AGU e BNDES debatem caminhos para um desenvolvimento sustentável e equitativo

“Não existe progresso sem democracia, nem democracia sem justiça social e econômica.” Com essas palavras, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, deu o tom de sua apresentação na abertura do seminário “Direito, Democracia e Crédito: Construindo um Desenvolvimento Sustentável e Equitativo”, realizado nesta terça-feira (23/09) no auditório do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

O evento, fruto de parceria entre o Observatório da Democracia da AGU e o BNDES, reuniu autoridades, especialistas e acadêmicos para debater os desafios atuais do Brasil diante de mudanças profundas no cenário global. O fortalecimento da democracia e o papel estratégico do crédito na redução das desigualdades e na promoção do desenvolvimento sustentável foram os principais temas abordados no encontro.

Participaram também da mesa de abertura o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o diretor jurídico do BNDES, Walter Baère, e o diretor-geral da Escola Superior da AGU, João Carlos Souto.

Em seu discurso, o ministro Jorge Messias destacou o papel estratégico das políticas de crédito no fortalecimento do pacto democrático brasileiro e na construção de um país mais justo. “Vivemos um tempo em que democracia e desenvolvimento caminham juntos. Sem crédito produtivo, acessível e voltado à inclusão não há como reduzir desigualdades históricas nem como enfrentar os riscos autoritários que ainda rondam o mundo”, destacou. “Pela democracia vale muito a pena lutar.”

Desigualdades sociais e econômicas

Ao longo da tarde, o seminário foi dividido em três painéis. O primeiro discutiu como a democracia brasileira pode enfrentar os desafios contemporâneos das desigualdades econômicas e sociais, articulando o fortalecimento institucional, a proteção dos direitos fundamentais e a promoção do desenvolvimento sustentável.

O debate contou com a participação dos conselheiros do Observatório da Democracia da AGU, ministra Edilene Lôbo e Mauro Menezes, além do professor da FGV, Oscar Vieira, sob a mediação de Alexandra Amaral, membro da Comissão de Estudos e Pesquisas Empíricas do Observatório.

No painel seguinte, foram discutidas políticas de transparência regulatória, participação popular no ciclo orçamentário e competição no sistema financeiro, destacando como esses fatores podem contribuir para um mercado mais acessível, eficiente e justo. A mesa foi mediada por Paulo Ronaldo Ceo de Carvalho, adjunto do Advogado-Geral da União e conselheiro do Observatório da AGU.

Encerrando o evento, o painel “Desafios Regulatórios, Crédito Público e Cidadania” debateu estratégias para equilibrar inovação e segurança, garantindo que o crédito público contribua para o desenvolvimento democrático e sustentável. A mesa teve a participação da procuradora-Geral da União da AGU, Clarice Calixto, entre outros especialistas.

Assessoria Especial de Comunicação Social da AGU