Ecossistema de Inovação Agropecuária do Estado do Pará-PA

INTRODUÇÃO
O Estado do Pará, peça-chave da Amazônia Legal, apresenta um cenário dinâmico no agronegócio, caracterizado pela diversidade de suas cadeias produtivas e um crescente movimento em direção à inovação e à sustentabilidade. A vasta extensão territorial, a riqueza de seus biomas e a posição estratégica com acesso a importantes rotas logísticas conferem ao Pará um papel fundamental no cenário agropecuário brasileiro e global. Este documento detalha a estrutura do ecossistema de inovação agropecuária paraense, seus atores, oportunidades e desafios.
Detalhes do Ecossistema de Inovação Agropecuária do Estado do Pará
1. O Agronegócio no Pará: Base Econômica e Social
O Pará ocupa uma posição estratégica na economia brasileira, sendo um dos líderes no setor agropecuário da região Norte. O agronegócio paraense não apenas impulsiona o crescimento econômico, mas também desempenha um papel fundamental na geração de empregos, no fortalecimento da coesão social e na promoção da inovação tecnológica, com um crescente foco na bioeconomia – a valorização dos recursos da biodiversidade para gerar produtos e processos de alto valor agregado
1.1. Relevância Econômica:
O setor agropecuário contribui significativamente para o PIB estadual, representando cerca de 20% e sendo um dos maiores geradores de empregos e renda, especialmente em áreas rurais. O Pará detém o maior Produto Interno Bruto (PIB) da Região Norte e, em 2022, a agropecuária paraense foi responsável por aproximadamente 6% do Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária da Região Norte.
No primeiro trimestre de 2025, as exportações de produtos do agronegócio paraense somaram US$ 650,01 milhões, registrando um crescimento de 13,66% em valor e representando 1,72% das exportações do agronegócio brasileiro. A localização estratégica do estado, com acesso a portos de exportação e uma vasta rede de hidrovias, confere ao Pará uma vantagem logística crucial para o escoamento da produção. O estado demonstra um movimento crescente em direção à produção sustentável à bioeconomia e à adoção de tecnologias digitais.
1.2. Cadeias Produtivas de Destaque
A força do agronegócio paraense se reflete na diversidade e robustez de suas cadeias produtivas estratégicas, que combinam tradição, inovação e sustentabilidade para atender às crescentes demandas do mercado nacional e internacional. Entre os principais segmentos, destacam-se:
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Cadeia Produtiva |
Destaque e Dados Relevantes |
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Pecuária Bovina |
Segundo maior rebanho bovino do Brasil, com 25.040.621 cabeças em 2023, focado em melhoramento genético e sustentabilidade da produção. |
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Açaí |
Maior produtor mundial (mais de 90% da produção nacional), com inovações em processamento e novos produtos. |
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Cacau |
Maior produtor nacional (cerca de 150 mil toneladas em 2023 - preliminar), com ênfase em Sistemas Agroflorestais (SAFs) e amêndoas de alta qualidade. |
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Dendê (Palma de Óleo) |
Principal produtor nacional (mais de 90% da produção), com pesquisa em cultivares resistentes e manejo sustentável. |
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Grãos (Soja e Milho) |
Produção em ascensão (soja com aproximadamente 2,4 milhões de toneladas em 2023), impulsionada por tecnologias e expansão no sul do estado. |
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Pesca e Aquicultura |
Vasto potencial devido à vasta rede hidrográfica, com investimentos em aquicultura e processamento de pescado. |
2. Pesquisa, Desenvolvimento e Educação para a Inovação Agropecuária
O avanço da inovação agropecuária no Pará está fortemente associado à atuação de suas universidades, centros de pesquisa e instituições de fomento. O estado dispõe de um ecossistema robusto de ciência, tecnologia e inovação voltado ao desenvolvimento do agronegócio, com destaque para pesquisas de ponta nas áreas de biotecnologia, manejo sustentável, melhoramento genético e gestão da produção agropecuária.
