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Notícias

Entrevista coletiva do presidente Lula em Hanói, após viagem oficial ao Vietnã - 29/03/2025

Transcrição da entrevista coletiva concedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 29 de março de 2025, ao fim da visita de Estado ao Vietnã
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Publicado em 29/03/2025 00h00 Atualizado em 01/04/2025 10h46

Presidente Lula: Bem, eu quero... Se eu repetir alguma coisa, vocês me desculpem, porque eu não ouvi a fala do companheiro Mauro Vieira [ministro das Relações Exteriores]. Mas, certamente, se ele falou o que nós ouvimos juntos, eu já sei o que ele falou. Eu estou regressando ao Brasil, depois de uma semana de viagem, com, possivelmente, a delegação mais importante que um presidente do Brasil já viajou.

Eu fiquei muito feliz quando o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, aceitou o meu convite para vir ao Japão, ao Vietnã. Fiquei muito feliz quando o Hugo Motta [presidente da Câmara] aceitou viajar comigo para essa viagem. Porque, não apenas a viagem de negócios, é que é necessário a gente mostrar ao mundo que, no Brasil, a gente tem um comportamento civilizado quando se trata da política.

O presidente da República, o Poder Legislativo viajando juntos, nós damos maior densidade e maior clareza no fortalecimento da nossa democracia. Eu viajei com 11 ministros, viajei com cinco sindicalistas, porque também tivemos reuniões com o movimento sindical. Além de outras pessoas que já vieram aqui, separadamente, sobretudo empresários que foram para o Japão e que vieram para o Vietnã.

Posso dizer para vocês, da imprensa, que eu já viajei muito como presidente da República. Tanto de 2003 a 2010, como agora. E tenho viajado, porque o Brasil é um país extremamente importante. O Brasil é muito mais importante do que o tratamento que ele recebe, muitas vezes, de alguns analistas políticos, de alguns companheiros que fazem um julgamento precipitado de um país insignificante.

E eu faço questão de dizer em todo lugar que eu vou, que o país não é melhor do que ninguém, mas não é pior do que ninguém. De que a gente apenas quer ser respeitado do tamanho que a gente é, com a cultura que a gente tem e do jeito que a gente nasceu para ser. E eu faço questão de mostrar esse Brasil novo, esse Brasil que não tem ódio, esse Brasil que não é negacionista, esse país que tem respeito aos nossos parceiros, de todos os países do mundo. E que nós estamos mostrando que não há nada melhor para um país como o Brasil do que apostar no multilateralismo.

Nós somos favoráveis ao livre comércio, nós não queremos protecionismo, nós queremos multilateralismo. A gente não quer mais guerra fria, e a gente quer vender as coisas boas que o país produz a qualquer país do mundo. É por isso que nós vamos continuar andando o mundo, é por isso que nós vamos continuar viajando com os empresários, viajando com os deputados, viajando com os ministros, porque nós temos o que oferecer.

Sobretudo este ano, que a gente tem a reunião do BRICS. E como nós fizemos no G20, eu não tenho dúvida que vamos fazer a melhor reunião do BRICS já feita, desde que o BRICS existe. E também nós vamos ter a COP30. E eu ouso dizer para vocês que é uma COP30 no Pará, na cidade de Belém, com todos os problemas que tem o estado, com todos os problemas que tem o Brasil.

E eu digo sempre para as pessoas: não fiquem olhando a nossa COP como se a gente estivesse em Paris. Não fiquem olhando como se nós estivéssemos em Nova York ou em Londres. Olhem como se a gente estivesse na cidade de Belém, no estado do Pará, com todos os problemas que nós temos.

E dizer para vocês que fazer uma COP no coração da Amazônia é chamar o mundo à razão sobre o significado da Amazônia. Todo mundo dá palpite sobre a Amazônia. Todo mundo fala da Amazônia, mas pouca gente conhece a Amazônia. E a gente quer mostrar ela do jeito que ela é, para as pessoas compreenderem que, para manter a floresta em pé, não apenas no Brasil, mas nos outros países da América do Sul, no Congo, no Vietnã e na Indonésia, é preciso que haja financiamento dos países ricos que já depredaram e degradaram o mundo há muito tempo. Esses países já fizeram a emissão de gás estufa 200 anos atrás e, portanto, eles têm uma dívida histórica a pagar para a humanidade.

E nós queremos fazer a COP lá para que eles saibam que embaixo de cada árvore, embaixo de cada copa de árvore tem um seringueiro, tem um indígena, tem um pequeno trabalhador rural, tem um pescador, tem uma mulher. Ou seja, tem pessoas que querem viver com dignidade, que querem viver com respeito, que querem ter acesso aos bens materiais que todo mundo tem o direito de ter. E se a gente quiser que essa gente pobre preserve a natureza, é preciso que a gente financie as condições de vida dessas pessoas.

