Ir para o Conteúdo 1 Ir para a Página Inicial 2 Ir para o menu de Navegação 3 Ir para a Busca 4 Ir para o Mapa do site 5
Abrir menu principal de navegação
Ministério das Relações Exteriores
Termos mais buscados
  • imposto de renda
  • inss
  • assinatura
  • cnh social
  • enem
Termos mais buscados
  • imposto de renda
  • inss
  • assinatura
  • Composição
    • Organograma
    • Quem é Quem
    • Gabinete do Ministro das Relações Exteriores
    • Secretaria-Geral das Relações Exteriores
    • Secretaria de América Latina e Caribe
    • Secretaria de Europa e América do Norte
    • Secretaria de África e de Oriente Médio
    • Secretaria de Ásia e Pacífico
    • Secretaria de Assuntos Econômicos e Financeiros
    • Secretaria de Assuntos Multilaterais Políticos
    • Secretaria de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura
    • Secretaria de Comunidades Brasileiras e Assuntos Consulares e Jurídicos
    • Secretaria de Clima, Energia e Meio Ambiente
    • Secretaria de Gestão Administrativa
    • Escritórios de Representação no Brasil
      • Ererio - Rio de Janeiro
      • Eresul - Rio Grande do Sul
      • Erene - Região Nordeste
      • Eresp - São Paulo
      • Ereminas - Minas Gerais
      • Erebahia – Bahia
      • Erepar - Paraná
      • Erenor - Região Norte
  • Assuntos
    • Alta Representante para Temas de Gênero
      • Alta Representante para Temas de Gênero
      • Síntese de Atividades 2024
    • Atos internacionais
    • Cerimonial
      • Cerimonial
      • Embaixadas e Consulados estrangeiros no Brasil
      • Lista do Corpo Diplomático e Datas Nacionais
      • Organismos internacionais
      • Ordem de precedência dos chefes de missão acreditados junto ao Governo brasileiro
      • Privilégios e Imunidades
      • Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul
      • Ordem de Rio Branco
    • Ciência, Tecnologia e Inovação
      • Diplomacia da Inovação
      • Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação
      • Setores de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTECs)
      • Série de Mapeamentos de Ambientes Promotores de Inovação no Exterior
      • Série de Mapeamentos de Ambientes Promotores de Inovação no Brasil
      • Estudos de Mercado e de Tecnologias
      • Declarações, Atas e Documentos
      • Seleções e Chamadas Públicas
      • Boletim Diplomacia da Inovação
      • Hub da Diáspora Científica e Tecnológica Brasileira
    • Cooperação Internacional
      • Agência Brasileira de Cooperação
      • Cooperação educacional
      • Cooperação esportiva
      • Cooperação humanitária brasileira
      • Cooperação técnica
    • Cultura e Educação
      • Instituto Guimarães Rosa
      • O Brasil na UNESCO
      • Temas educacionais
      • Promoção da cultura brasileira
    • Defesa e Segurança Cibernética
      • Crimes cibernéticos
      • Segurança cibernética
    • Demarcação de Limites
    • Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
      • Desenvolvimento sustentável
      • Meio ambiente e mudança do clima
      • Mar, Antártida e espaço
    • Direitos Humanos e Temas Sociais
      • Direitos Humanos
      • Temas Humanitários
    • Embaixadas, consulados, missões
      • De outros países no Brasil
    • Energia
    • Instituto Rio Branco
    • Mecanismos Internacionais
      • Mecanismos de Integração Regional
      • Mecanismos Inter-Regionais
    • Palácio Itamaraty
      • Visitação pública ao Palácio Itamaraty
      • Patrimônio Artístico e Histórico
      • Eventos e exposições
      • Arquivo e documentação
      • Biblioteca Azeredo da Silveira
      • Visitação pública ao Instituto Rio Branco
      • Visitação pública ao Memorial das Comunicações do MRE
    • Assessoria de Participação Social e Diversidade
      • Sobre a Assessoria de Participação Social e Diversidade do MRE
      • Sistema de Promoção de Diversidade e Inclusão do MRE
      • Calendário de eventos
      • Plano de Ação do MRE para o Programa Federal de Ações Afirmativas
    • Paz e Segurança Internacionais
      • Desarmamento nuclear e não proliferação
      • Mulheres, Paz e Segurança
      • Organização das Nações Unidas
      • Tribunal Penal Internacional
    • Política Externa Comercial e Econômica
      • Agenda Financeira, Tributária e de Investimentos Internacional
      • Agenda de Negociações Externas
      • Barreiras ao Comércio
      • Comércio Internacional
      • Promoção comercial
      • O Brasil no G-20
      • Organizações Econômicas Internacionais
    • Portal Consular
      • Alertas e Notícias
      • Assistência Consular
      • Cartilhas
      • Documentos Emitidos no Exterior
      • Emergências no Exterior
      • Legalização e Apostilamento de Documentos
      • Links Úteis
      • Nacionalidade Brasileira
      • Perguntas Frequentes
      • Quem Contatar
      • Repartições Consulares do Brasil no exterior
      • Sistema e-consular
      • Vistos
      • Legislação
      • Comunidade Brasileira no Exterior - Estatísticas 2023
      • Alerta consular. Líbano.
      • Relatórios Consulares Anuais - Estimativa de brasileiros ano a ano
      • Guia do Retorno
      • Saída Fiscal Definitiva do Brasil
    • Relações bilaterais
      • África, Europa e Oriente Médio
      • Américas
      • Ásia, Pacífico e Rússia
      • Todos os países
  • Acesso à informação
    • Ações e Programas
    • Agenda de Autoridades
      • e-Agendas
      • Todas as Autoridades
      • Agendas Anteriores
    • Auditorias
      • Auditorias
      • Relatório de Gestão do MRE
    • Consultas Públicas
      • Em andamento
      • Encerradas
    • Convênios e transferências
    • Gestão e governança
      • Gestão no MRE
      • Governança
      • Trabalhe no Itamaraty
      • Comissão de Ética do Ministério das Relações Exteriores
    • Informações classificadas
      • Rol de informações ultrassecretas desclassificadas
      • Rol de informações ultrassecretas classificadas
      • Rol de informações secretas desclassificadas
      • Rol de informações secretas classificadas
      • Rol de informações reservadas desclassificadas
      • Rol de informações reservadas classificadas
    • Institucional
      • Apresentação
      • Organograma
      • Base Jurídica
      • Horário de funcionamento do MRE
    • Licitações e contratos
      • Publicação de Licitações
      • Licitações Finalizadas
      • Plano Anual de Contratações
      • Contratos da Agência Brasileira de Cooperação
      • Contratos do Cerimonial
      • Contratos do Instituto Rio Branco
      • Contratos do Departamento de Comunicações e Documentação
      • Contratos do Departamento do Serviço Exterior
      • Contratos da Divisão de Pagamentos
      • Contratos da Divisão de Logística e Infraestrutura
      • Contratos da Coordenação-Geral de Planejamento e Integração Consular
      • Contratos da Coordenação-Geral de Promoção Comercial
      • Contratos da Divisão de Infraestrutura
      • Contratos do Departamento de Tecnologia e Gestão da Informação
      • Presidência Brasileira do G20
    • Perguntas frequentes
      • O Itamaraty e as carreiras do Serviço Exterior
      • Assistência aos brasileiros no exterior
      • Tratados Internacionais
      • Outros assuntos
    • Plano de dados abertos
    • Plano de integração à plataforma de cidadania digital
    • Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC)
    • Proteção de Dados Pessoais
    • Receitas e despesas
    • Serviço de Informação ao Cidadão
      • SIC - Dúvidas Frequentes
    • Servidores e Empregados Terceirizados
    • Transparência e prestação de contas
      • Demonstrações Contábeis
      • Planejamento Institucional
      • Estrutura Organizacional do MRE e Dados de Contato
      • MRE - Execução Orçamentária e Financeira Detalhada – Despesas Discricionárias
      • Autoridade de Monitoramento e SIC
      • Links para Relatórios de Fiscalização
      • Licitações
      • Ações de Supervisão, Controle e Correição
      • Eleições 2022 - Termo de Execução Descentralizada
      • Termo de Execução Descentralizada MRE-MAPA
      • Programa de Gestão e Desempenho (PGD)
  • Centrais de conteúdo
    • Publicações
      • Discursos, artigos e entrevistas
      • Declarações e outros documentos
      • Resenhas de Política Exterior do Brasil
      • Manual de redação oficial e diplomática do Itamaraty
      • Promoção da cultura brasileira
      • Biblioteca Digital da FUNAG
      • Balanço de Política Externa 2003 | 2010
      • Chamada de Parcerias 2025: Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre a Mudança do Clima
    • Redes sociais
      • Facebook
      • Flickr
      • Instagram
      • X - Português
      • Youtube
      • X - Inglês
      • X - Espanhol
      • LinkedIn
      • Bluesky
    • Redes sociais das representações brasileiras
    • Fotos oficiais, marca do Governo Federal e assinaturas conjuntas
    • Arquivo defeso eleitoral 2022
  • Canais de atendimento
    • Perguntas Frequentes
    • Fale conosco
    • Ouvidoria do Serviço Exterior
    • Imprensa
      • Área de Imprensa
      • Notas à Imprensa
      • Aviso às Redações
      • Credenciamento de profissionais de imprensa
      • Assessoria Especial de Comunicação Social
      • Contatos para imprensa
    • Protocolo
    • Encarregado pelo tratamento de dados pessoais
  • GOV.BR
    • Serviços
      • Buscar serviços por
        • Categorias
        • Órgãos
        • Estados
      • Serviços por público alvo
        • Cidadãos
        • Empresas
        • Órgãos e Entidades Públicas
        • Demais segmentos (ONGs, organizações sociais, etc)
        • Servidor Público
    • Temas em Destaque
      • Orçamento Nacional
      • Redes de Atendimento do Governo Federal
      • Proteção de Dados Pessoais
      • Serviços para Imigrantes
      • Política e Orçamento Educacionais
      • Educação Profissional e Tecnológica
      • Educação Profissional para Jovens e Adultos
      • Trabalho e Emprego
      • Serviços para Pessoas com Deficiência
      • Combate à Discriminação Racial
      • Política de Proteção Social
      • Política para Mulheres
      • Saúde Reprodutiva da Mulher
      • Cuidados na Primeira Infância
      • Habitação Popular
      • Controle de Poluição e Resíduos Sólidos
    • Notícias
      • Serviços para o cidadão
      • Saúde
      • Agricultura e Pecuária
      • Cidadania e Assistência Social
      • Ciência e Tecnologia
      • Comunicação
      • Cultura e Esporte
      • Economia e Gestão Pública
      • Educação e Pesquisa
      • Energia
      • Forças Armadas e Defesa Civil
      • Infraestrutura
      • Justiça e Segurança
      • Meio Ambiente
      • Trabalho e Previdência
      • Turismo
    • Galeria de Aplicativos
    • Acompanhe o Planalto
    • Navegação
      • Acessibilidade
      • Mapa do Site
      • Termo de Uso e Aviso de Privacidade
    • Consultar minhas solicitações
    • Órgãos do Governo
    • Por dentro do Gov.br
      • Dúvidas Frequentes em relação ao Portal gov.br
      • Dúvidas Frequentes da conta gov.br
      • Ajuda para Navegar o Portal
      • Conheça os elementos do Portal
      • Política de e-participação
      • Termos de Uso
      • Governo Digital
      • Guia de Edição de Serviços do Portal Gov.br
    • Canais do Executivo Federal
    • Dados do Governo Federal
      • Dados Abertos
      • Painel Estatístico de Pessoal
      • Painel de Compras do Governo Federal
      • Acesso à Informação
    • Empresas e Negócios
Links Úteis
  • Galeria de Aplicativos
  • Participe
  • Galeria de Aplicativos
  • Participe
Você está aqui: Página Inicial Canais de atendimento Imprensa Notas à Imprensa Comunicado Conjunto da Cúpula Brasil–Caribe
Info

Notícias

NOTA À IMPRENSA Nº 263

Comunicado Conjunto da Cúpula Brasil–Caribe

Compartilhe por Facebook Compartilhe por Twitter Compartilhe por LinkedIn Compartilhe por WhatsApp link para Copiar para área de transferência
Publicado em 13/06/2025 17h35

Comunicado Conjunto adotado por ocasião da Cúpula Brasil-Caribe, realizada em Brasília, em 13 de junho de 2025

1. Nós, os líderes do Brasil e países do Caribe, reunimo-nos em Brasília, em 13 de junho de 2025, para tratar de temas de interesse comum e fortalecer os canais de diálogo e de cooperação mutuamente benéfica. A participação expressiva de Chefes de Estado e de Governo, altas autoridades e dirigentes de organizações regionais ilustra a importância atribuída pelos participantes à Cúpula Brasil-Caribe.

