SFA-SC participa de workshop internacional sobre análise de risco da peste suína africana

A Superintendência de Agricultura e Pecuária no estado de Santa Catarina (SFA-SC), participou, do Workshop Internacional de Análise de Risco para Peste Suína Africana na América do Sul, realizado entre os dias 28 de julho e 1º de agosto, em Florianópolis.

A SFA-SC foi representada pelos auditores fiscais do Serviço de Fiscalização de Insumos e Saúde Animal (SISA), Silvia Quintela, Roberto Messerschmidt e Alessandra Alves.

O evento, sediado na capital catarinense, principal polo exportador de carne suína do Brasil, teve como objetivo capacitar profissionais atuantes na área de saúde animal de nove países sul-americanos, em metodologias de análise de risco rápida para prevenção de entrada da Peste Suína Africana.

O workshop foi promovido pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Tuskegee (EUA), em parceria com o órgão de defesa sanitária animal dos Estados Unidos, USDA/APHIS/IS, com o apoio do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A peste suína africana (PSA), embora erradicada do Brasil há mais de quatro décadas, permanece como uma ameaça em função de casos recentes registrados no Caribe e América Central. A doença não afeta humanos, mas causa grandes perdas econômicas para o setor suinícola e exige vigilância constante nos países livres da enfermidade.

Entre outras autoridades, a solenidade de abertura do evento contou com a presença do chefe da Divisão de Defesa Agropecuária, André Vallim, que destacou a relevância do tema para o agronegócio brasileiro e de toda a América do Sul, bem como o comprometimento e a seriedade demonstrada pela presença massiva dos técnicos de cada país ali representado.

Destacou ainda os 165 anos de existência do Mapa que, em sua jornada histórica, com trabalho sério, comprometido e de longo prazo, enfrentou desafios e implementou políticas inovadoras que consolidaram a instituição como vital para o desenvolvimento do Brasil. “O workshop foi um reflexo desse espírito, um espaço de construção de conhecimento e de fortalecimento das nossas redes de colaboração e que as discussões realizadas se traduzissem em ações concretas para reforçar a resiliência da suinocultura em toda a América do Sul”, disse ele.

A presença da equipe técnica da SFA-SC no evento reforça o compromisso institucional com a atualização permanente, a adoção de boas práticas em biosseguridade e o fortalecimento da resposta nacional a riscos sanitários que possam comprometer a produção agropecuária brasileira.

Para a população em geral, reforça-se a importância de não trazer produtos cárneos de outros países, pois mesmo que a PSA não afete humanos, carnes contaminadas podem ser meios de transporte do vírus. Viajantes que visitarem granjas devem observar o vazio sanitário mínimo antes de ingressar novamente em ambientes de produção.

A participação representou mais um passo na construção de um sistema de defesa agropecuária robusto, colaborativo e preparado para proteger a suinocultura brasileira e catarinense de riscos globais.

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