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3 DE JULHO
Pessoas que Conectam: Personalidades negras que transformam as Telecomunicações no país
Foto: Ascom/MCom
Nesta quinta-feira (3), é celebrado o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, data que reforça o compromisso com a promoção da igualdade racial e o enfrentamento ao racismo em todas as suas formas.
A Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério das Comunicações selecionou algumas das personalidades negras que impactam o setor de Telecomunicações para este especial. Veja quem são:
Sil Bahia
É codiretora executiva da organização sem fins lucrativos Olabi e atua para que a tecnologia e a inovação sejam caminhos para inclusão e transformação social. Seu trabalho está voltado para a construção de futuros mais diversos, para que diferentes saberes e experiências sejam reconhecidos e valorizados.
Mestre em Cultura e Territorialidades pela UFF, é pesquisadora associada do grupo de Arte e Inteligência Artificial da USP e colunista da Fast Company Brasil, onde escreve sobre tecnologia, inovação e equidade. Em 2023, recebeu o prêmio Destaques da Governança da Internet pelo Comitê Gestor da Internet (CGI) e, em 2022, foi reconhecida como uma das 100 pessoas inovadoras mais importantes do mundo pelo The Future Laboratory.
“Acredito na tecnologia como ferramenta para criação de futuros mais justos e plurais, é esse compromisso que me move”, diz Sil.
Vânia Neves
Ex-diretora global de Tecnologia na Vale, Vânia é fundadora da LÍDERNEGRA, um programa sem fins lucrativos de apoio ao desenvolvimento de mulheres negras para posições de liderança.
Formada em matemática pela Universidade Federal Fluminense, possui mestrado em Administração pela PUC-RJ, pós-graduação em Gerência de Telecomunicações pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e em Análise de Sistemas pela PUC-RJ.
Vânia também é palestrante TEDx, certificada em inovação pelo programa executivo da Singularity University, em cybersecurity playbook pelo MIT e em gerenciamento de projetos internacionais pela NASA.
Ademir de Alvarenga Oliveira
Líder técnico e gerente de engenharia do Google, Ademir é formado em ciência da computação pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e mestre na mesma matéria pela UFMG. Ademir chegou no Google em 2005, quando o Centro de Engenharia para a América Latina da empresa foi fundado em Belo Horizonte.
O engenheiro de software também é um dos líderes dos AfroGooglers, a rede de funcionários negros da gigante de tecnologia, e membro do Conselho de Diversidade no escritório brasileiro.
“Entendo que a verdadeira inovação do século 21 precisa ser inclusiva, promotora de equidade, justiça social e solidariedade”, diz Ademir.
Nina da Hora
É cientista da computação e ativista que trabalha para promover a equidade, a justiça e a inclusão em tecnologia e inteligência artificial. Em seu trabalho, que visa preencher a lacuna entre a academia, o governo e a sociedade civil em inteligência artificial e computação, ela define seus papéis como "hackerantiracista" e "cyberqueer" porque refletem seu compromisso com o combate ao racismo e à discriminação LGBTQ+ no mundo digital.
Nina já trabalhou como consultora para as Nações Unidas, o Tribunal Superior Eleitoral e a Presidência da República e como colunista sobre inteligência artificial e ética para publicações como MIT Technology Review Brasil e UOL Tilt.
Ainda, é fundadora do Instituto da Hora, que defende os direitos digitais das comunidades negras e indígenas do Brasil.
“Meu trabalho visa desafiar as narrativas predominantes dos grandes conglomerados de tecnologia, defendendo soluções tecnológicas mais equitativas e inclusivas”, diz.
Iniciativas que fazem a diferença
O Ministério das Comunicações desenvolve políticas públicas estratégicas que, ao promover inclusão digital, democratização da informação e fortalecimento da comunicação comunitária, contribuem diretamente para o enfrentamento do racismo estrutural no Brasil.
- Programa Computadores para Inclusão: doa equipamentos recondicionados priorizando territórios historicamente excluídos e ampliando o acesso a tecnologias com equidade racial.
- Apoio técnico e institucional às rádios comunitárias: dá visibilidade às narrativas negras e indígenas, promovendo o resgate de memórias ancestrais e combatendo estigmas por meio de conteúdos produzidos pelas próprias comunidades.
O MCom contribui para a construção de uma sociedade mais justa, plural e democrática, onde a inclusão digital é também uma ferramenta de equidade racial.
Informações dos perfis retiradas de powerlist.mundonegro.inf.br; forbes.com.br; e ninadahora.dev
Texto: ASCOM | Ministério das Comunicações • Mais informações: imprensa@mcom.gov.br | (61) 2027.6086 ou (61) 2027.6628