2. A Cúpula ofereceu plataforma de diálogo sobre temas globais e regionais, facilitando o incremento da atuação coordenada em organizações internacionais e promovendo a integração regional. Acima de tudo, representou oportunidade para o fortalecimento da cooperação entre o Brasil e países do Caribe.

3. Nesse sentido, reafirmamos nosso compromisso com o fortalecimento da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) como principal mecanismo de consulta política que reúne todos os países da região. Estamos determinados a avançar no processo de integração regional, promovendo a unidade e a diversidade de nossos povos, com o objetivo de fortalecer a América Latina e Caribe como uma comunidade de nações soberanas. Comprometemo-nos a construir consensos em torno de temas de interesse comum, contribuindo para o bem-estar e o desenvolvimento sustentável da região, e para a manutenção da América Latina e Caribe como Zona de Paz.

4. Enfatizamos o papel crucial das instituições financeiras regionais, como o Banco de Desenvolvimento do Caribe, o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento na promoção da integração por meio de diversos projetos e programas em uma ampla gama de setores.

5. A Cúpula Brasil-Caribe ocorreu em um momento geopolítico complexo e possibilitou discussões frutíferas sobre segurança alimentar e nutricional, incluindo gestão de recursos hídricos; mudança do clima; transição energética; gestão de risco de desastres; e conectividade; entre outras questões prementes.

Segurança alimentar e nutricional, incluindo gestão de recursos hídricos

6. Expressamos nosso compromisso de aprofundar a cooperação em segurança alimentar e nutricional, incluindo gestão de recursos hídricos, com base na solidariedade, no aprendizado mútuo, nas experiências compartilhadas e nos princípios da cooperação Sul-Sul e trilateral.

7. Ressaltamos a necessidade de promover maior segurança alimentar e nutricional por meio da diversificação dos fornecedores de produtos agrícolas e da oferta de alimentos a preços acessíveis para nossas populações. Nesse sentido, concordamos em adotar medidas para resguardar o acesso a mercados para parceiros comerciais importantes, preservando os princípios do comércio livre e justo.

8. Reconhecemos o papel fundamental desempenhado por pescadores, pequenos produtores e agricultores familiares – em especial mulheres e jovens rurais – na garantia da segurança alimentar e nutricional global, e ressaltamos a necessidade de transformar os sistemas agroalimentares para que se tornem mais resilientes, socialmente inclusivos e sustentáveis, promovendo, ao mesmo tempo, a conservação e o uso sustentável da biodiversidade.

9. Destacamos o papel essencial da pesca e da aquicultura sustentáveis na promoção da segurança alimentar e nutricional no Brasil e nos países do Caribe, ao mesmo tempo em que sustentam os meios de subsistência de milhões de pessoas. Reconhecemos os sistemas alimentares aquáticos como motores do crescimento inclusivo, da resiliência climática e da redução da pobreza, e expressamos nosso compromisso em fortalecer a sustentabilidade e maximizar a contribuição da pesca e da aquicultura para o emprego, a diversificação econômica e a restauração dos ecossistemas.

10. Reafirmamos a importância de atuarmos conjuntamente para promover a segurança alimentar e nutricional em nossas regiões, inclusive por meio de mecanismos como a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a Agenda de Sistemas Agroalimentares da CARICOM, assim como para alcançar resultados concretos e mensuráveis. Isso inclui esforços para ampliar o acesso a financiamento para o desenvolvimento e fortalecer a cooperação em áreas como programas de transferência de renda, alimentação escolar, gestão de recursos hídricos, entre outras.

11. Reconhecemos a convergência de prioridades entre o Plano de Segurança Alimentar, Nutricional e Erradicação da Fome CELAC 2030 e os mecanismos anteriormente mencionados, e enfatizamos a necessidade, quando apropriado, de promover sinergias entre essas iniciativas, de modo a contribuir para a implementação de políticas eficazes na região, com vistas a reverter retrocessos recentes e acelerar o progresso rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em particular o ODS 1 (erradicação da pobreza) e o ODS 2 (fome zero).

12. Reconhecemos o potencial da Rede de Alimentação Escolar Sustentável para aprimorar programas e políticas de alimentação escolar na região, fortalecer sistemas alimentares sustentáveis, combater a insegurança alimentar e promover o desenvolvimento humano. Países do Caribe que ainda não se associaram à Rede são encorajados a fazê-lo.

13. Conclamamos por uma colaboração ampliada na expansão de programas institucionais de compras públicas de alimentos, iniciativas nacionais de alimentação escolar, apoio técnico às atividades de pesca e aquicultura sustentáveis, bem como políticas públicas de fomento à pequena produção, à agricultura familiar e ao desenvolvimento do meio rural.

14. Incentivamos maiores investimentos nos esforços de integração regional, especialmente em infraestrutura para produção de alimentos, reservas alimentares, processamento e distribuição, bem como em acesso equitativo a financiamento climático, tecnologias e programas de capacitação.

15. Encorajamos esforços ampliados para fortalecer a capacidade de armazenagem de alimentos da região, como forma de reduzir a vulnerabilidade a choques externos. Encorajamos, ainda, maior vontade política e aumento do financiamento para apoiar essas iniciativas, que estão em estreita consonância com o Marco Estratégico da FAO 2022–2031.

16. Também encorajamos a cooperação entre o Brasil e países do Caribe em iniciativas na área de gestão sustentável de recursos hídricos, inclusive por meio da troca de boas práticas, levando em consideração as legislações e os contextos nacionais. Reconhecemos, igualmente, a importância da cooperação entre o Brasil e países caribenhos no que se refere à modernização das políticas de gestão de recursos hídricos, com vistas a enfrentar de maneira eficaz os desafios atuais do setor, recordando que a água é essencial para o cumprimento da Agenda 2030. Estamos abertos a promover ações relacionadas ao ODS 6, em especial em projetos voltados à água potável e ao saneamento.

Mudança do clima

17. Reconhecemos que a mudança do clima representa um dos maiores desafios de nosso tempo e deve ser enfrentada como prioridade. Conclamamos a comunidade internacional a unir esforços para combater o aquecimento global e assegurar a proteção de todos os ecossistemas, incluindo oceanos e mares.

18. Reafirmamos nosso compromisso com o multilateralismo e com o fortalecimento, aprofundamento e diversificação dos esforços coordenados para uma governança global mais eficaz, com vistas à implementação dos princípios e objetivos consagrados na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), seu Protocolo de Quioto e Acordo de Paris.

19. Comprometemo-nos a acelerar a ação climática nesta década crítica, com base na melhor ciência disponível, refletindo a equidade e o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, e das respectivas capacidades, à luz das diferentes circunstâncias nacionais e no contexto do desenvolvimento sustentável e dos esforços para erradicação da pobreza.

20. Reafirmamos, ainda, o compromisso com a “Missão 1.5”, visando fortalecer significativamente a cooperação internacional e o ambiente propício internacional para intensificar ações e implementar medidas ao longo desta década crítica, mantendo ao nosso alcance a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais.

21. Reconhecemos as necessidades específicas e as circunstâncias especiais dos países em desenvolvimento Partes, em especial daqueles particularmente vulneráveis aos efeitos adversos da mudança do climá, como os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS) da região, conforme previsto na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e no Acordo de Paris.

22. Enfatizamos que o financiamento, o fortalecimento de capacidades, a transferência de tecnologia e a inovação são elementos fundamentais para viabilizar a ação climática, e sublinhamos a importância da entrega urgente dos meios de implementação pelos países desenvolvidos aos países em desenvolvimento Partes, reafirmando apoio à orientação das Presidências da COP29 e da COP30, em consulta com as Partes, no âmbito do “Mapa do Caminho Baku-Belém para 1,3 trilhão”, com vistas à ampliação do financiamento climático necessário aos países em desenvolvimento.

23. Comprometemo-nos a contribuir para a criação e oferta de um amplo leque de opções de financiamento que acelerem os investimentos públicos e privados, por meio, entre outros, de pagamentos por resultados, financiamentos concessionais, bem como do fortalecimento da cooperação por meio de mercados de carbono íntegros, conforme apropriado, em consonância com os acordos multilaterais e com as diferentes prioridades e circunstâncias nacionais. Nesse contexto, aguardamos com expectativa o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, um incentivo inovador e de grande escala para que países em desenvolvimento conservem e restaurem suas florestas tropicais.

24. Reconhecemos o potencial de um projeto de cooperação técnica voltado à mitigação das mudanças climáticas, no âmbito dos programas de cooperação trilateral Sul-Sul do Brasil, para atender a uma demanda específica dos países do Caribe. O projeto visa adaptar, para os países caribenhos, a plataforma Brazil Data Cube, com o objetivo de gerar cubos de dados de imagens de sensoriamento remoto, possibilitando a análise de séries temporais de imagens para o monitoramento da intrusão oceânica em áreas costeiras e próximas ao litoral, com o uso de inteligência artificial. A expertise técnica será fornecida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Transição energética

25. Reconhecemos a necessidade urgente de promover transições energéticas limpas, sustentáveis, justas, acessíveis e inclusivas, por meio de múltiplos caminhos, considerando as diferentes circunstâncias nacionais, com vistas a contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, bem como para a meta de emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até meados do século, de forma justa, ordenada e equitativa, e no contexto do desenvolvimento sustentável e dos esforços para erradicação da pobreza, levando em conta as decisões pertinentes, incluindo o resultado do Balanço Global da COP28.

26. Recordamos a importância da segurança energética e a necessidade de ampliar o acesso à energia e sua acessibilidade para nossas populações, especialmente as mais vulneráveis, como os SIDS.

27. Destacamos a necessidade de catalisar e ampliar os investimentos e a provisão de recursos provenientes de múltiplas fontes e canais financeiros para preencher a lacuna de financiamento para as transições energéticas, e reafirmamos que os países em desenvolvimento devem ser apoiados em seus processos de transição, em conformidade com as disposições pertinentes da UNFCCC.

28. Reconhecemos o papel importante do planejamento energético doméstico, da capacitação, das estratégias e marcos políticos, bem como da cooperação entre os diferentes níveis de governo, na criação de ambientes propícios à atração de financiamento para as transições energéticas. Nesse contexto, tomamos nota da criação da Coalizão Global para o Planejamento Energético, cuja primeira cúpula ocorreu no início deste mês no Rio de Janeiro, e de seu objetivo de apoiar as capacidades nacionais de planejamento energético.

29. Destacamos o papel crucial de abordagens tecnologicamente neutras, integradas e inclusivas para desenvolver e empregar uma variedade de fontes de energia de baixa emissão, combustíveis e tecnologias sustentáveis, inclusive para redução e remoção, gestão de carbono, redução de emissões, com o objetivo de gerar escala e mercados globais que acelerem as transições energéticas, especialmente em setores de difícil descarbonização. Encorajamos, conforme apropriado, o uso de metodologias e padrões mutuamente reconhecidos para a avaliação das emissões de gases de efeito estufa. Enfatizamos também a importância do financiamento e da facilitação da transferência dessas tecnologias para países em desenvolvimento.

