Pesquisa, Desenvolvimento e Educação para a Inovação Agropecuária

São Paulo abriga um dos mais avançados ecossistemas de ciência, tecnologia e inovação voltados ao agronegócio no mundo. Universidades de excelência — USP, UNESP e UNICAMP —, instituições de pesquisa como o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Instituto de Zootecnia (IZ) e Instituto Biológico (IB), além de centros tecnológicos e parques de inovação, contribuem para a geração de conhecimento, o desenvolvimento de tecnologias e a formação de profissionais altamente qualificados.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA-SP), por meio da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), coordena uma ampla rede de pesquisa aplicada presente em todas as regiões do estado. A APTA atua em áreas estratégicas como biotecnologia, agricultura de precisão, melhoramento genético e sustentabilidade, oferecendo suporte técnico e soluções inovadoras para as diferentes cadeias produtivas do agronegócio paulista.

Em resumo, a APTA tem um papel crucial na transformação do agronegócio paulista, promovendo inovações tecnológicas, fortalecendo o setor e contribuindo para a geração de conhecimento que reverbera tanto em benefícios econômicos quanto sociais e ambientais.

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação – SCTI.

A Secretaria de Cie^ncia, Tecnologia e Inovaça˜o (SCTI), criada em janeiro de 2023, tem a missa˜o de desenvolver e coordenar polı´ticas pu´blicas para promover a pesquisa, inovaça˜o tecnolo´gica e o ensino superior. Ale´m disso, oferece ensino te´cnico e profissionalizante por meio do Centro Estadual de Educaça˜o Tecnolo´gica “Paula Souza”.

A SCTI esta´ vinculada a diversas entidades, incluindo universidades renomadas como USP, UNICAMP e UNESP, ale´m de o´rga˜os de pesquisa como a FAPESP, IPT, IPEN e UNIVESP, entre outros. Essas instituiço˜es colaboram para fortalecer a inovaça˜o e o avanço tecnolo´gico no estado de Sa˜o Paulo.

Fonte: https://www.inovacao.sp.gov.br/sec_tecnologia_inovacao/programas/spai

O SPAI (Sistema Paulista de Ambientes de Inovação) foi instituído em 2006, com a criação dos parques tecnológicos, e consolidado em 2014 com o Decreto nº 60.286. Seu objetivo principal é fomentar a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico no Estado de São Paulo, conectando empresas, universidades e centros de pesquisa a fim de promover avanços tecnológicos que possam gerar novos produtos, serviços e negócios.

O programa, por meio de parques tecnológicos, incubadoras e centros de inovação, busca criar um ecossistema favorável à pesquisa aplicada e à transferência de conhecimento entre a academia e o mercado. Com um investimento de quase R$ 350 milhões (ajustados para 2024), o SPAI visa incentivar a pesquisa e inovação, transformando o ambiente científico e tecnológico em soluções que atendam às demandas do mercado e da sociedade.

Papel do SPAI na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI)

O SPAI tem um papel crucial na SCTI, pois é um dos principais instrumentos para implementar a política pública de inovação do Estado de São Paulo. Através do programa, a Secretaria consegue:

1. Promover o desenvolvimento científico e tecnológico: O SPAI facilita a aproximação entre a pesquisa acadêmica e o setor produtivo, transformando ideias inovadoras em produtos e serviços.
2. Fortalecer o ecossistema de inovação: Com parques tecnológicos, incubadoras e centros de inovação, o SPAI cria um ambiente propício para o surgimento de novos negócios de base tecnológica e startups, além de incentivar parcerias entre empresas e universidades.
3. Apoiar o crescimento de empresas inovadoras: Através de incentivos financeiros e estruturais, o SPAI impulsiona a criação e a expansão de empresas de alta tecnologia, promovendo o surgimento de novos setores industriais.

Em resumo, o SPAI é um mecanismo vital na transformação de São Paulo em um polo de inovação no Brasil, alinhado com a política de ciência e tecnologia do Estado, e atua diretamente na promoção de um ambiente mais competitivo, sustentável e tecnicamente avançado para o mercado local e global.

Mapa dos Ambientes de Inovação Agropecuária do Estado de São Paulo

Mapa da Inovação em SP

Fonte da ilustração: https://www.inovacao.sp.gov.br/sec_tecnologia_inovacao/programas/spai

Ele oferece:

1. Suporte contínuo: Startups inseridas no Sistema Paulista de Ambiente de Inovação (SPAI) contam com apoio especializado, consolidando São Paulo como um polo de inovação e competitividade.
2. Capacitação online gratuita: Programas de capacitação para ajudar startups a adaptar seus produtos e serviços para mercados internacionais, definindo estratégias de internacionalização eficazes.
3. Missões internacionais: Oportunidade de participação em eventos globais de tecnologia, com treinamento para aproveitar ao máximo essas experiências. Além disso, há reembolso de até US: 3 mil para custos de viagem (50% das despesas).

Em resumo, o SP Global Tech oferece suporte estratégico e financeiro para startups paulistas expandirem suas operações internacionalmente. Link para acessar mais este programa de apoio ao ambiente de inovação:

https://www.inovacao.sp.gov.br/sec_tecnologia_inovacao/programas/sp_global_tech

A EMBRAPA e a Pesquisa no Agronegócio Paulista

A atuação dessas unidades representa um ponto de convergência entre a inovação tecnológica e as necessidades do agronegócio paulista, tornando o estado um dos principais polos de desenvolvimento agropecuário do Brasil. A Embrapa, com sua infraestrutura de pesquisa avançada, é, portanto, um componente essencial do ambiente de inovação no agronegócio no estado de São Paulo, fomentando o progresso e a sustentabilidade do setor de forma contínua.

As unidades da Embrapa no estado são pioneiras na integração entre ciência, tecnologia e agricultura, potencializando o desenvolvimento do setor em várias frentes: existem cinco unidades explicitamente localizadas em São Paulo, com relevância significativa para diferentes frentes de inovação.

Essas unidades integram um poderoso ecossistema de inovação agropecuária em São Paulo, contribuindo para:

• Desenvolver e aplicar tecnologias de ponta (como IA, automação, georreferenciamento e monitoramento ambiental);
• Promover a sustentabilidade e rastreabilidade produtiva;

Fortalecer a competitividade do agronegócio paulista no contexto nacional e internacional.