Eu participei da COP 2009 em Copenhague. Naquela COP, os países ricos prometeram dar 100 bilhões de dólares por ano para ajudar a manutenção das árvores e a manutenção da floresta. Não deram. Até hoje não deram. E já faz praticamente 16 anos que houve aquela COP. E até agora já estão devendo praticamente 1 trilhão e 600 bilhões para cumprir a tarefa dos 100 bilhões. Nós vamos fazer outra COP agora. E nós fizemos questão de dizer que vai ser na Amazônia, para a gente tentar ver se as pessoas compreendem a importância da Amazônia e compreendem a importância do financiamento.

Então, este é um ano muito, mas muito importante para o Brasil. E muito importante, porque nós estamos convidando muitos países para participar. Estamos fazendo questão, já mandei carta para muitos países, convidando para o BRICS, convidando para a COP. E eu quero que participem as pessoas mais importantes, porque muitas vezes os países ricos não estão levando a sério a questão climática.

O protocolo de Kyoto nunca foi cumprido. E o Acordo de Paris, muitos estão negando, inclusive o presidente dos Estados Unidos, que disse que não tem coisa de Acordo de Paris. Ora, se as grandes nações, que são responsáveis por parte da poluição do planeta, não estão levando a sério a questão do clima, quem vai levar? No caso do Brasil, nós vamos levar.

É por isso que nós não dependemos de ninguém para assumir o compromisso de que, até 2030, a gente vai ter desmatamento zero. É por isso que a gente está assumindo o compromisso de que, embora a gente tenha uma empresa importante como a Petrobras, nós estamos apostando na transição energética, porque nós achamos, quanto mais a gente tiver produção de energia limpa, mais chance a gente tem de ir diminuindo o uso de combustível fóssil.

Então, essa minha viagem aqui, além de discutir esses assuntos com os países, além de discutir com o Japão, nós também viemos discutir abertura para os nossos mercados, abertura para os nossos produtos, tanto para exportar, como abertura para importar os produtos deles. Porque não é possível que um país do tamanho do Brasil só tenha um fluxo comercial de 7,7 bilhões de dólares com o Vietnã.

Como é impossível a gente só ter 11 bilhões de dólares com o Japão, quando a gente já chegou, em 2011, a ter 17 bilhões. E a minha ideia é a seguinte: quem tem que vender as coisas do Brasil é o Brasil. O Brasil não tem um governo prepotente, que acha que o mundo tem que ir atrás do Brasil. Não. É o Brasil que tem que viajar, é o Brasil que tem que mostrar as suas qualidades, é o Brasil que tem que mostrar as coisas que ele acha que o mundo tem que comprar.

Inclusive, não apenas do ponto de vista comercial, [mas também] do ponto de vista científico e tecnológico, do ponto de vista das nossas universidades, do ponto de vista da nossa cultura, do ponto de vista da nossa produção agrícola e da nossa produção industrial. É esse país que nós viemos mostrar para o Vietnã.

E saio daqui satisfeito, porque tivemos reunião com o presidente da República do Vietnã. Tivemos reunião com o secretário-geral do Partido Comunista do Vietnã, que é a autoridade máxima do Vietnã. Tivemos reuniões com o presidente da Assembleia Nacional. E tivemos agora reunião com o ministro Chính [Pham Minh Chính], que é o ministro que trata da questão da economia.

Em todas as reuniões, eu saio satisfeito para poder dizer para o Brasil: nunca antes na história do Brasil, nós fizemos reuniões tão produtivas como fizemos essas. Além disso, nós visitamos o Museu Militar do Vietnã. Eu não sei se tem muito jornalista brasileiro aqui, quando é que vocês vão embora. Mas se puderem, façam uma visita. Porque esse povo aqui... Esse país aqui é um exemplo. Esse país aqui, com exceção da Rússia, já enfrentou todos os países que fazem parte do Conselho de Segurança da ONU como membro permanente.

Esse país já enfrentou a Inglaterra, já enfrentou a China, já enfrentou a França e já enfrentou os Estados Unidos. E, pasmem, esse país ganhou de todos. Numa demonstração de que quando as pessoas estão lutando para defender o seu espaço, para defender a sua causa, não é a condição de armamento que vence uma guerra. É o amor e a bravura de um povo.

Portanto, companheiros, eu me coloco à disposição de vocês, às perguntas que vocês quiserem fazer. Dizendo sempre que não tem pergunta proibida, não tem pergunta difícil. Se vocês fizeram alguma pergunta que eu não saiba responder, eu perguntarei aos universitários aqui. Eles me ajudarão a responder essa pergunta. Vamos lá.