Gestão de riscos de desastres

30. Comprometemo-nos a ampliar a cooperação em gestão abrangente de riscos de desastres, incluindo desastres relacionados a incêndios, por meio do intercâmbio de conhecimentos, tecnologias e recursos, bem como do desenvolvimento de sistemas de alerta precoce, com o objetivo de aumentar a resiliência das comunidades, garantir a proteção do meio ambiente e assegurar a segurança das populações.

31. Ressaltamos a importância da cooperação regional na gestão de riscos de desastres, com ênfase especial nos SIDS do Caribe, que sofrem a maior proporção dos impactos da crise climática, coordenando convergências existentes entre diferentes organizações regionais e sub-regionais, incluindo a Agência Caribenha de Gestão de Emergências por Desastres (CDEMA), em esforço para aproveitar o potencial de cada uma. Do mesmo modo, expressamos nossa disposição de trabalhar em conjunto para promover a gestão de riscos de desastres em escala regional.

32. Destacamos a importância do Fundo da CELAC para Adaptação Climática e Resposta Abrangente a Desastres Naturais (FACRID), tendo em vista os graves impactos da mudança do clima e seus efeitos, com o objetivo de viabilizar a implementação de projetos voltados à prevenção e à resposta a desastres na região.

Conectividade

33. Expressamos interesse em fortalecer as parcerias existentes e explorar novas oportunidades com vistas a uma cooperação abrangente e a uma parceria econômica mais estreita, de modo a facilitar o comércio, o turismo, os investimentos, a conectividade e os contatos interpessoais.

34. Reconhecemos o projeto “Rotas de Integração” do governo brasileiro e, em particular, aquela referente à Região Norte do Brasil, que visa aprimorar a infraestrutura de transporte e a conectividade física, com possíveis repercussões positivas no aumento do comércio com o Caribe.

35. Notamos que alguns países participantes da Cúpula Brasil-Caribe estão em vias de assinar acordos bilaterais de “céus abertos” e esperamos que esse marco institucional possa incentivar empresas a explorar rotas não tradicionais e aprimorar a conectividade aérea, promovendo o turismo e os laços comerciais.

Outros assuntos

36. Expressamos nossa profunda preocupação com a crise multidimensional que afeta o Haiti e com a contínua deterioração da sua situação de segurança, humanitária e econômica, em que a população segue sofrendo as consequências de uma violência extrema e persistente, perpetrada por gangues criminosas fortemente armadas. Tomamos nota da proposta do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre o possível papel que a ONU poderia desempenhar no Haiti, apresentada ao Conselho de Segurança em 24 de fevereiro de 2025. Reafirmamos nosso apoio aos esforços nacionais, regionais e internacionais em busca de soluções pacíficas, inclusivas e sustentáveis para a crise, convictos de que qualquer solução deve ser liderada pelos haitianos, e conclamamos a ONU a desempenhar papel central e de liderança na resposta aos graves desafios de segurança enfrentados pelo Haiti. Conclamamos a comunidade internacional a apoiar os esforços do governo interino haitiano para desmantelar as gangues, estabelecer bases sólidas para o desenvolvimento social e econômico de longo prazo e realizar eleições, tão logo as condições de segurança o permitam.

37. Manifestamos igualmente nossa preocupação com o recrudescimento das medidas adotadas contra Cuba e sublinhamos a necessidade de pôr fim ao injusto embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América. Rejeitamos a reinclusão arbitrária e injustificada de Cuba na lista unilateral de Estados patrocinadores do terrorismo e apelamos para que Cuba seja imediatamente retirada dessa lista.

38. Reconhecemos que o influxo massivo de sargaço tem causado danos significativos e altos custos aos setores de turismo e pesca, prejudicado os ecossistemas costeiros, afetado sistemas de energia e representado um risco à saúde humana em toda a região do Grande Caribe. Ressaltamos a urgência de enfrentar esse fenômeno e de garantir a colaboração intersetorial por meio do apoio a iniciativas inovadoras para o manejo e a valorização do sargaço.

39. Registramos com satisfação que a cooperação educacional entre o Brasil e países do Caribe tem se intensificado nos últimos anos, como demonstra a crescente participação de estudantes caribenhos em programas brasileiros de mobilidade estudantil, como o Programa de Estudantes-Convênio (PEC) e o programa “Move la América”, além de parcerias educacionais com outros atores. Saudamos o fato de que, no corrente ano, o Brasil concluiu o processo de assinatura de acordos de cooperação educacional com todos os países do Caribe e das Américas como um todo.

40. Reconhecemos o valor intrínseco da cultura como motor do desenvolvimento sustentável, ao englobar criatividade, inovação, crescimento econômico inclusivo, geração de empregos decentes e de renda, bem como coesão social e proteção ambiental; e incentivamos a inclusão da cultura como objetivo autônomo na agenda de desenvolvimento pós-2030.

41. Pretendemos intensificar nossos intercâmbios culturais, inclusive por meio do compartilhamento de experiências e boas práticas, bem como da promoção e valorização de expressões culturais vinculadas às comunidades locais, povos indígenas, pessoas afrodescendentes, entre outros. Em particular, ressaltamos a importância da herança africana em nossas sociedades.

42. Comprometemo-nos a promover a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas, bem como a combater todas as formas de discriminação, inclusive o racismo e a discriminação racial, com vistas à consecução do desenvolvimento sustentável e à construção de um mundo mais justo, equitativo e sustentável.

43. Saudamos a assinatura do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Brasil e a Associação de Estados do Caribe, em janeiro de 2025, além do Acordo de Cooperação Técnica entre o Brasil e a Comunidade do Caribe, firmado por ocasião da Cúpula Brasil-CARICOM, em abril de 2010, cuja Comissão Conjunta reuniu-se em abril de 2025 para discutir sua implementação.

44. Destacamos a importância da eleição e posterior posse de Albert Ramdin como Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos para o mandato de 2025 a 2030, sendo o primeiro representante de um país caribenho a ocupar o cargo.

45. Orientados pelo princípio da promoção do diálogo na região, Brasil e Bahamas lançaram candidaturas à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, para o mandato 2026–2027. Tendo em conta a cooperação de longa data entre nossos países, Brasil e Bahamas contam com os participantes da Cúpula Brasil-Caribe para que considerem apoiar suas candidaturas.

46. Celebramos a realização, em Brasília, da 55ª Reunião Anual do Banco de Desenvolvimento do Caribe (CDB), durante a qual os Governadores discutiram temas como mudança do clima, desenvolvimento inclusivo e instituições resilientes, destacando as possibilidades de cooperação entre o Brasil e a região do Caribe. Felicitamos o Presidente do CDB, Daniel Best, e a Presidente do Conselho de Governadores, Viviane Vecchi, pela condução competente do encontro.

47. Com o objetivo de dar seguimento aos temas discutidos na Cúpula, concordamos, sem prejuízo de quaisquer outros mecanismos de cooperação existentes entre a região e o Brasil, que um Fórum Brasil-Caribe deverá reunir-se a cada dois ou três anos, em nível ministerial, alternadamente no Caribe e no Brasil, com o propósito de contribuir para a obtenção de resultados concretos nas áreas temáticas identificadas.

BRAZIL-CARIBBEAN SUMMIT
JOINT COMMUNIQUÉ

1.We, the leaders of Brazil and countries of the Caribbean, met in Brasilia, on 13 June 2025, to address issues of common interest and strengthen channels of dialogue and mutually beneficial cooperation. The attendance of a significant number of Heads of State and Government, senior officials, as well as chief administrative officers of regional organizations, illustrates the importance attached by the participants to the Brazil-Caribbean Summit.

2. The Summit provided a platform for dialogue on global and regional issues, facilitating increased coordinated action in international organizations and promoting regional integration. Above all, it represented an opportunity for the development of stronger cooperation between Brazil and countries of the Caribbean.

3.In this regard, we reaffirm our commitment to strengthening the Community of Latin American and Caribbean States (CELAC) as the primary political consultation mechanism that brings together all the countries of the region. We are determined to advance the process of regional integration, promoting the unity and diversity of our peoples, with the aim of strengthening Latin America and the Caribbean as a community of sovereign nations. We are committed to building consensus on issues of common interest, contributing to the well-being and sustainable development of the region, and maintaining Latin America and the Caribbean as a Zone of Peace.
4.We emphasize the crucial role of regional financial institutions, such as the Caribbean Development Bank, the Development Bank of Latin America and the Caribbean (CAF), and the Inter-American Development Bank, in promoting integration through different projects and programs in a wide range of sectors.

5.The Brazil-Caribbean Summit took place at a complex geopolitical juncture and enabled fruitful discussions on food security and nutrition, including water management; climate change; energy transition; disaster risk management; and connectivity; among other pressing issues.

Food security and nutrition, including water management

6.We express our commitment to deepen our cooperation on food security and nutrition, including water management, based on solidarity, mutual learning, shared experiences and the principles of South-South and trilateral cooperation.

7. We underscore the need to promote enhanced food security and nutrition by diversifying the suppliers of agricultural products and by providing more affordable food for our populations. In this regard, we agree to take steps to safeguard market access to key trading partners, while upholding the principles of free and fair trade.

8.We recognize the vital role played by fisherfolk, smallholder and family farmers – in particular rural women and youth – in ensuring global food security and nutrition, and underscore the need to transform agrifood systems to become more resilient, socially inclusive, and sustainable, while promoting the conservation and sustainable use of biodiversity.

9.We highlight the vital role of sustainable fisheries and aquaculture in achieving food security and nutrition in Brazil and countries of the Caribbean, while supporting the livelihoods of millions. We recognize aquatic food systems as engines for inclusive growth, climate resilience, and poverty reduction and express our commitment to enhancing sustainability and maximizing the contribution of fisheries and aquaculture to employment, economic diversification, and ecosystem restoration.

10.We reaffirm the importance of working together to advance food security and nutrition in our regions, including through mechanisms such as the Global Alliance Against Hunger and Poverty and the CARICOM Agrifood Systems Agenda, as well as to deliver concrete and measurable results. This includes efforts to improve access to development financing and to strengthen cooperation in areas such as cash transfer programs, school feeding, water management, among others.

11.We acknowledge the converging priorities between the CELAC Plan for Food and Nutrition Security and the Eradication of Hunger 2030 and the aforementioned mechanisms, and emphasize the need, as appropriate, to enhance synergies between these initiatives to contribute to implementing effective policies in the region, with a view to reversing recent setbacks, accelerating progress toward the Sustainable Development Goals, in particular SDG 1 (no poverty) and SDG 2 (zero hunger).

12.We recognize the potential of the Sustainable School Feeding Network for improving school feeding programs and policies in the region, strengthening sustainable food systems, combating food insecurity and promoting human development. Countries of the Caribbean that have not yet joined the Network are encouraged to do so.

13.We call for increased collaboration on expanding institutional food procurement programs, national school feeding schemes, technical support to sustainable fisheries and aquaculture activities, and public policies to promote smallholder, family farming and rural development.

14.We encourage greater investment in regional integration efforts, particularly in infrastructure for food production, food reserves, processing and distribution, equitable access to climate finance, technologies and capacity-building programs.

15. We encourage enhanced efforts to strengthen the region’s food storage capacity as a means of reducing vulnerability to external shocks. We further encourage greater political will and increased financing to support these efforts, which align closely with the FAO Strategic Framework 2022–2031.

16.We also encourage cooperation between Brazil and countries of the Caribbean on initiatives in the area of sustainable water management, including through the exchange of best practices, taking into account national legislation and contexts. We also recognize the importance of cooperation between Brazil and countries of the Caribbean with respect to the modernization of water management policies to effectively address the current challenges confronting the water sector, recalling that water is essential for achieving the 2030 Agenda. We are open to promoting actions related to SDG 6, particularly in projects focused on clean water and sanitation.

Climate change

17.We recognize that climate change represents one of the greatest challenges of our time that must be addressed as a priority, and we urge the international community to unite efforts to tackle global warming, as well as to ensure the protection of all ecosystems, including oceans and seas.

