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COMPUTADORES PARA INCLUSÃO
Inclusão digital transforma a vida de idosas no Recife com apoio do Ministério das Comunicações
Crédito: Divulgação/MCom
“A melhor coisa que me aconteceu foi aprender a mexer no celular, naqueles símbolos todos”, resume Edinalva Santos, de 64 anos, sobre a experiência vivida no curso de informática básica oferecido pelo programa Computadores para a Inclusão, do Ministério das Comunicações (MCom).
Assim como Edinalva, outras mulheres, com idades entre 50 e 86 anos, participaram da formação gratuita realizada no Instituto de Inovação e Economia Circular (IEC), em Recife (PE), onde funciona um dos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRC) vinculados ao programa. A cerimônia de formatura ocorreu no dia 9 de abril.
O curso tem como principal objetivo capacitar pessoas idosas no uso de ferramentas digitais, com foco no manuseio de aplicativos e nas funções básicas de smartphones. Além do aprendizado técnico, a qualificação também exerce um papel fundamental no fortalecimento da autoestima das participantes, que muitas vezes enfrentam barreiras no acesso ao mundo digital.
“A proposta é incluir a terceira idade no universo tecnológico de forma acolhedora e acessível, contribuindo para a redução das desigualdades digitais e incentivando a participação ativa na sociedade conectada”, disse Sávio França, coordenador do CRC Recife.
O coordenador-geral de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Gustavo André Lima, destacou a importância desse trabalho para o país: “Quando pensamos em conectividade significativa, é imprescindível avaliarmos os diferentes tipos de exclusão digital em que precisamos atuar. O Computadores para a Inclusão trabalha de forma incisiva no desenvolvimento das habilidades digitais dos idosos. É um público que exige processos formativos muito específicos, mas que nunca podemos tirar do nosso olhar cuidadoso. É sempre um compromisso de incluir a todos, sem deixar ninguém para trás”.
Além do aprendizado técnico, o curso também tem proporcionado momentos de convivência e fortalecimento da autoestima. “Eu mal sabia olhar o WhatsApp, chamar um Uber, fazer um Pix. Agora já consigo”, conta Edinalva, orgulhosa.
Rosângela Silva, de 64 anos, também celebra as conquistas: “Aprendi muita coisa sobre Instagram, WhatsApp… e, principalmente, me senti incluída. A gente percebe que faz parte do futuro”, disse.
Cláudia da Conceição Dantas, de 57 anos, destaca uma das descobertas que mais a impactou: “Eu nem sabia o que era pesquisar na lupa. Agora sei que ela serve para tudo! Até consigo usar a Play Store”.
Maria da Conceição Santana, de 65 anos, chegou ao curso sem nenhum conhecimento. “Eu era zero. Foi difícil no começo, mas aprendi muita coisa. Consegui!”, comemora. Já Maria das Graças Guimarães, de 69, confessa: “Eu achava que sabia muita coisa, mas não sabia nada. Aprendi muito sobre o Instagram”.
Aos 72 anos, Edilene Sena se mostra empolgada para continuar: “Foi maravilhoso. Aprendi a excluir contatos repetidos, pesquisar na lupa, colocar o nome do que quero. Se tiver outros cursos, eu quero fazer!”.
E, para Quitéria Bezerra, de 85 anos, a experiência foi reveladora: “Muita coisa eu não sabia. Aprendi tudo aqui”.
COMPUTADORES PARA INCLUSÃO
O programa Computadores para a Inclusão alia formação gratuita em tecnologia à sustentabilidade. Os cursos de informática, manutenção de computadores e celulares são oferecidos em centros que também recondicionam máquinas descartadas por órgãos públicos. Após o reparo, os equipamentos são doados a instituições e comunidades que mais precisam.
Além de estimular o acesso à tecnologia, a iniciativa promove capacitação profissional e inclusão social em diversos estados brasileiros.
Texto: ASCOM | Ministério das Comunicações • Mais informações: imprensa@mcom.gov.br | (61) 2027.6086 ou (61) 2027.6628