2.1. Instituições de Ensino e Pesquisa:
O Pará conta com um conjunto expressivo de universidades, institutos federais, centros de pesquisa e empresas públicas que desempenham papel essencial no avanço da inovação agropecuária, sendo referência nacional na geração e difusão de tecnologias para o campo amazônico. Entre as instituições de destaque estão
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Instituição |
Foco e Atuação |
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Embrapa Amazônia Oriental |
Referência em sistemas produtivos da Amazônia, manejo de recursos naturais, diversificação agrícola e valorização da sociobiodiversidade. |
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EMATER-PA |
Atua na difusão de tecnologias e assistência técnica, conectando pesquisa à aplicação no campo. |
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Museu Paraense Emílio Goeldi |
Pesquisa sobre biodiversidade, arqueologia e ciências humanas da Amazônia, relevante para bioeconomia e agronegócio sustentável. |
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Universidade Federal do Pará (UFPA) |
Cursos e pesquisas em ciências agrárias, biológicas, engenharia de pesca, zootecnia e engenharia florestal. |
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Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) |
Especializada em ciências agrárias e ambientais, com forte atuação em agronomia, zootecnia, engenharia florestal e pesqueira. |
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Institutos Federais (IFPA) |
Oferecem cursos técnicos e superiores em áreas como agroindústria, agropecuária e aquicultura, com projetos de pesquisa e extensão. |
2.2. Redes de Pesquisa e Parcerias:
A colaboração entre instituições de ensino, empresas e órgãos governamentais é intensificada por meio de redes de pesquisa e parcerias estratégicas. Esses arranjos colaborativos aceleram a validação de tecnologias e o desenvolvimento de soluções práticas para os problemas enfrentados pelos produtores rurais, fomentando a inovação e o desenvolvimento sustentável.
2.3. Fazendas Experimentais:
Instituições como Embrapa, UFRA e IFPA mantêm campos experimentais estrategicamente localizados em diferentes ecossistemas do estado. Nessas fazendas, são testadas e validadas novas tecnologias e práticas agropecuárias, adaptadas às condições específicas das diferentes regiões do Pará, auxiliando no desenvolvimento de tecnologias aplicadas a diversas escalas de produção, da agricultura familiar ao agronegócio empresarial.
3. Startups e Tecnologia no Agro: As AgTechs Paraenses
Nos últimos anos, o Pará consolidou seu ambiente de inovação com o crescimento das AgTechs. O estado conta com 31 startups do agro ativas, segundo o Radar AgTech Brasil 2024 da Embrapa. Belém, com iniciativas como o Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), oferece um ambiente propício para o desenvolvimento dessas empresas, incentivando a inovação e o empreendedorismo.
As AgTechs paraenses atuam em diversas frentes, como:
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Área |
Descrição Sucinta |
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Monitoramento e Rastreabilidade |
Soluções para certificação de origem e sustentabilidade da produção. |
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Rastreabilidade e Blockchain com Crédito de Carbono |
Tecnologias para transparência na cadeia produtiva e monetização de práticas sustentáveis. |
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Bioeconomia |
Exploração de novos produtos e processos a partir da biodiversidade amazônica. |
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Logística e Conectividade Rural |
Melhoria do transporte e acesso à internet no campo. |
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Manejo e Recuperação de Áreas Degradadas |
Tecnologias para restauração ambiental e produtiva. |
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Gestão Rural |
Plataformas e ferramentas para otimizar a gestão de propriedades. |
3.1. Perspectivas Futuras e Desafios (AgTechs):
As perspectivas para as AgTechs paraenses são promissoras, impulsionadas pelo potencial da bioeconomia e pela crescente demanda por práticas sustentáveis. No entanto, ainda existem desafios a serem superados para consolidar a transformação digital no setor agropecuário, como:
- Conectividade no campo: Muitas regiões agrícolas ainda sofrem com a falta de acesso à internet de alta velocidade.
- Capacitação e adoção tecnológica: Produtores, especialmente os pequenos e médios, necessitam de maior capacitação.
- Acesso a financiamento e investimentos: Embora existam programas de incentivo, muitas startups agro enfrentam dificuldades para captar investimentos.
- Regulação e normativas: O avanço de novas tecnologias exige um arcabouço regulatório adequado.
4. Políticas Públicas e Programas de Fomento
A inovação no setor agropecuário paraense é impulsionada por um conjunto de políticas públicas e programas de fomento estruturados para atender às demandas da pesquisa, do desenvolvimento tecnológico e da modernização do agronegócio. Em conjunto, iniciativas estaduais e federais desempenham um papel crucial na criação de um ambiente favorável à adoção de novas tecnologias, ao fortalecimento das cadeias produtivas e à melhoria da competitividade do setor.