18.We reaffirm our commitment to multilateralism and to broadening, deepening and diversifying coordinated efforts towards strengthened and effective global governance for the implementation of the principles and goals enshrined under the United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC), its Kyoto Protocol and its Paris Agreement.

19.We commit to accelerate climate action in this critical decade on the basis of the best available science, reflecting equity and the principle of common but differentiated responsibilities and respective capabilities in light of different national circumstances and in the context of sustainable development and efforts to eradicate poverty.

20.We also reaffirm the pursuit of “Mission 1.5” to significantly enhance international cooperation and the international enabling environment to strengthening action and implementation over this critical decade and keeping the goal of limiting global warming to 1.5 °C above its pre-industrial level within reach.

21.We recognize the specific needs and special circumstances of developing country Parties, especially those that are particularly vulnerable to the adverse effects of climate change, such as Small Island Developing States (SIDS) in the region, as provided for in the UNFCCC and the Paris Agreement thereunder.

22.We emphasize that finance, capacity-building, technology transfer and innovation are critical enablers of climate action and underscore the importance of urgent delivery of means of implementation by developed countries for developing country Parties, reaffirming the support to the COP29 and COP30 Presidencies guidance, in consultation with Parties, towards the “Baku to Belém Roadmap to 1.3T” to scale up needed climate finance to developing country Parties.

23. We commit to help create and deliver a full menu of financing options to accelerate private and public investment through, inter alia, results-based payments, concessional finance, as well as enhancing cooperation through high integrity carbon markets, as appropriate, in line with the multilateral agreements and the different national priorities and circumstances. In this context, we look forward to the launch of the Tropical Forests Forever Facility, an innovative and large-scale incentive for developing countries to conserve and restore their rainforests.

24.We recognize the potential of a technical cooperation project related to climate change mitigation within the framework of Brazil’s trilateral South-South cooperation programs, to address a specific demand from the Caribbean countries. This project aims at customizing, for countries of the Caribbean, the Brazil Data Cube platform to generate remote sensing imagery data cubes, enabling the analysis of time series of images for monitoring ocean encroachment in nearshore and coastal areas using artificial intelligence. The technical expertise will be provided by the Brazilian National Institute for Space Research.

Energy transition

25.We recognize the urgent need for advancing clean, sustainable, just, affordable and inclusive energy transitions, through various pathways in light of different national circumstances, for contributing towards achieving our sustainable development goals as well as net-zero greenhouse gas emission by or around mid-century, in a just, orderly and equitable manner, and in the context of sustainable development and efforts to eradicate poverty, taking into account the relevant decisions, including the outcome of the Global Stocktake at COP28.

26.We recall the importance of energy security and the need to increase energy access and affordability to our populations, especially those most vulnerable, such as SIDS.

27.We underscore the need to catalyze and scale up investment and the provision of resources from multiple financial sources and channels for bridging the funding gap for energy transitions and reaffirm that developing countries need to be supported in their transitions, in accordance with relevant provisions under the UNFCCC.

28.We acknowledge the important role of domestic energy planning, capacity building, policy strategies and frameworks, as well as cooperation between different levels of government, in creating enabling environments to attract financing for energy transitions. In this context, we note the creation of the Global Coalition for Energy Planning, whose first summit took place earlier this month in Rio de Janeiro, and its goal to support domestic energy planning capabilities.

29.We underscore the crucial role of technologically neutral, integrated, and inclusive approaches to develop and deploy a variety of low-emitting energies, sustainable fuels and technologies, including for abatement and removal, carbon management, and emission reduction, with a view to creating scale and global markets to accelerate energy transitions, particularly in hard-to-abate sectors. We encourage, as appropriate, the use of mutually recognized methodologies and standards for assessing greenhouse gas emissions. We also emphasize the importance of financing and facilitating the transfer of these technologies to developing countries.

Disaster risk management

30.We commit to increase cooperation on comprehensive disaster risk management, including fire-related disasters, through the exchange of knowledge, technologies and resources, and the development of early warning systems, to increase the resilience of communities and guarantee the protection of the environment and the safety of populations.

31.We stress the importance of regional cooperation in disaster risk management, placing special emphasis on SIDS of the Caribbean, which suffer the greatest proportion of the impacts of the climate crisis, coordinating existing convergences in different regional and sub-regional organizations, including the Caribbean Disaster Emergency Management Agency (CDEMA), in an effort to take advantage of the potential of each one. Likewise, we express our willingness to work together to promote disaster risk management on a regional scale.

32.We note the importance of the CELAC Fund for Climate Adaptation and Comprehensive Response to Natural Disasters (FACRID), taking into account the serious impact of climate change and the effects and aiming at implementing projects for prevention and disaster response in the region.

Connectivity

33.We express interest in strengthening existing partnerships and exploring new opportunities towards comprehensive cooperation and closer economic partnership to facilitate trade, tourism, investment, connectivity as well as people-to-people contacts.

34. We acknowledge the Brazilian government's “Integration Routes” project and, in particular, the one concerning Brazil's Northern Region, which aims to improve transportation infrastructure and physical connectivity, with possible positive repercussions in terms of increased trade with the Caribbean.

35.We note that some participant countries to the Brazil-Caribbean Summit are in the process of signing open skies bilateral agreements and hope that this institutional framework may encourage companies to explore non-traditional routes and improve air connectivity, promoting tourism and business ties.

Other issues

36.We express our grave concern over the multidimensional crisis that affects Haiti and the ongoing deterioration of its security, humanitarian, and economic situation, where the population continues to suffer the consequences of extreme and persistent violence perpetrated by heavily armed criminal gangs. We take note of the proposal of United Nations Secretary-General on the possible role the UN could play in Haiti, presented to the Security Council on 24 February 2025. We reaffirm our support to the national, regional and international efforts to find pacific, inclusive and sustainable solutions to the crisis, convinced that any solution to the current crisis must be Haitian-led, and call for the UN to have a leading and central role in the response to the pressing security challenges facing Haiti. We call on the international community to support the Haitian interim government’s endeavors to dismantle the gangs, put in place the foundations for long-lasting social and economic development, and hold elections, as soon as security conditions permit.

37.We are equally concerned about the increasing measures against Cuba and underline the need to put an end to the unjust economic, commercial and financial embargo imposed by the United States of America. We reject the arbitrary and unjustified re-inclusion of Cuba on the unilateral list of state sponsors of terrorism and express our call for Cuba to be immediately removed from this list.

38. We recognize that the massive influx of sargassum has caused significant damage and high costs to the tourism and fishing sectors, harmed coastal ecosystems, affected energy systems, and poses a risk to human health in the entire Greater Caribbean region. We stress the urgency to address this phenomenon and ensure intersectoral collaboration through the support of innovative initiatives for the management and valuation of sargassum.

39.We note with satisfaction that educational cooperation between Brazil and countries of the Caribbean has been increasing in recent years, as illustrated by the growing participation of Caribbean students in Brazilian student mobility programs, such as the Program for Partner Students (PEC) and the “Move la América” program, in addition to educational partnerships with other actors. We welcome the fact that, in the current year, Brazil concluded the process of signing educational cooperation agreements with all the countries of the Caribbean and the Americas as a whole.

40.We recognize the intrinsic value of culture as a driver of sustainable development, encompassing creativity, innovation, inclusive economic growth, decent job creation, and income generation, as well as social cohesion and environmental protection; and encourage the inclusion of culture as an independent objective in the post-2030 development agenda.

41.We aim to increase our cultural exchange, including through the sharing of experiences and best practices, and also in advocating for and promoting cultural expressions related to local communities, Indigenous Peoples, people of African descent, among others. In particular, we underscore the importance of African heritage in our societies.

42. We commit to promote gender equality and the empowerment of women and girls, and to combat all forms of discrimination, including racism and racial discrimination, to achieve sustainable development, especially for the realization of a more just, equitable and sustainable world.

43.We welcome the signing of the Basic Agreement on Technical Cooperation between Brazil and the Association of Caribbean States, in January 2025, in addition to the Agreement on Technical Cooperation between Brazil and the Caribbean Community, signed on the occasion of the Brazil-CARICOM Summit, in April 2010, whose Joint Commission met in April 2025 to discuss its implementation.

44.We highlight the importance of the election and subsequent assumption of Albert Ramdin as Secretary-General of the Organization of American States for the 2025-2030 term, the first representative of a Caribbean country to hold the position.

45. Guided by the principle of fostering dialogue in the region, Brazil and the Bahamas have launched candidacies to the Inter-American Commission on Human Rights, mandate 2026-2027. Taking into account the long-standing cooperation between our countries, Brazil and the Bahamas count on the participants to the Brazil-Caribbean Summit to consider to support their candidacies.

46.We celebrate Brazil’s hosting of the Caribbean Development Bank’s 55th Annual meeting in Brasilia, where Governors discussed issues such as climate change, inclusive development and resilient institutions, highlighting the possibilities of cooperation between Brazil and the Caribbean region. We congratulate the President of the CDB, Daniel Best, and the Chair of the Board of Governors, Viviane Vecchi, for their capable stewardship of the meeting.

47.In order to follow-up on issues discussed at the Summit, we agree, without prejudice to any other existing cooperation mechanisms that the region may have with Brazil, that a Brazil-Caribbean Forum should meet every two or three years, at ministerial level, alternatively in the Caribbean and Brazil, with the aim of contributing to achieving concrete results in the thematic areas identified.

CUMBRE BRASIL-CARIBE
COMUNICADO CONJUNTO

1. Nosotros, los líderes de Brasil y de países del Caribe, nos reunimos en Brasilia, el 13 de junio de 2025, para tratar temas de interés común y fortalecer los canales de diálogo y cooperación mutuamente beneficiosa. La destacada participación de Jefes de Estado y de Gobierno, altas autoridades y dirigentes de organizaciones regionales ilustra la importancia atribuida por los participantes a la Cumbre Brasil-Caribe.

2. La Cumbre ofreció una plataforma de diálogo sobre temas globales y regionales, facilitando el incremento de la actuación coordinada en organizaciones internacionales y promoviendo la integración regional. Sobre todo, representó una oportunidad para el fortalecimiento de la cooperación entre Brasil y países del Caribe.

3. En ese sentido, reafirmamos nuestro compromiso con el fortalecimiento de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC) como principal mecanismo de consulta política que reúne a todos los países de la región. Estamos decididos a avanzar en el proceso de integración regional, promoviendo la unidad y la diversidad de nuestros pueblos, con el objetivo de fortalecer América Latina y el Caribe como una comunidad de naciones soberanas. Nos comprometemos a construir consensos en torno a temas de interés común, contribuyendo al bienestar y al desarrollo sostenible de la región, y a la preservación de América Latina y el Caribe como Zona de Paz.

4. Enfatizamos el papel crucial de las instituciones financieras regionales, como el Banco de Desarrollo del Caribe, el Banco de Desarrollo de América Latina y el Caribe (CAF) y el Banco Interamericano de Desarrollo, en la promoción de la integración mediante diversos proyectos y programas en una amplia gama de sectores.

5. La Cumbre Brasil-Caribe tuvo lugar en un contexto geopolítico complejo y permitió discusiones fructíferas sobre seguridad alimentaria y nutricional, incluyendo la gestión de los recursos hídricos; cambio climático; transición energética; gestión del riesgo de desastres; y conectividad; entre otras cuestiones urgentes.

Seguridad alimentaria y nutricional, incluida la gestión de los recursos hídricos

6. Expresamos nuestro compromiso de profundizar la cooperación en materia de seguridad alimentaria y nutricional, incluida la gestión de los recursos hídricos, con base en la solidaridad, el aprendizaje mutuo, las experiencias compartidas y los principios de la cooperación Sur-Sur y trilateral.

