Hidrovia do Tapajós
Status do projeto

- Atualizado em 12/12/2024.
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Informações
(Estudos em elaboração)
Descrição da área
O rio Tapajós surge da confluência entre os rios Teles-Pires e Juruena. Ambos os corpos d’água estão estrategicamente localizados na interligação da região Centro-Oeste, maior produtora de grãos do Brasil, especificamente no estado do Mato Grosso, com o Arco Norte. Trata-se também de uma região com notório potencial hidrelétrico, ao lado de várias reservas indígenas e unidades de conservação do bioma amazônico. O rio Teles Pires, entretanto, possui empreendimentos hidrelétricos já em funcionamento, desprovido de sistemas de transposição de desníveis. Outros aproveitamentos do setor de energia também estão previstos para os rios Juruena e Tapajós. Nessa seara, a navegação comercial ocorre, atualmente, somente entre Itaituba/PA até a foz com o rio Amazonas, em Santarém/ PA, em um trecho de aproximadamente 250 quilômetros. Eventual expansão dessa hidrovia, no cenário atual, é relativamente improvável.
Mesmo com a baixa extensão para os padrões brasileiros, a hidrovia do Tapajós é estratégica para a transferência dos graneis sólidos vegetais oriundos principalmente do Mato Grosso e que seguem para transbordo em instalações portuárias aptas ao transporte marítimo em Santarém/PA, Santana/AP ou Barcarena/PA. Ao mesmo tempo, as projeções apontam para crescimento vigoroso para a hidrovia nos próximos anos, principalmente se ocorrer a duplicação da BR163 e caso se efetivem as obras da Ferrogrão.
Estudos preliminares realizados pelo DNIT demonstram potencial para viabilização desse trecho para navegações marítimas de cabotagem e longo curso, no caso de dragagem corretiva e de aprofundamento do canal. Nesse cenário, o fluxo poderá ser maior do que o planejado.

- Hidrovia do Tapajós
Para maiores informações, acesse o relatório técnico do Plano Geral de Outorgas Hidroviários, disponíveis neste link.