4.1. Incentivos Governamentais:
A estrutura de fomento à inovação no Pará é robusta, contando com mecanismos de financiamento e incentivos governamentais voltados ao desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.
- Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior e Profissional (SECTET-PA): Impulsiona a CT&I e o empreendedorismo. Seu programa StartUP Pará já capacitou 10.021 empreendedores e acelerou 300 propostas nos últimos 3 editais (200 da 2ª Chamada, 50 Mulher, 50 InovaTerpaz).
- Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA): É essencial no financiamento de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Previu investimentos significativos no Programa TECNOVA III Subvenção Econômica à Inovação (2025), além de R$ 3.760.000,00 no Programa Centelha (2025), com meta de financiar 47 novas startups. Em 2023, mais de R$ 11,3 milhões foram investidos em 42 projetos de pesquisa alinhados à bioeconomia.
- Banco do Estado do Pará (BANPARÁ): Oferece linhas de crédito, incluindo o crédito rural, essencial para o custeio e investimento de produtores.
- Centro de Desenvolvimento Regional do Pará (CDR/Pará): Primeiro projeto-piloto de Centro de Desenvolvimento Regional na Amazônia, gerenciado pela BioTec-Amazônia e apoiado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Promove o desenvolvimento regional focado em bioeconomia e bionegócios, transformando conhecimento científico em inovações práticas.
- Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA): Define políticas e programas nacionais, como o Plano ABC+, que fomenta a agricultura de baixo carbono. Além disso, apoia ações estratégicas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
- Banco do Brasil (BB) e Banco da Amazônia (BASA): Concedem crédito rural (linhas como Pronaf e Pronamp) e fomento ao desenvolvimento regional, sendo pilares para o financiamento do setor.
- BNDES e FINEP: Financiam projetos de desenvolvimento e inovação em nível nacional, com foco em setores estratégicos como o agronegócio.
4.2. Apoio e Cooperação Internacional:
O ecossistema paraense se beneficia de crescente apoio e cooperação internacional, essenciais para o desenvolvimento sustentável da região:
- Bancos de Desenvolvimento (BID Invest, BID Lab, Banco Mundial e IFC): Atuam com empréstimos e iniciativas para bionegócios na Amazônia (“Amazônia Sempre”), projetos focados em manejo florestal, agricultura inteligente para o clima e bioeconomia (ex: título da Natura).
- Organizações Multilaterais (FAO): Colaboram para transformar sistemas agroalimentares, com assistência técnica e inovação.
- Cooperação Bilateral (França, Holanda): Parcerias como com a França (via AFD e Expertise France) que resultaram em editais (Ex: Edital AMABIO 001/2025, R$ 4 milhões para bioeconomia com BASA) e empréstimos significativos (€80 milhões para práticas sustentáveis). Com a Holanda (via Fundação Solidarid e Agrifirm), há parceria para conservação e restauração da paisagem na Transamazônica.
- Fundos e Iniciativas Globais (Fundo Amazônia, Rabobank): O Fundo Amazônia apoia projetos de agricultura familiar e restauração florestal (R$ 47 milhões). O Rabobank é um financiador de iniciativas de sustentabilidade no agronegócio e negócios verdes.
- Acordos de Cooperação (IICA, CGIAR, Crop Trust, Projeto FEFACCION): O IICA possui acordo de cooperação técnica em agricultura sustentável com o Consórcio Amazônia Legal. O CGIAR e Crop Trust são organizações internacionais de pesquisa agrícola e conservação genética. O Projeto FEFACCION apoia mobilidade acadêmica entre França e Brasil em pesquisas sobre mudanças climáticas
5. Protocolo de Intenções do Pará
O compromisso do Pará com a inovação agropecuária foi formalizado em 28 de janeiro de 2025 com a assinatura de um Protocolo de Intenções entre o MAPA (Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo - SDI) e a SEDAP-PA. Este acordo visa fortalecer a competitividade do setor, promovendo pesquisa, inovação tecnológica e o crescimento sustentável da produção agrícola e pesqueira no estado, alinhado aos desafios da Amazônia.