7. Señalamos la necesidad de promover una mayor seguridad alimentaria y nutricional mediante la diversificación de los proveedores de productos agrícolas y la oferta de alimentos a precios accesibles para nuestras poblaciones. En ese sentido, acordamos adoptar medidas para salvaguardar el acceso a mercados para socios comerciales importantes, preservando los principios del comercio libre y justo.

8. Reconocemos el papel fundamental desempeñado por los pescadores, pequeños productores y agricultores familiares – en especial mujeres y jóvenes rurales– en la garantía de la seguridad alimentaria y nutricional global, y subrayamos la necesidad de transformar los sistemas agroalimentarios para que se vuelvan más resistentes, socialmente inclusivos y sostenibles, promoviendo al mismo tiempo la conservación y el uso sostenible de la biodiversidad.

9. Destacamos el papel esencial de la pesca y la acuicultura sostenibles en la promoción de la seguridad alimentaria y nutricional en Brasil y los países del Caribe, al mismo tiempo que sustentan los medios de subsistencia de millones de personas. Reconocemos los sistemas alimentarios acuáticos como motores del crecimiento inclusivo, de la resiliencia climática y de la reducción de la pobreza, y expresamos nuestro compromiso de fortalecer la sostenibilidad y maximizar la contribución de la pesca y la acuicultura al empleo, la diversificación económica y la restauración de los ecosistemas.

10. Reafirmamos la importancia de actuar conjuntamente para promover la seguridad alimentaria y nutricional en nuestras regiones, incluso mediante mecanismos como la Alianza Global contra el Hambre y la Pobreza y la Agenda de Sistemas Agroalimentarios de la CARICOM, así como para lograr resultados concretos y mensurables. Esto incluye esfuerzos para ampliar el acceso al financiamiento para el desarrollo y fortalecer la cooperación en áreas como programas de transferencias de renta, alimentación escolar, gestión de los recursos hídricos, entre otros.

11. Reconocemos la convergencia de prioridades entre el Plan de Seguridad Alimentaria, Nutricional y Erradicación del Hambre CELAC 2030 y los mecanismos mencionados anteriormente, y enfatizamos la necesidad, cuando sea apropiado, de promover sinergias entre estas iniciativas, con el fin de contribuir a la implementación de políticas eficaces en la región, con vistas a revertir retrocesos recientes y acelerar el progreso hacia los Objetivos de Desarrollo Sostenible, en particular el ODS 1 (erradicación de la pobreza) y el ODS 2 (hambre cero).

12. Reconocemos el potencial de la Red de Alimentación Escolar Sostenible para mejorar programas y políticas de alimentación escolar en la región, fortalecer sistemas alimentarios sostenibles, combatir la inseguridad alimentaria y promover el desarrollo humano. Se alienta a los países del Caribe que aún no se han asociado a la Red a que lo hagan.

13. Hacemos un llamado a una colaboración ampliada en la expansión de programas institucionales de compras públicas de alimentos, iniciativas nacionales de alimentación escolar, apoyo técnico a las actividades de pesca y acuicultura sostenibles, así como políticas públicas de fomento a la pequeña producción, la agricultura familiar y el desarrollo del medio rural.

14. Fomentamos mayores inversiones en los esfuerzos de integración regional, especialmente en infraestructura para la producción de alimentos, reservas alimentarias, procesamiento y distribución, así como en el acceso equitativo a financiamiento climático, tecnologías y programas de capacitación.

15. Alentamos esfuerzos ampliados para fortalecer la capacidad de almacenamiento de alimentos en la región, como forma de reducir la vulnerabilidad a choques externos. También alentamos una mayor voluntad política y el aumento del financiamiento para apoyar estas iniciativas, que están en estrecha consonancia con el Marco Estratégico de la FAO 2022–2031.

16. Asimismo, alentamos la cooperación entre Brasil y países del Caribe en iniciativas en el área de gestión sostenible de los recursos hídricos, incluso mediante el intercambio de buenas prácticas, teniendo en cuenta las legislaciones y contextos nacionales. Reconocemos igualmente la importancia de la cooperación entre Brasil y países caribeños con respecto a la modernización de las políticas de gestión de los recursos hídricos, con miras a enfrentar de manera eficaz los desafíos actuales del sector, recordando que el agua es esencial para el cumplimiento de la Agenda 2030. Estamos abiertos a promover acciones relacionadas con el ODS 6, en especial en proyectos orientados al agua potable y al saneamiento.

Cambio climático

17. Reconocemos que el cambio climático representa uno de los mayores desafíos de nuestro tiempo y debe ser enfrentado como una prioridad. Hacemos un llamado a la comunidad internacional a unir esfuerzos para combatir el calentamiento global y asegurar la protección de todos los ecosistemas, incluidos océanos y mares.

18. Reafirmamos nuestro compromiso con el multilateralismo y con el fortalecimiento, profundización y diversificación de los esfuerzos coordinados para una gobernanza global más eficaz, con miras a la implementación de los principios y objetivos consagrados en la Convención Marco de las Naciones Unidas sobre el Cambio Climático (UNFCCC), su Protocolo de Kioto y Acuerdo de París.

19. Nos comprometemos a acelerar la acción climática en esta década crítica, con base en la mejor ciencia disponible, reflejando la equidad y el principio de responsabilidades comunes pero diferenciadas y capacidades respectivas, a la luz de las diferentes circunstancias nacionales y en el contexto del desarrollo sostenible y de los esfuerzos para la erradicación de la pobreza.

20. Reafirmamos, además, nuestro compromiso con la “Misión 1.5”, con el objetivo de fortalecer significativamente la cooperación internacional y el entorno propicio internacional para intensificar las acciones e implementar medidas a lo largo de esta década crítica, manteniendo al alcance la meta de limitar el calentamiento global a 1,5 °C por encima de los niveles preindustriales.

21. Reconocemos las necesidades específicas y las circunstancias especiales de los países en desarrollo Partes, en particular aquellos especialmente vulnerables a los efectos adversos del cambio climático, como los Pequeños Estados Insulares en Desarrollo (SIDS) de la región, conforme lo previsto en la UNFCCC y el Acuerdo de París.

22. Enfatizamos que la financiación, el fortalecimiento de capacidades, la transferencia de tecnología y la innovación son elementos fundamentales para viabilizar la acción climática, y subrayamos la importancia de la entrega urgente de los medios de implementación por parte de los países desarrollados a los países en desarrollo Partes, reafirmando nuestro apoyo a la orientación de las Presidencias de la COP29 y la COP30, en consulta con las Partes, en el marco del “Mapa de Camino Bakú-Belém hacia 1,3 billones”, con vistas a ampliar la financiación climática necesaria para los países en desarrollo.

23. Nos comprometemos a contribuir a la creación e implementación de un conjunto amplio de opciones de financiamiento que aceleren las inversiones públicas y privadas, por medio, entre otros, de pagos por resultados, financiamiento concesional, así como del fortalecimiento de la cooperación mediante mercados de carbono de alta integridad, conforme sea apropiado, en consonancia con los acuerdos multilaterales y con las diferentes prioridades y circunstancias nacionales. En este contexto, manifestamos nuestra expectativa con respecto al lanzamiento del Fondo Bosques Tropicales para Siempre, una iniciativa innovadora y de gran escala para que países en desarrollo conserven y restauren sus bosques tropicales.

24. Reconocemos el potencial de un proyecto de cooperación técnica orientado a la mitigación del cambio climático, en el marco de los programas de cooperación trilateral Sur-Sur de Brasil, para atender una demanda específica de los países del Caribe. El proyecto pretende adaptar, para los países caribeños, la plataforma Brazil Data Cube, con el fin de generar cubos de datos de imágenes de teledetección, posibilitando el análisis de series temporales de imágenes para el monitoreo de la intrusión oceánica en zonas costeras y cercanas al litoral, mediante el uso de inteligencia artificial. La experiencia técnica será provista por el Instituto Brasileño de Investigaciones Espaciales.

Transición energética

25. Reconocemos la necesidad urgente de promover transiciones energéticas limpias, sostenibles, justas, accesibles e inclusivas, mediante múltiples caminos, considerando las diferentes circunstancias nacionales, con miras a contribuir al logro de los Objetivos de Desarrollo Sostenible, así como a la meta de emisiones netas cero de gases de efecto invernadero para mediados del siglo, de manera justa, ordenada y equitativa, y en el contexto del desarrollo sostenible y de los esfuerzos para la erradicación de la pobreza, teniendo en cuenta las decisiones pertinentes, incluido el resultado del Balance Global de la COP28.

26. Recordamos la importancia de la seguridad energética y la necesidad de ampliar el acceso a la energía y su asequibilidad para nuestras poblaciones, especialmente las más vulnerables, como los SIDS.

27. Destacamos la necesidad de catalizar y ampliar las inversiones y la provisión de recursos provenientes de múltiples fuentes y canales financieros para cerrar la brecha de financiación de las transiciones energéticas, y reafirmamos que los países en desarrollo deben recibir apoyo en sus procesos de transición, de conformidad con las disposiciones pertinentes de la UNFCCC.

28. Reconocemos el papel importante de la planificación energética nacional, la capacitación, las estrategias y marcos políticos, así como de la cooperación entre los diferentes niveles de gobierno, en la creación de entornos propicios para atraer financiamiento para las transiciones energéticas. En ese contexto, tomamos nota de la creación de la Coalición Global para la Planificación Energética, cuya primera cumbre tuvo lugar a comienzos de este mes en Río de Janeiro, y de su objetivo de apoyar las capacidades nacionales de planificación energética.

29. Destacamos el papel crucial de enfoques tecnológicamente neutros, integrados e inclusivos para desarrollar y emplear una variedad de fuentes de energía de bajas emisiones, combustibles y tecnologías sostenibles, incluso para reducción y remoción, gestión del carbono, y reducción de emisiones, con el objetivo de generar escala y mercados globales que aceleren las transiciones energéticas, especialmente en sectores de difícil descarbonización. Alentamos, según corresponda, el uso de metodologías y normas mutuamente reconocidas para la evaluación de las emisiones de gases de efecto invernadero. También enfatizamos la importancia del financiamiento y de la facilitación de la transferencia de estas tecnologías a los países en desarrollo.

Gestión de riesgos de desastres

30. Nos comprometemos a ampliar la cooperación en gestión integral de riesgos de desastres, incluidos los desastres relacionados con incendios, mediante el intercambio de conocimientos, tecnologías y recursos, así como el desarrollo de sistemas de alerta temprana, con el objetivo de aumentar la resiliencia de las comunidades, garantizar la protección del medio ambiente y asegurar la seguridad de las poblaciones.

31. Señalamos la importancia de la cooperación regional en la gestión de riesgos de desastres, con especial énfasis en los SIDS del Caribe, que sufren la mayor proporción de los impactos de la crisis climática, coordinando las convergencias existentes entre diferentes organizaciones regionales y subregionales, incluida la Agencia Caribeña para la Gestión de Emergencias por Desastres (CDEMA), en un esfuerzo por aprovechar el potencial de cada una. Asimismo, expresamos nuestra disposición a trabajar conjuntamente para promover la gestión de riesgos de desastres a escala regional.

32. Destacamos la importancia del Fondo de la CELAC para la Adaptación Climática y la Respuesta Integral a Desastres Naturales (FACRID), teniendo en cuenta los graves impactos del cambio climático y sus efectos, con el objetivo de viabilizar la implementación de proyectos dirigidos a la prevención y respuesta a desastres en la región.

Conectividad

33. Expresamos nuestro interés en fortalecer las asociaciones existentes y explorar nuevas oportunidades con vistas a una cooperación integral y una asociación económica más estrecha, a fin de facilitar el comercio, el turismo, las inversiones, la conectividad y los contactos interpersonales.

34. Reconocemos el proyecto “Rutas de Integración” del gobierno brasileño y, en particular, la iniciativa referente a la Región Norte de Brasil, que busca mejorar la infraestructura de transporte y la conectividad física, con posibles repercusiones positivas en el aumento del comercio con el Caribe.