Pergunta do jornalista do Vietnã News

Presidente Lula: Olhe, eu estive no Vietnã, em 2008, como presidente do Brasil. E a visita agora, 17 anos depois, demonstra a pujança do povo do Vietnã. É perceptível o crescimento desse país. É perceptível o crescimento em infraestrutura, o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida do povo do Vietnã. Esse país, há quase duas décadas, cresce a 8%. Poucos países do mundo, com exceção da China, chegaram a crescer tanto tempo, de forma perene, como o Vietnã.

E o que é importante para nós, brasileiros? Para nós, brasileiros, é importante a gente entender que a gente pode ser uma porta de entrada para o Vietnã na América Latina e na América do Sul. Para nós, é importante tentar levar o Vietnã para o acordo com o Mercosul. E para nós, é importante que o Vietnã seja uma porta de entrada para o Brasil na ASEAN [Associação de Nações do Sudeste Asiático]. Só isso, já valia a pena eu ter feito a visita.

E também porque nós temos concordância com o Vietnã no multilateralismo, na necessidade de melhorar a governança das Nações Unidas. Nós concordamos que as Nações Unidas, hoje, não representam mais aquilo que ela representou em 1945, depois da Segunda Guerra Mundial. O mundo mudou. A geografia mundial mudou. A importância dos países mudou. E nós não podemos continuar apenas com os mesmos cinco países que dirigem a ONU, desde 1945, e ainda com o direito de veto.

Se a gente olhar para o continente africano, nós temos vários países com mais de 100 milhões de habitantes que deveriam participar. A gente vai perceber, a gente vai perceber que só na África você tem, além da África do Sul, que é um país economicamente importante, você tem a Etiópia, com 116 milhões de habitantes. Você tem a Nigéria, com 226 milhões de habitantes. Você tem o Egito, com 106 milhões de habitantes. São países que poderiam, perfeitamente bem, fazer parte do Conselho de Segurança da ONU.

Você tem o Brasil, com 200 milhões de habitantes. Você tem o Japão, com 130 milhões de habitantes. Você tem a Alemanha, que é um país importante. Você tem a Índia, que é um país com 1,4 bilhão de habitantes. E nenhum de nós faz parte do Conselho de Segurança da ONU. É por isso que a ONU, quando foi criada, ela teve coragem, em 1948, de criar o Estado de Israel, mas não tem hoje capacidade de criar o Estado Palestino.

E nós sabemos que é preciso mudar. A política mudou, o mundo mudou, não é possível que hoje os membros do Conselho de Segurança da ONU, dos membros permanentes, tomem decisões unilaterais, sem consultar ninguém. Os Estados Unidos são membro do Conselho de Segurança e ele não consultou ninguém para invadir o Iraque. A Rússia não consultou ninguém para invadir a Ucrânia.

A França e a Inglaterra não consultaram ninguém para invadir a Líbia. Ora, se o Conselho de Segurança e os seus membros não consultam ninguém e tomam decisões unilaterais, significa que é preciso mudar a ONU. Eu sei que é difícil, porque é um baile privilegiado de público muito seletivo, mas o Brasil não se negará a continuar brigando para que a gente possa, nesse século XXI, mudar a estrutura que foi criada no século XX. E, até porque, nós também queremos mudar as instituições financeiras criadas, tanto o FMI quanto o Banco Mundial.

Essa é uma briga incansável do Brasil. Enquanto eu for presidente, a gente vai brigar, vai fazer discurso, vai conversar com as pessoas, e tudo isso a gente concorda com o Vietnã. Por isso, eu acho que essa viagem foi muito produtiva, tanto a do Japão quanto a do Vietnã.

Eu espero que os ministros que viajaram comigo e os nossos técnicos que viajaram, a partir do momento que regressarem ao Brasil, pelo amor de Deus, não esqueçam tudo o que foi discutido, não esqueçam tudo o que foi acordado, não joguem na gaveta. É preciso transformar em atitudes concretas as discussões políticas e econômicas que nós tivemos ontem aqui no Vietnã.

Não foi à toa que eu me reuni, chegamos tarde, fui dormir e fizemos reunião no mesmo dia com o presidente da República. Fizemos reunião com o presidente da Assembleia. Fizemos reunião com o secretário-geral. Fizemos reunião com o primeiro-ministro e ainda jantamos e ouvimos um show muito bonito. Ou seja, essas 12 horas de trabalho ininterruptas tem que ter valido a pena a gente ter chegado no Vietnã.

Pergunta do jornalista da CNN Brasil

Presidente Lula: Primeiro, porque o Brasil está fazendo exatamente o que precisa ser feito. Nós estamos negociando. Tanto o meu ministro Mauro Vieira, quanto o meu ministro Geraldo Alckmin [vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços], já fizeram duas reuniões com os representantes de comércio dos Estados Unidos para discutir. Antes de fazer a briga da reciprocidade, ou de fazer a briga na OMC [Organização Mundial do Comércio], a gente quer gastar todas as palavras que estão no nosso dicionário para fazer um livre comércio com os Estados Unidos.

