O Agronegócio no Estado: Base Econômica e Social
O Espírito Santo tem se destacado como um dos estados mais dinâmicos e inovadores do agronegócio brasileiro. Com uma base produtiva diversificada e fortemente apoiada na agricultura familiar, o setor agropecuário capixaba é responsável por gerar emprego, renda e desenvolvimento em todas as regiões do estado. Nos últimos tempos, o avanço em tecnologia, sustentabilidade e integração entre instituições públicas, iniciativa privada e produtores tem fortalecido um ecossistema de inovação que conecta o campo às tendências globais. Nesse cenário, o Ministério da Agricultura e Pecuária, em parceria com a Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo, tem impulsionado iniciativas para tornar a agropecuária local cada vez mais competitiva, sustentável e preparada para os desafios do futuro.
No Espírito Santo existem cerca de 130 mil propriedades rurais ativas, em sua maioria pequenas e de base familiar, responsáveis pela produção de alimentos, geração de empregos e preservação cultural. A agricultura familiar corresponde a aproximadamente 75% das propriedades rurais.
O Espírito Santo tem se firmado cada vez mais como um ponto logístico estratégico para o Brasil se conectar com o mundo e a agricultura do Estado se beneficia dessa característica, se conectando fortemente ao comércio exterior, com cadeias produtivas voltadas à exportação, como café, pimenta-do-reino, mamão e celulose. Essa diversidade produtiva é acompanhada pela busca por sustentabilidade, agregação de valor e complexidade econômica.
Relevância econômica
O Espírito Santo, apesar de ser um dos menores estados do Brasil em extensão territorial, ganha destaque e alcança ótimos resultados quando o assunto é agropecuária. O agronegócio tem papel estratégico na economia capixaba. Atualmente está em desenvolvimento um estudo de identificação do PIB do agronegócio capixaba para os anos de 2018 a 2023.
Cadeias econômicas em destaque
O café foi essencial para a formação de riqueza do estado, influenciando a ocupação territorial até os anos 1960 e consolidando uma estrutura fundiária familiar. Entretanto há uma grande variedade de cadeias produtivas que se destacam no agronegócio capixaba. No PEDEAG4 foram identificadas 29 e as mais relevantes economicamente no cenário atual são:
- Café Conilon e Arábica
- Olericultura, com destaque para o gengibre
- Fruticultura (abacate, abacaxi, banana, cacau, mamão)
- Agroindústria familiar e agroturismo
- Avicultura de postura
- Pimenta do reino