35. Observamos que algunos países participantes en la Cumbre Brasil-Caribe están en vías de firmar acuerdos bilaterales de “cielos abiertos” y esperamos que este marco institucional pueda alentar a las empresas a explorar rutas no tradicionales y mejorar la conectividad aérea, promoviendo el turismo y los vínculos comerciales.

Outros assuntos

36. Expresamos nuestra profunda preocupación por la crisis multidimensional que afecta a Haití y por el continuo deterioro de su situación de seguridad, humanitaria y económica, en la que la población sigue sufriendo las consecuencias de una violencia extrema y persistente, perpetrada por bandas criminales fuertemente armadas. Tomamos nota de la propuesta del Secretario General de las Naciones Unidas sobre el posible papel que la ONU podría desempeñar en Haití, presentada al Consejo de Seguridad el 24 de febrero de 2025. Reafirmamos nuestro apoyo a los esfuerzos nacionales, regionales e internacionales en busca de soluciones pacíficas, inclusivas y sostenibles para la crisis, convencidos de que cualquier solución debe ser liderada por los propios haitianos, y hacemos un llamado a la ONU para que desempeñe un papel central y de liderazgo en la respuesta a los graves desafíos de seguridad que enfrenta Haití. Hacemos un llamado a la comunidad internacional para que apoye los esfuerzos del gobierno interino haitiano destinados a desmantelar las bandas, establecer bases sólidas para el desarrollo social y económico a largo plazo y celebrar elecciones tan pronto como lo permitan las condiciones de seguridad.

37. Manifestamos igualmente nuestra preocupación por el recrudecimiento de las medidas adoptadas contra Cuba y subrayamos la necesidad de poner fin al injusto embargo económico, comercial y financiero impuesto por los Estados Unidos de América. Rechazamos la reincorporación arbitraria e injustificada de Cuba en la lista unilateral de Estados patrocinadores del terrorismo y hacemos un llamado para que Cuba sea inmediatamente retirada de dicha lista.

38. Reconocemos que el masivo arribo de sargazo ha causado daños significativos y altos costos a los sectores del turismo y la pesca, ha afectado los ecosistemas costeros, ha interferido en los sistemas energéticos y representa un riesgo para la salud humana en toda la región del Gran Caribe. Resaltamos la urgencia de abordar este fenómeno y de garantizar la colaboración intersectorial mediante el apoyo a iniciativas innovadoras para la gestión y valorización del sargazo.

39. Registramos con satisfacción que la cooperación educativa entre Brasil y países del Caribe se ha intensificado en los últimos años, como lo demuestra la creciente participación de estudiantes caribeños en programas brasileños de movilidad estudiantil, como el Programa de Estudiantes-Convenio (PEC) y el programa “Move la América”, además de asociaciones educativas con otros actores. Saludamos el hecho de que, en el presente año, Brasil haya concluido el proceso de firma de acuerdos de cooperación educativa con todos los países del Caribe y de las Américas en su conjunto.

40. Reconocemos el valor intrínseco de la cultura como motor del desarrollo sostenible, al englobar creatividad, innovación, crecimiento económico inclusivo, generación de empleos decentes y de ingresos, así como cohesión social y protección ambiental; e incentivamos la inclusión de la cultura como un objetivo autónomo en la agenda de desarrollo posterior a 2030.

41. Pretendemos intensificar nuestros intercambios culturales, incluso mediante el intercambio de experiencias y buenas prácticas, así como la promoción y valorización de expresiones culturales vinculadas a las comunidades locales, pueblos indígenas, personas afrodescendientes, entre otros. En particular, resaltamos la importancia de la herencia africana en nuestras sociedades.

42. Nos comprometemos a promover la igualdad de género y el empoderamiento de mujeres y niñas, así como a combatir todas las formas de discriminación, incluido el racismo y la discriminación racial, con miras al logro del desarrollo sostenible y la construcción de un mundo más justo, equitativo y sostenible.

43. Saludamos la firma del Acuerdo Básico de Cooperación Técnica entre Brasil y la Asociación de Estados del Caribe, en enero de 2025, además del Acuerdo de Cooperación Técnica entre Brasil y la Comunidad del Caribe, firmado con ocasión de la Cumbre Brasil-CARICOM, en abril de 2010, cuya Comisión Conjunta se reunió en abril de 2025 para discutir su implementación.

44. Destacamos la importancia de la elección y posterior toma de posesión de Albert Ramdin como Secretario General de la Organización de los Estados Americanos para el mandato de 2025 a 2030, siendo el primer representante de un país caribeño en ocupar el cargo.

45. Guiados por el principio de fomentar el diálogo en la región, Brasil y Bahamas han lanzado candidaturas a la Comisión Interamericana de Derechos Humanos, mandato 2026-2027. Teniendo en cuenta la larga cooperación entre nuestros países, Brasil y Bahamas cuentan con los participantes en la Cumbre Brasil-Caribe para que consideren apoyar sus candidaturas.

46. Celebramos la realización, en Brasilia, de la 55ª Reunión Anual del Banco de Desarrollo del Caribe (CDB), durante la cual los Gobernadores discutieron temas como cambio climático, desarrollo inclusivo e instituciones resilientes, destacando las posibilidades de cooperación entre Brasil y la región del Caribe. Felicitamos al Presidente del CDB, Daniel Best, y a la Presidenta del Consejo de Gobernadores, Viviane Vecchi, por la conducción competente del encuentro.

47. Con el objetivo de dar seguimiento a los temas discutidos en la Cumbre, acordamos, sin perjuicio de cualquier otro mecanismo de cooperación existente entre la región y Brasil, que un Foro Brasil-Caribe deberá reunirse cada dos o tres años, a nivel ministerial, alternadamente en el Caribe y en Brasil, con el propósito de contribuir a la obtención de resultados concretos en las áreas temáticas identificadas.

SOMMET BRÉSIL-CARAÏBES

COMMUNIQUÉ CONJOINT

1. Nous, les dirigeants du Brésil et des pays de la Caraïbe, nous sommes réunis à Brasília, le 13 juin 2025, afin d’aborder des questions d’intérêt commun et de renforcer les canaux de dialogue et de coopération mutuellement bénéfique. La participation significative de Chefs d’État et de Gouvernement, de hauts responsables et de dirigeants d’organisations régionales illustre l’importance accordée par les participants au Sommet Brésil-Caraïbes.

2. Le Sommet a offert une plateforme de dialogue sur des questions mondiales et régionales, facilitant une action coordonnée accrue au sein des organisations internationales et promouvant l’intégration régionale. Il a surtout représenté une opportunité de renforcer la coopération entre le Brésil et les pays de la Caraïbe.

3. En ce sens, nous réaffirmons notre engagement en faveur du renforcement de la Communauté des États latino-américains et caribéens (CELAC) en tant que principal mécanisme de concertation politique réunissant tous les pays de la région. Nous sommes déterminés à faire progresser le processus d’intégration régionale, en promouvant l’unité et la diversité de nos peuples, dans le but de renforcer l’Amérique latine et les Caraïbes comme communauté de nations souveraines. Nous nous engageons à construire des consensus autour de thèmes d’intérêt commun, contribuant au bien-être et au développement durable de la région, ainsi qu’au maintien de l’Amérique latine et des Caraïbes en tant que Zone de Paix.

4. Nous soulignons le rôle crucial des institutions financières régionales, telles que la Banque de développement des Caraïbes, la Banque de développement de l’Amérique latine et des Caraïbes (CAF) et la Banque interaméricaine de développement, dans la promotion de l’intégration à travers divers projets et programmes dans un large éventail de secteurs.

5. Le Sommet Brésil-Caraïbes s’est tenu dans un contexte géopolitique complexe et a permis des discussions fructueuses sur la sécurité alimentaire et nutritionnelle, y compris la gestion des ressources hydriques ; le changement climatique ; la transition énergétique ; la gestion des risques de catastrophes ; la connectivité ; parmi d’autres questions urgentes.

Sécurité alimentaire et nutritionnelle, y compris la gestion des ressources hydriques

6. Nous exprimons notre engagement à approfondir la coopération en matière de sécurité alimentaire et nutritionnelle, y compris la gestion des ressources hydriques, sur la base de la solidarité, de l’apprentissage mutuel, des expériences partagées et des principes de la coopération Sud-Sud et trilatérale.

7. Nous soulignons la nécessité de promouvoir une sécurité alimentaire et nutritionnelle accrue par la diversification des fournisseurs de produits agricoles et par la fourniture d’aliments à des prix abordables pour nos populations. À cet égard, nous convenons de prendre des mesures pour garantir l’accès aux marchés des partenaires commerciaux clés, tout en respectant les principes du commerce libre et équitable.

8. Nous reconnaissons le rôle fondamental joué par les pêcheurs, les petits producteurs et les agriculteurs familiaux – en particulier les femmes et les jeunes en milieu rural – dans la garantie de la sécurité alimentaire et nutritionnelle mondiale, et soulignons la nécessité de transformer les systèmes agroalimentaires pour les rendre plus résilients, socialement inclusifs et durables, tout en promouvant la conservation et l’utilisation durable de la biodiversité.

9. Nous mettons en évidence le rôle essentiel de la pêche et de l’aquaculture durables dans la promotion de la sécurité alimentaire et nutritionnelle au Brésil et dans les pays de la Caraïbe, tout en soutenant les moyens de subsistance de millions de personnes. Nous reconnaissons les systèmes alimentaires aquatiques comme moteurs de la croissance inclusive, de la résilience climatique et de la réduction de la pauvreté, et exprimons notre engagement à renforcer leur durabilité et à maximiser la contribution de la pêche et de l’aquaculture à l’emploi, à la diversification économique et à la restauration des écosystèmes.

10. Nous réaffirmons l’importance de travailler ensemble pour faire progresser la sécurité alimentaire et nutritionnelle dans nos régions, notamment à travers des mécanismes tels que l’Alliance mondiale contre la faim et la pauvreté et l’Agenda des systèmes agroalimentaires de la CARICOM, ainsi que pour produire des résultats concrets et mesurables. Cela inclut des efforts pour améliorer l’accès au financement du développement et pour renforcer la coopération dans des domaines tels que les programmes de transferts monétaires, les cantines scolaires, la gestion des ressources hydriques, entre autres.

11. Nous reconnaissons la convergence des priorités entre le Plan de la CELAC pour la sécurité alimentaire et nutritionnelle et l’élimination de la faim d’ici 2030 et les mécanismes mentionnés précédemment, et soulignons la nécessité, lorsque cela est approprié, de favoriser les synergies entre ces initiatives afin de contribuer à la mise en œuvre de politiques efficaces dans la région, en vue d’inverser les reculs récents et d’accélérer les progrès vers les Objectifs de développement durable, en particulier l’ODD 1 (élimination de la pauvreté) et l’ODD 2 (faim zéro).

12. Nous reconnaissons le potentiel du Réseau d’alimentation scolaire durable pour améliorer les programmes et politiques de cantines scolaires dans la région, renforcer les systèmes alimentaires durables, lutter contre l’insécurité alimentaire et promouvoir le développement humain. Les pays de la Caraïbe qui ne sont pas encore membres du Réseau sont encouragés à y adhérer.

13. Nous appelons à une collaboration accrue pour élargir les programmes d’achats publics institutionnels d’aliments, les initiatives nationales d’alimentation scolaire, le soutien technique aux activités de pêche et d’aquaculture durables, ainsi que les politiques publiques visant à promouvoir la petite production, l’agriculture familiale et le développement rural.

14. Nous encourageons des investissements accrus dans les efforts d’intégration régionale, en particulier dans les infrastructures destinées à la production alimentaire, aux réserves alimentaires, à la transformation et à la distribution, ainsi qu’à l’accès équitable au financement climatique, aux technologies et aux programmes de formation.

15. Nous encourageons le renforcement de la capacité de stockage alimentaire de la région, comme moyen de réduire la vulnérabilité aux chocs extérieurs. Nous appelons également à une volonté politique renforcée et à un financement accru pour soutenir ces initiatives, qui sont étroitement alignées sur le Cadre stratégique de la FAO 2022–2031.