📄 Clique aqui para acessar o Protocolo de Intenções do Pará-PA
📄 Clique aqui para acessar o Extrato Publicado no DOU
5.1. Comitê Gestor Estadual de Inovação Agropecuária (CGEIA)
Para garantir a governança, legitimidade e efetiva implementação do Protocolo, foi instituído o Comitê Gestor Estadual de Inovação Agropecuária (CGEIA). No dia 02 de julho de 2025, ocorreu a reunião para a assinatura da Portaria que institui o Comitê. Posteriormente, em 08 de julho de 2025, foi realizada a publicação oficial da PORTARIA Nº 158 no Diário Oficial do Estado (DOE) Nº 36.291.
A Portaria estabelece que o CGEIA será composto por um leque diversificado de instituições, garantindo uma governança abrangente e representativa do ecossistema. Integram o Comitê órgãos governamentais estaduais e federais, federações, associações, empresas públicas de apoio e organizações da sociedade civil ligadas ao setor. Suas principais atribuições são definir diretrizes estratégicas, realizar diagnósticos aprofundados e elaborar planos de ação para impulsionar a inovação agropecuária no estado, assegurando uma gestão participativa e eficaz.
5.2. Consultor de Inovação
A transformação do ecossistema de inovação agropecuária no Pará tem sido impulsionada pela atuação estratégica da Consultora de Inovação Dayseanne Oliveira de Alencar, vinculada à Superintendência Federal de Agricultura no Pará (SFA/PA). Seu papel vai muito além da coordenação técnica: ela atua como agente integradora entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), os produtores rurais, a academia e o setor privado, promovendo conexões que viabilizam o avanço das políticas públicas de inovação no estado.
As contribuições do Consultor foram evidenciadas em marcos recentes, como a formalização do Protocolo de Intenções, que selou o compromisso com o desenvolvimento sustentável do agro. Além disso, a proatividade na instituição do Comitê Gestor Estadual de Inovação Agropecuária (CGEIA), garantiu a governança e a participação de múltiplos atores.
O Consultor também é responsável pela articulação de parcerias estratégicas para a capacitação e o empreendedorismo rural, promovendo a formação de novas lideranças e impulsionando a criação de startups agrícolas. Sua atuação é fundamental para converter as demandas regionais em ações concretas, fortalecendo a sinergia entre todos os elos da cadeia de inovação no Pará.
5.3. Consultor do Estado do Pará
Dayseanne Oliveira de Alencar é Engenheira Florestal e Agrônoma, com especialização em Ciência de Dados. Atua como Bolsista Especialista Visitante II no projeto "Fortalecimento do Ecossistema de Inovação Agropecuária no Estado do Pará", desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Possui mais de cinco anos de experiência na área ambiental, com forte atuação no desenvolvimento e gerenciamento de projetos, especialmente na área florestal e na aplicação de tecnologias inovadoras para otimização de processos. Sua trajetória é marcada pela integração entre ciência, tecnologia e produção rural, com foco na sustentabilidade e na inovação do setor agropecuário.
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6. Projeto Mapa Conecta – Fortalecendo a Inovação no Agro
O Pará alinha-se aos objetivos do Mapa Conecta, iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) que busca fortalecer a inovação agropecuária por meio da conexão entre diferentes ecossistemas estaduais.
- Objetivos e Diretrizes Principais: Mapear agentes e ambientes regionais de inovação — entre universidades, startups, parques tecnológicos, instituições de pesquisa e produtores rurais — visando identificar potenciais parceiros e lacunas nos ecossistemas locais. Conectar os agentes identificados por meio de eventos, mentorias e ações estratégicas que facilitem o intercâmbio de conhecimento entre universidades, empreendedores, aceleradoras e investidores. Fomentar o desenvolvimento de startups (AgTechs) do agronegócio, promovendo o acesso a capital, aceleração e redes de suporte. Integrar-se ao programa Agro Hub Brasil, fortalecido por estratégias conjuntas entre MAPA e agentes institucionais, e promover inovações tecnológicas alinhadas com os desafios atuais do campo amazônico.
