das Comunicações com informações da Anatel

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