16. Nous encourageons également la coopération entre le Brésil et les pays de la Caraïbe sur des initiatives dans le domaine de la gestion durable des ressources hydriques, notamment à travers l’échange de bonnes pratiques, en tenant compte des législations et des contextes nationaux. Nous reconnaissons également l’importance de la coopération entre le Brésil et les pays caribéens en matière de modernisation des politiques de gestion de l’eau afin de relever efficacement les défis actuels du secteur, en rappelant que l’eau est essentielle à la réalisation de l’Agenda 2030. Nous sommes disposés à promouvoir des actions liées à l’ODD 6, notamment dans des projets consacrés à l’eau potable et à l’assainissement.

Changement climatique

17. Nous reconnaissons que le changement climatique constitue l’un des plus grands défis de notre époque et qu’il doit être traité comme une priorité. Nous appelons la communauté internationale à unir ses efforts pour lutter contre le réchauffement climatique et assurer la protection de tous les écosystèmes, y compris les océans et les mers.

18. Nous réaffirmons notre engagement en faveur du multilatéralisme et du renforcement, de l’approfondissement et de la diversification des efforts coordonnés en vue d’une gouvernance mondiale plus efficace, afin de mettre en œuvre les principes et objectifs consacrés par la Convention-cadre des Nations Unies sur les changements climatiques (UNFCCC), son Protocole de Kyoto et l’Accord de Paris.

19. Nous nous engageons à accélérer l’action climatique au cours de cette décennie cruciale, sur la base des meilleures données scientifiques disponibles, en reflétant l’équité et le principe des responsabilités communes mais différenciées et des capacités respectives, à la lumière des différentes circonstances nationales et dans le contexte du développement durable et des efforts d’éradication de la pauvreté.

20. Nous réaffirmons également notre engagement envers la « Mission 1.5 », visant à renforcer de manière significative la coopération internationale et l’environnement international propice pour intensifier les actions et mettre en œuvre les mesures nécessaires tout au long de cette décennie cruciale, en maintenant à notre portée l’objectif de limiter le réchauffement planétaire à 1,5 °C au-dessus des niveaux préindustriels.

21. Nous reconnaissons les besoins spécifiques et les circonstances particulières des Parties pays en développement, en particulier celles particulièrement vulnérables aux effets néfastes du changement climatique, tels que les Petits États Insulaires en Développement (SIDS) de la région, comme prévu dans la UNFCCC et l’Accord de Paris.

22. Nous soulignons que le financement, le renforcement des capacités, le transfert de technologies et l’innovation sont des éléments essentiels pour permettre l’action climatique, et nous insistons sur l’importance de la fourniture urgente des moyens de mise en œuvre par les pays développés aux Parties pays en développement, en réaffirmant notre soutien à l’orientation des présidences de la COP29 et de la COP30, en consultation avec les Parties, dans le cadre de la « Feuille de route Bakou-Belém pour 1,3 billion », afin d’accroître le financement climatique nécessaire aux pays en développement.

23. Nous nous engageons à contribuer à la création et à la mise en œuvre d’un ensemble complet d’options de financement visant à accélérer les investissements publics et privés, notamment par le biais de paiements fondés sur les résultats, de financements concessionnels, ainsi que par le renforcement de la coopération au moyen de marchés du carbone à haute intégrité, selon ce qui est approprié, en conformité avec les accords multilatéraux et les différentes priorités et circonstances nationales. Dans ce contexte, nous exprimons notre attente quant au lancement du « Tropical Forests Forever Facility », une initiative innovante et de grande envergure destinée à permettre aux pays en développement de conserver et de restaurer leurs forêts tropicales.

24. Nous reconnaissons le potentiel d’un projet de coopération technique axé sur l’atténuation du changement climatique, dans le cadre des programmes de coopération Sud-Sud trilatérale du Brésil, pour répondre à une demande spécifique des pays de la Caraïbe. Ce projet vise à adapter, pour les pays caribéens, la plateforme Brazil Data Cube, dans le but de générer des cubes de données d’images de télédétection, permettant l’analyse de séries temporelles d’images pour surveiller l’intrusion océanique dans les zones côtières et littorales à l’aide de l’intelligence artificielle. L’expertise technique sera fournie par l’Institut Brésilien de Recherches Spatiales.

Transition énergétique

25. Nous reconnaissons la nécessité urgente de promouvoir des transitions énergétiques propres, durables, justes, accessibles et inclusives, à travers des voies multiples, en tenant compte des différentes circonstances nationales, en vue de contribuer à la réalisation des Objectifs de Développement Durable, ainsi qu’à l’objectif de zéro émission nette de gaz à effet de serre d’ici le milieu du siècle, de manière juste, ordonnée et équitable, et dans le contexte du développement durable et des efforts pour éradiquer la pauvreté, en prenant en considération les décisions pertinentes, y compris les résultats du Bilan mondial de la COP28.

26. Nous rappelons l’importance de la sécurité énergétique et la nécessité d’élargir l’accès à l’énergie et son accessibilité pour nos populations, en particulier les plus vulnérables, comme les SIDS.

27. Nous soulignons la nécessité de catalyser et de renforcer les investissements et la mobilisation de ressources provenant de multiples sources et canaux financiers afin de combler le déficit de financement des transitions énergétiques, et nous réaffirmons que les pays en développement doivent être soutenus dans leurs processus de transition, conformément aux dispositions pertinentes de la UNFCCC.

28. Nous reconnaissons le rôle important de la planification énergétique nationale, du renforcement des capacités, des stratégies et cadres politiques, ainsi que de la coopération entre les différents niveaux de gouvernement, dans la création d’environnements propices à l’attraction de financements pour les transitions énergétiques. Dans ce contexte, nous prenons note de la création de la Coalition mondiale pour la planification énergétique, dont le premier sommet s’est tenu au début de ce mois à Rio de Janeiro, et de son objectif de soutenir les capacités nationales en matière de planification énergétique.

29. Nous soulignons le rôle crucial des approches technologiquement neutres, intégrées et inclusives pour développer et déployer une variété d’énergies à faibles émissions, de combustibles et de technologies durables, y compris pour la réduction et l’élimination, la gestion du carbone et la réduction des émissions, dans le but de générer de l’échelle et des marchés mondiaux qui accélèrent les transitions énergétiques, en particulier dans les secteurs difficiles à décarboner. Nous encourageons, le cas échéant, l’utilisation de méthodologies et de normes mutuellement reconnues pour l’évaluation des émissions de gaz à effet de serre. Nous soulignons également l’importance du financement et de la facilitation du transfert de ces technologies aux pays en développement.

Gestion des risques de catastrophes

30. Nous nous engageons à renforcer la coopération en matière de gestion globale des risques de catastrophes, y compris les catastrophes liées aux incendies, à travers l’échange de connaissances, de technologies et de ressources, ainsi que le développement de systèmes d’alerte précoce, dans le but d’accroître la résilience des communautés, de garantir la protection de l’environnement et d’assurer la sécurité des populations.

31. Nous soulignons l’importance de la coopération régionale en matière de gestion des risques de catastrophes, avec une attention particulière portée aux SIDS des Caraïbes, qui subissent la plus grande part des impacts de la crise climatique, en coordonnant les convergences existantes entre différentes organisations régionales et sous-régionales, y compris l’Agence caribéenne de gestion des urgences en cas de catastrophe (CDEMA), dans un effort visant à tirer parti du potentiel de chacune d’entre elles. De même, nous exprimons notre volonté de travailler ensemble pour promouvoir la gestion des risques de catastrophes à l’échelle régionale.

32. Nous soulignons l’importance du Fonds de la CELAC pour l’adaptation au changement climatique et la réponse globale aux catastrophes naturelles (FACRID), compte tenu des graves impacts du changement climatique et de ses effets, dans le but de permettre la mise en œuvre de projets axés sur la prévention et la réponse aux catastrophes dans la région.

Connectivité

33. Nous exprimons notre intérêt à renforcer les partenariats existants et à explorer de nouvelles opportunités en vue d’une coopération globale et d’un partenariat économique plus étroit, afin de faciliter le commerce, le tourisme, les investissements, la connectivité et les échanges interpersonnels.

34. Nous reconnaissons le projet « Routes de l’Intégration » du gouvernement brésilien, en particulier celui concernant la région Nord du Brésil, qui vise à améliorer les infrastructures de transport et la connectivité physique, avec de possibles retombées positives sur l’augmentation du commerce avec les Caraïbes.

35 Nous notons que certains pays participants au Sommet Brésil-Caraïbes sont en train de signer de nouveaux accords bilatéraux de « ciel ouvert », et nous espérons que ce cadre institutionnel pourra encourager les entreprises à explorer des itinéraires non traditionnels et à améliorer la connectivité aérienne, favorisant ainsi le tourisme et les liens commerciaux.

Autres sujets

36. Nous exprimons notre vive préoccupation face à la crise multidimensionnelle qui affecte Haïti et à la détérioration continue de sa situation sécuritaire, humanitaire et économique, dans laquelle la population continue de souffrir des conséquences d’une violence extrême et persistante, perpétrée par des gangs criminels lourdement armés. Nous prenons note de la proposition du Secrétaire général des Nations Unies concernant le rôle possible que l’ONU pourrait jouer en Haïti, présentée au Conseil de sécurité le 24 février 2025. Nous réaffirmons notre soutien aux efforts nationaux, régionaux et internationaux visant à trouver des solutions pacifiques, inclusives et durables à la crise, convaincus que toute solution à la crise actuelle doit être dirigée par les Haïtiens. Nous appelons l’ONU à jouer un rôle central et de premier plan dans la réponse aux graves défis sécuritaires auxquels Haïti est confronté. Nous appelons la communauté internationale à soutenir les efforts du gouvernement intérimaire haïtien pour démanteler les gangs, poser les bases d’un développement social et économique durable, et organiser des élections dès que les conditions de sécurité le permettront.

37. Nous exprimons également notre préoccupation face à l’intensification des mesures adoptées contre Cuba et soulignons la nécessité de mettre fin à l’embargo économique, commercial et financier injuste imposé par les États-Unis d’Amérique. Nous rejetons la réinscription arbitraire et injustifiée de Cuba sur la liste unilatérale des États soutenant le terrorisme et appelons à ce que Cuba en soit immédiatement retirée.

38. Nous reconnaissons que l’arrivée massive de sargasses a causé des dommages importants et des coûts élevés aux secteurs du tourisme et de la pêche, porté atteinte aux écosystèmes côtiers, affecté les systèmes énergétiques et posé un risque pour la santé humaine dans toute la région du Grand Caraïbe. Nous soulignons l’urgence de faire face à ce phénomène et de garantir une collaboration intersectorielle en soutenant des initiatives innovantes pour la gestion et la valorisation des sargasses.

39. Nous constatons avec satisfaction que la coopération éducative entre le Brésil et les pays des Caraïbes s’est intensifiée au cours des dernières années, comme en témoigne la participation croissante d’étudiants caribéens aux programmes brésiliens de mobilité étudiante, tels que le Programme d’étudiants-convention (PEC) et le programme « Move la América », en plus de partenariats éducatifs avec d’autres acteurs. Nous nous félicitons du fait que, cette année, le Brésil a conclu le processus de signature d’accords de coopération éducative avec tous les pays des Caraïbes et des Amériques dans leur ensemble.

40. Nous reconnaissons la valeur intrinsèque de la culture en tant que moteur du développement durable, en englobant la créativité, l’innovation, la croissance économique inclusive, la création d’emplois décents et de revenus, ainsi que la cohésion sociale et la protection de l’environnement ; et nous encourageons l’inclusion de la culture comme objectif autonome dans l’agenda de développement post-2030.

