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NOTA À IMPRENSA Nº 229
Falecimento do Embaixador Marcos Azambuja
O Ministério das Relações Exteriores recebeu, com grande pesar, a notícia do falecimento do Embaixador Marcos Castrioto de Azambuja, ocorrido hoje, no Rio de Janeiro.
Nascido no Rio de Janeiro em 9 de fevereiro de 1935, ingressou no Instituto Rio Branco em 1956. Serviu na Missão do Brasil em Nova York (1959-1963), na Embaixada do Brasil no México (1963-1966), na Embaixada em Londres (1969-1972) e na Embaixada em Buenos Aires (1972-1973). Em 1978, foi promovido a Ministro de Primeira Classe, tendo chefiado a Delegação do Brasil para Assuntos de Desarmamento e Direitos Humanos em Genebra (1989-1990) e as Embaixadas do Brasil na Argentina (1992-1997) e na França (1997-2003).
No Itamaraty, desempenhou, ainda, a função de Secretário-Geral (1990-1992), a segunda posição mais importante na hierarquia do Ministério. Também teve participação destacada em órgãos governamentais a exemplo da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), a Comissão Brasileira de Atividades Espaciais (COBAE) e o Conselho da Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH). Foi Coordenador da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio 92).
Marcos Azambuja conciliou sua carreira diplomática com intensa atividade como escritor e acadêmico, tendo integrado os quadros do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI).
Deixa viúva, Lilianne Chaves de Castro Magalhães, dois filhos e enteados, além de grande círculo de amigos e admiradores.
O Ministro das Relações Exteriores, Embaixador Mauro Vieira, e a Secretária-Geral das Relações Exteriores, Embaixadora Maria Laura da Rocha, em nome do Itamaraty, expressam à família e aos muitos amigos e amigas do Embaixador Marcos Castrioto de Azambuja as mais sentidas condolências.