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COP30
Assistência técnica ganha destaque em debate sobre produção sustentável na AgriZone
A adoção de práticas sustentáveis no campo depende de orientação qualificada e da presença constante de técnicos junto aos produtores. Essa foi a mensagem do painel “Produção Sustentável: a Experiência de ATER no Programa Rural Sustentável (PRS) – Cerrado e Amazônia”, promovido pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) na AgriZone nesta sexta-feira (15).
Representando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o auditor fiscal federal agropecuário Sidney Medeiros mediou o encontro, que reuniu os coordenadores dos projetos PRS Cerrado e PRS Amazônia, além de representantes de empresas responsáveis pela assistência técnica nas duas regiões, entre elas a Emater de Minas Gerais.
Os participantes apresentaram as estratégias de ATER desenvolvidas no âmbito do programa, evidenciando como as diferenças entre os biomas moldam o modelo de trabalho. De acordo com os painelistas, a realidade do produtor amazônico difere significativamente da vivida no Cerrado, o que exige leitura cuidadosa do território antes de propor qualquer intervenção. Essa compreensão do contexto local foi apontada como etapa indispensável para que a assistência técnica seja efetiva e capaz de gerar resultados duradouros.
Sidney Medeiros ressaltou que esse esforço está diretamente ligado às políticas do Mapa voltadas à agricultura de baixa emissão de carbono. O Plano ABC+ tem como foco ampliar a adoção de tecnologias sustentáveis que tragam ganhos econômicos, promovam adaptação climática e reduzam emissões. Para isso, a assistência técnica foi apontada como elemento decisivo.
“O nosso papel é convencer o produtor rural a adotar práticas que fazem sentido para a propriedade e para o clima. A melhor forma de convencer é ter um técnico ao lado do produtor, mostrando benefícios, ensinando e construindo soluções juntos”, afirmou Medeiros.
O painel reforçou que a assistência técnica qualificada continua sendo o caminho mais eficaz para estimular a transição produtiva em larga escala no país, especialmente em regiões com desafios tão distintos quanto o Cerrado e a Amazônia. A experiência do PRS demonstra que investir em ATER fortalece o desenvolvimento rural sustentável e amplia a capacidade dos produtores de incorporar tecnologias de baixa emissão com segurança e autonomia.
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