41. Nous entendons intensifier nos échanges culturels, notamment par le partage d’expériences et de bonnes pratiques, ainsi que par la promotion et la valorisation des expressions culturelles liées aux communautés locales, aux peuples autochtones, aux personnes d’ascendance africaine, entre autres. Nous soulignons en particulier l’importance de l’héritage africain dans nos sociétés.

42. Nous nous engageons à promouvoir l’égalité des sexes et l’autonomisation des femmes et des filles, ainsi qu’à combattre toutes les formes de discrimination, y compris le racisme et la discrimination raciale, en vue de la réalisation du développement durable et de la construction d’un monde plus juste, équitable et durable.

43. Nous saluons la signature de l’Accord-cadre de coopération technique entre le Brésil et l’Association des États de la Caraïbe, en janvier 2025, ainsi que celle de l’Accord de coopération technique entre le Brésil et la Communauté caribéenne, signé à l’occasion du Sommet Brésil-CARICOM, en avril 2010, dont la Commission mixte s’est réunie en avril 2025 pour discuter de sa mise en œuvre.

44. Nous soulignons l’importance de l’élection et de la prise de fonctions ultérieure d’Albert Ramdin en tant que Secrétaire général de l’Organisation des États américains pour la période 2025-2030, étant le premier représentant d’un pays caribéen à occuper ce poste.

45. Guidés par le principe de promotion du dialogue dans la région, le Brésil et les Bahamas ont présenté leurs candidatures à la Commission Interaméricaine des Droits de l’Homme pour le mandat 2026-2027. Compte tenu de la coopération de longue date entre nos pays, le Brésil et les Bahamas comptent sur les participants au Sommet Brésil-Caraïbes pour envisager de soutenir leurs candidatures.

46. Nous célébrons la tenue, à Brasília, de la 55e Réunion annuelle de la Banque de développement des Caraïbes (BDC), au cours de laquelle les gouverneurs ont discuté de questions telles que le changement climatique, le développement inclusif et des institutions résilientes, mettant en lumière les possibilités de coopération entre le Brésil et la région des Caraïbes. Nous félicitons le Président de la BDC, Daniel Best, et la Présidente du Conseil des gouverneurs, Viviane Vecchi, pour leur direction compétente de la réunion.

47. Dans le but d’assurer le suivi des thèmes abordés lors du Sommet, nous convenons, sans préjudice d’autres mécanismes de coopération existants entre la région et le Brésil, qu’un Forum Brésil-Caraïbes devra se réunir tous les deux ou trois ans, au niveau ministériel, en alternance dans les Caraïbes et au Brésil, dans le but de contribuer à l’obtention de résultats concrets dans les domaines thématiques identifiés.

Comunicações e Transparência Pública
« Anterior Próximo »  
Compartilhe por Facebook Compartilhe por Twitter Compartilhe por LinkedIn Compartilhe por WhatsApp link para Copiar para área de transferência
  • Composição
    • Organograma
    • Quem é Quem
    • Gabinete do Ministro das Relações Exteriores
    • Secretaria-Geral das Relações Exteriores
    • Secretaria de América Latina e Caribe
    • Secretaria de Europa e América do Norte
    • Secretaria de África e de Oriente Médio
    • Secretaria de Ásia e Pacífico
    • Secretaria de Assuntos Econômicos e Financeiros
    • Secretaria de Assuntos Multilaterais Políticos
    • Secretaria de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura
    • Secretaria de Comunidades Brasileiras e Assuntos Consulares e Jurídicos
    • Secretaria de Clima, Energia e Meio Ambiente
    • Secretaria de Gestão Administrativa
    • Escritórios de Representação no Brasil
      • Ererio - Rio de Janeiro
      • Eresul - Rio Grande do Sul
      • Erene - Região Nordeste
      • Eresp - São Paulo
      • Ereminas - Minas Gerais
      • Erebahia – Bahia
      • Erepar - Paraná
      • Erenor - Região Norte
  • Assuntos
    • Alta Representante para Temas de Gênero
      • Alta Representante para Temas de Gênero
      • Síntese de Atividades 2024
    • Atos internacionais
    • Cerimonial
      • Cerimonial
      • Embaixadas e Consulados estrangeiros no Brasil
      • Lista do Corpo Diplomático e Datas Nacionais
      • Organismos internacionais
      • Ordem de precedência dos chefes de missão acreditados junto ao Governo brasileiro
      • Privilégios e Imunidades
      • Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul
      • Ordem de Rio Branco
    • Ciência, Tecnologia e Inovação
      • Diplomacia da Inovação
      • Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação
      • Setores de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTECs)
      • Série de Mapeamentos de Ambientes Promotores de Inovação no Exterior
      • Série de Mapeamentos de Ambientes Promotores de Inovação no Brasil
      • Estudos de Mercado e de Tecnologias
      • Declarações, Atas e Documentos
      • Seleções e Chamadas Públicas
      • Boletim Diplomacia da Inovação
      • Hub da Diáspora Científica e Tecnológica Brasileira
    • Cooperação Internacional
      • Agência Brasileira de Cooperação
      • Cooperação educacional
      • Cooperação esportiva
      • Cooperação humanitária brasileira
      • Cooperação técnica
    • Cultura e Educação
      • Instituto Guimarães Rosa
      • O Brasil na UNESCO
      • Temas educacionais
      • Promoção da cultura brasileira
    • Defesa e Segurança Cibernética
      • Crimes cibernéticos
      • Segurança cibernética
    • Demarcação de Limites
    • Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
      • Desenvolvimento sustentável
      • Meio ambiente e mudança do clima
      • Mar, Antártida e espaço
    • Direitos Humanos e Temas Sociais
      • Direitos Humanos
      • Temas Humanitários
    • Embaixadas, consulados, missões
      • De outros países no Brasil
    • Energia
    • Instituto Rio Branco
    • Mecanismos Internacionais
      • Mecanismos de Integração Regional
      • Mecanismos Inter-Regionais
    • Palácio Itamaraty
      • Visitação pública ao Palácio Itamaraty
      • Patrimônio Artístico e Histórico
      • Eventos e exposições
      • Arquivo e documentação
      • Biblioteca Azeredo da Silveira
      • Visitação pública ao Instituto Rio Branco
      • Visitação pública ao Memorial das Comunicações do MRE
    • Assessoria de Participação Social e Diversidade
      • Sobre a Assessoria de Participação Social e Diversidade do MRE
      • Sistema de Promoção de Diversidade e Inclusão do MRE
      • Calendário de eventos
      • Plano de Ação do MRE para o Programa Federal de Ações Afirmativas
    • Paz e Segurança Internacionais
      • Desarmamento nuclear e não proliferação
      • Mulheres, Paz e Segurança
      • Organização das Nações Unidas
      • Tribunal Penal Internacional
    • Política Externa Comercial e Econômica
      • Agenda Financeira, Tributária e de Investimentos Internacional
      • Agenda de Negociações Externas
      • Barreiras ao Comércio
      • Comércio Internacional
      • Promoção comercial
      • O Brasil no G-20
      • Organizações Econômicas Internacionais
    • Portal Consular
      • Alertas e Notícias
      • Assistência Consular
      • Cartilhas
      • Documentos Emitidos no Exterior
      • Emergências no Exterior
      • Legalização e Apostilamento de Documentos
      • Links Úteis
      • Nacionalidade Brasileira
      • Perguntas Frequentes
      • Quem Contatar
      • Repartições Consulares do Brasil no exterior
      • Sistema e-consular
      • Vistos
      • Legislação
      • Comunidade Brasileira no Exterior - Estatísticas 2023
      • Alerta consular. Líbano.
      • Relatórios Consulares Anuais - Estimativa de brasileiros ano a ano
      • Guia do Retorno
      • Saída Fiscal Definitiva do Brasil
    • Relações bilaterais
      • África, Europa e Oriente Médio
      • Américas
      • Ásia, Pacífico e Rússia
      • Todos os países
  • Acesso à informação
    • Ações e Programas
    • Agenda de Autoridades
      • e-Agendas
      • Todas as Autoridades
      • Agendas Anteriores
    • Auditorias
      • Auditorias
      • Relatório de Gestão do MRE
    • Consultas Públicas
      • Em andamento
      • Encerradas
    • Convênios e transferências
    • Gestão e governança
      • Gestão no MRE
      • Governança
      • Trabalhe no Itamaraty
      • Comissão de Ética do Ministério das Relações Exteriores
    • Informações classificadas
      • Rol de informações ultrassecretas desclassificadas
      • Rol de informações ultrassecretas classificadas
      • Rol de informações secretas desclassificadas
      • Rol de informações secretas classificadas
      • Rol de informações reservadas desclassificadas
      • Rol de informações reservadas classificadas
    • Institucional
      • Apresentação
      • Organograma
      • Base Jurídica
      • Horário de funcionamento do MRE
    • Licitações e contratos
      • Publicação de Licitações
      • Licitações Finalizadas
      • Plano Anual de Contratações
      • Contratos da Agência Brasileira de Cooperação
      • Contratos do Cerimonial
      • Contratos do Instituto Rio Branco
      • Contratos do Departamento de Comunicações e Documentação
      • Contratos do Departamento do Serviço Exterior
      • Contratos da Divisão de Pagamentos
      • Contratos da Divisão de Logística e Infraestrutura
      • Contratos da Coordenação-Geral de Planejamento e Integração Consular
      • Contratos da Coordenação-Geral de Promoção Comercial
      • Contratos da Divisão de Infraestrutura
      • Contratos do Departamento de Tecnologia e Gestão da Informação
      • Presidência Brasileira do G20
    • Perguntas frequentes
      • O Itamaraty e as carreiras do Serviço Exterior
      • Assistência aos brasileiros no exterior
      • Tratados Internacionais
      • Outros assuntos
    • Plano de dados abertos
    • Plano de integração à plataforma de cidadania digital
    • Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC)
    • Proteção de Dados Pessoais
    • Receitas e despesas
    • Serviço de Informação ao Cidadão
      • SIC - Dúvidas Frequentes
    • Servidores e Empregados Terceirizados
    • Transparência e prestação de contas
      • Demonstrações Contábeis
      • Planejamento Institucional
      • Estrutura Organizacional do MRE e Dados de Contato
      • MRE - Execução Orçamentária e Financeira Detalhada – Despesas Discricionárias
      • Autoridade de Monitoramento e SIC
      • Links para Relatórios de Fiscalização
      • Licitações
      • Ações de Supervisão, Controle e Correição
      • Eleições 2022 - Termo de Execução Descentralizada
      • Termo de Execução Descentralizada MRE-MAPA
      • Programa de Gestão e Desempenho (PGD)
  • Centrais de conteúdo
    • Publicações
      • Discursos, artigos e entrevistas
      • Declarações e outros documentos
      • Resenhas de Política Exterior do Brasil
      • Manual de redação oficial e diplomática do Itamaraty
      • Promoção da cultura brasileira
      • Biblioteca Digital da FUNAG
      • Balanço de Política Externa 2003 | 2010
      • Chamada de Parcerias 2025: Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre a Mudança do Clima
    • Redes sociais
      • Facebook
      • Flickr
      • Instagram
      • X - Português
      • Youtube
      • X - Inglês
      • X - Espanhol
      • LinkedIn
      • Bluesky
    • Redes sociais das representações brasileiras
    • Fotos oficiais, marca do Governo Federal e assinaturas conjuntas
    • Arquivo defeso eleitoral 2022
  • Canais de atendimento
    • Perguntas Frequentes
    • Fale conosco
    • Ouvidoria do Serviço Exterior
    • Imprensa
      • Área de Imprensa
      • Notas à Imprensa
      • Aviso às Redações
      • Credenciamento de profissionais de imprensa
      • Assessoria Especial de Comunicação Social
      • Contatos para imprensa
    • Protocolo
    • Encarregado pelo tratamento de dados pessoais
Redefinir Cookies
Acesso àInformação
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a licença Creative Commons Atribuição-SemDerivações 3.0 Não Adaptada.
Voltar ao topo da página
Fale Agora Refazer a busca