Patrimônio cultural ganha espaço em debate climático em Bonn, Alemanha

O Grupo de Amigos da Ação Climática Baseada na Cultura (GFCBCA) realiza, no dia 17 de junho, das 10h30 às 11h45 (horário local), o painel Soluções Climáticas Baseadas no Patrimônio Cultural (Cultural Heritage-based Climate Solutions). O evento integra a programação da 62ª sessão da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), no Centro Mundial de Conferências de Bonn, Alemanha.

A atividade reunirá especialistas brasileiros e internacionais para discutir como o patrimônio cultural pode inspirar soluções eficazes e adaptadas para a crise climática. 

Participam do painel Andrew Potts, diretor da Comunidade de Prática do Climate Heritage Network/ Icomos; Bruna da Rocha, professora adjunta em Arqueologia na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e vice-presidenta da Sociedade Brasileira de Arqueologia; Eric Kioko, professor sênior no Departamento de Geografia da Universidade de Bonn e da Universidade Kenyatta, no Quênia; Ernesto Ottone, diretor-geral adjunto para Cultura da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco); Marcele Oliveira, campeã de Juventude pelo Clima da Presidência da COP30; e Nikolas Bakirtzis, professor no Instituto de Chipre e pesquisador do Centro de Arqueologia e Cultura Starc.

A moderação será realizada por Mahnaz Fancy, co-presidente do GFCBCA e representante do Ministério da Cultura dos Emirados Árabes Unidos.

Grupo de Amigos da Ação Climática

O Ministério da Cultura (MinC) representa o governo brasileiro na co-presidência do Grupo de Amigos da Ação Climática Baseada na Cultura (GFCBCA), ao lado dos Emirados Árabes Unidos, no período de 2023 a 2026. Essa posição estratégica reflete o compromisso do Brasil em inserir a cultura como pilar das políticas globais de enfrentamento à crise climática. 

Por meio do MinC, o país tem atuado ativamente na articulação internacional do grupo, na construção de agendas comuns e na promoção de eventos multilaterais que valorizam o patrimônio cultural, os saberes tradicionais e as expressões artísticas como instrumentos para adaptação e mitigação das mudanças climáticas, fortalecendo o protagonismo do Brasil rumo à COP30.

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