- Infraestrutura e Apoio: O Projeto inclui plataforma digital colaborativa, que reúne conteúdos, eventos, agendas de mentoria, conexões com investidores e métricas de desempenho do ecossistema. Além disso, a plataforma abriga campanhas temáticas para acelerar startups agropecuárias.
- Benefícios Esperados: Aceleração de startups agropecuárias e bioinovações com impacto econômico e ambiental. Criação de redes sistêmicas entre academia, governo e setor privado. Estruturação de ecossistemas regionais mais resilientes, preparados para adoção de tecnologias digitais e acesso a mercados. Inserção de produtores rurais e pesquisadores em cadeias de inovação, fortalecendo a competitividade do agro brasileiro.
7. Oportunidades e Desafios do Agronegócio Paraense
O setor agropecuário paraense apresenta um cenário dinâmico, repleto de oportunidades para expansão e modernização, mas também enfrenta desafios estruturais que precisam ser superados para garantir competitividade e sustentabilidade. A seguir, são analisadas algumas das principais oportunidades e desafios do setor.
7.1. Oportunidades
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Oportunidade |
Descrição Sucinta |
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Bioeconomia e Valorização da Biodiversidade |
Grande potencial para desenvolver cadeias de alto valor agregado a partir de recursos florestais. |
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Expansão de Exportações |
Posição estratégica com portos no Arco Norte, facilitando o escoamento para mercados internacionais e agregando valor com certificações. |
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Adoção de Tecnologias para Sustentabilidade e Eficiência |
Potencial para expandir práticas sustentáveis (ILPF, SAFs) e tecnologias digitais (agricultura de precisão, IoT, IA). |
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Integração do Ecossistema de Inovação |
Fortalecimento da colaboração entre academia, pesquisa, startups e setor produtivo. |
7.2. Desafios
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Desafio |
Descrição Sucinta |
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Infraestrutura Logística Deficitária |
Rodovias e ferrovias inadequadas encarecem o transporte e afetam a competitividade. |
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Conectividade Rural |
Limitações no acesso à internet de qualidade no campo, restringindo a adoção de tecnologias. |
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Capacitação Técnica e Formação Profissional |
Lacuna na qualificação da mão de obra para tecnologias avançadas e práticas sustentáveis. |
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Regularização Fundiária e Ambiental |
Desafios na regularização de propriedades, impactando acesso a crédito e programas. |
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Complexidade Regulatória e Burocracia |
Ambiente regulatório e processos complexos para licenciamento e manejo. |
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Desafios Climáticos e de Sustentabilidade |
Sensibilidade da produção às mudanças climáticas e pressão por conciliar produção com conservação. |
Referências Bibliográficas
- AGÊNCIA PARÁ. Belém. Disponível em: https://www.agenciapara.com.br/. Acesso em: 31 jul. 2025.
- CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira). Ilhéus, BA. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/organizacao/orgaos-e-entidades/ceplac. Acesso em: 31 jul. 2025.
- COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB). Brasília. Disponível em: https://www.conab.gov.br/. Acesso em: 31 jul. 2025.
- EMATER-PA (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará). Belém. Disponível em: https://www.emater.pa.gov.br/. Acesso em: 31 jul. 2025.
- EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL. Belém. Disponível em: https://www.embrapa.br/amazonia-oriental. Acesso em: 31 jul. 2025.
- FAPESPA (Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas). Belém. Disponível em: https://www.fapespa.pa.gov.br/. Acesso em: 31 jul. 2025.
- IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Brasília. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/. Acesso em: 31 jul. 2025.
- MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária). Brasília. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br. Acesso em: 31 jul. 2025.
- PARÁ. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca. Portaria Nº 158, de 8 de julho de 2025. Dispõe sobre a instituição do Comitê Gestor Estadual para Inovação Agropecuária (CGEIA). Diário Oficial do Estado, Belém, n. 36.291, 8 jul. 2025.
- PARQUE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA GUAMÁ (PCT Guamá). Belém. Disponível em: https://www.pctguama.org.br/. Acesso em: 31 jul. 2025.
- RADAR AGTECH BRASIL 2024. [S.l.]: Embrapa, 2024.
- SECTET-PA (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior e Profissional). Belém. Disponível em: https://sectet.pa.gov.br/. Acesso em: 31 jul. 2025.