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VÍDEO NOVO
De resíduo à item de ensino: videocast debate inclusão digital nas escolas
Crédito: Luísa Amorim/MCom
Tecnologia abre portas! No novo episódio do videocast MConta➕, o Ministério das Comunicações apresenta um bate-papo sobre o impacto real do programa Computadores para Inclusão dentro do ambiente escolar. Para este diálogo construtivo, convidamos o coordenador-geral de Inclusão Digital, Gustavo André, e o diretor da Escola Municipal de Tempo Integral Antônio Farias de Mesquita, Jan Pierre Salles, que fica localizada em Luziânia (GO) e recentemente recebeu equipamentos recondicionados.
O programa Computadores para Inclusão vai além da simples entrega de máquinas. Ele opera em um ciclo sustentável dividido em três eixos fundamentais:
• Logística Reversa: Tratamento de equipamentos descartados pelo Governo Federal.
• Doação: Entrega de máquinas recondicionadas para escolas, bibliotecas e telecentros.
• Capacitação: Cursos para jovens e adultos em situação de vulnerabilidade.
Segundo Gustavo André, o foco é a conectividade com propósito. “Não é apenas entregar o hardware, mas garantir o letramento digital e o tratamento correto do resíduo eletroeletrônico”, destaca o coordenador.
Educação e Sustentabilidade
A consciência ambiental já faz parte do currículo na escola liderada por Jan Pierre. O diretor reforça a importância do descarte consciente: “Muitas máquinas contêm metais pesados que, se descartados incorretamente, entram na cadeia alimentar e prejudicam a saúde humana e o meio ambiente. Reutilizar é cuidar do futuro”, enfatiza.
Assista ao episódio na íntegra!
Computadores para Inclusão
O programa do Ministério das Comunicações tem como objetivo apoiar e viabilizar iniciativas de promoção da inclusão digital em todo o país. O projeto conta com Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), que são espaços físicos adaptados para recondicionar equipamentos eletroeletrônicos descartados por bancos e órgãos públicos.
Nesses locais, também são realizados cursos e oficinas que capacitam jovens, adultos e pessoas idosas em informática e manutenção de computadores e celulares, além de promover a conscientização sobre o descarte correto de resíduos eletrônicos.
Todos os equipamentos recondicionados são doados a escolas públicas, associações e entidades com relevantes programas sociais, além de aldeias indígenas, territórios rurais, comunidades quilombolas e ribeirinhas, bem como favelas brasileiras.
Cada estado possui ao menos um CRC. Ao longo do programa, quase 67 mil computadores já foram recuperados e doados a 1,3 mil municípios. Somente em 2025, foram destinados cerca de 11 mil equipamentos.