Os Estados Unidos sempre foram, historicamente, um país importante para o Brasil. Nós temos um fluxo de comércio de 87 bilhões de dólares. Eles são superavitários em 7 bilhões. Então, eles também têm que pensar na responsabilidade deles. Eu, sinceramente, não sei o que vai acontecer na economia americana. Não sei o que pode acontecer. Eu não sei se isso vai repercutir na inflação americana, se isso vai repercutir no aumento da taxa de juros. Ou seja, é importante a gente apenas ter em conta que o presidente Trump tem o direito de fazer o que ele quiser na política americana.

E nós temos que ter o direito de fazer o que nós quisermos na política brasileira, sempre levando em conta de que nós somos defensores do livre comércio. É importante lembrar que o discurso que eles estão fazendo agora nos Estados Unidos é totalmente antagônico ao discurso que eles fizeram dos anos 1980 ao ano 2022. Totalmente antagônico. Os Estados Unidos passaram quase 40 anos pregando o livre comércio, pregando o livre comércio, pregando a globalização, o livre comércio. E, de repente, de repente, encontra-se um presidente que ganha as eleições dizendo: “América para os americanos”. Que é um direito dele. Da mesma forma que eu defendo o Brasil para os brasileiros.

Mas como o Brasil não está isolado no planeta Terra, a gente está ligado por terra, por mar e pelo ar, todo mundo respira o mesmo ar, todo mundo utiliza o mesmo mar, e todo mundo tem menos terra do que água. Nós achamos que uma boa parceria entre os países é muito importante. E é com muita tristeza que eu vejo os Estados Unidos fazerem com que o Trump pareça o xerife do mundo. Ele não foi eleito para isso. Ele foi eleito para governar os Estados Unidos. Eu acho que todos os países vão ter as reações que melhor condizem com as necessidades de cada país.

Então, eu vou dizer para você, o Brasil vai tentar negociar ao máximo, ao máximo, todas as palavras que estarão no nosso dicionário de negociação, nós iremos utilizar. Mas nós não teremos nem a preocupação de recorrer à OMC, que é o lugar onde todos os problemas comerciais deveriam ser resolvidos, ou se não for resolvido, nós temos o direito de impor reciprocidade aos Estados Unidos. É simples assim, não tem nenhuma dificuldade.

Os Estados Unidos só têm que saber que eles não estão sozinhos no planeta Terra. É só olhar o mapa do mundo que a gente vai perceber que os Estados Unidos estão ligados a muitos outros países. E se ele toma uma atitude unilateral, eu acho que isso pode não ser tão bom para os Estados Unidos. Vamos ver o que vai acontecer. Como eu pretendo viver 120 anos, eu tenho tempo de sobra para esperar o que vai acontecer nessa atitude do presidente Trump.

Pergunta do jornalista da Agência Reuters

Presidente Lula: Olha, eu posso dizer porque eu presenciei a JBS e o governo do Vietnã assinando um acordo. Mas não foi só carne que a gente veio vender. Se fosse só carne, eu mandaria só o ministro Fávaro [Carlos, ministro da Agricultura e Pecuária] aqui. Eu não teria que estar aqui. Eu vim vender outras coisas. Eu vim vender o que o Brasil produz para o Vietnã e tentar comprar aquilo que o Vietnã produz. Porque uma boa política comercial é uma mão de duas vias. A gente compra, a gente vende numa perspectiva de que o comércio seja o mais equilibrado possível. E também, obviamente, que eu vim vender a nossa COP de novembro e vim vender a reunião do BRICS e convidá-los para participar.

Mas nós discutimos outros assuntos além da carne, porque nós estamos discutindo com eles a necessidade de fazer com que a Embraer possa vender alguns aviões aqui, alguns não, uma perspectiva de 50 aviões e tentar fazer aqui no Vietnã alguma coisa que possa fazer o Vietnã participar da montagem desses Embraer. Porque o Vietnã pode ser uma ponta de partida para que os aviões da Embraer de 150 passageiros possam ter acesso ao mercado da ASEAN, que é um mercado extremamente importante do ponto de vista político e do ponto de vista econômico. É isso que nós viemos discutir aqui.

Também vim discutir futebol, se quiser jogador, o Corinthians foi campeão paulista. Um jogador brasileiro aqui que está naturalizado é quem marcou os dois gols para classificar o Vietnã, numa demonstração de que as coisas estão andando. Vim dizer para eles que seria importante que eles pensassem em mandar alguns jovens para a gente poder treinar esses jovens no Brasil. Quem sabe discutir com a CBF [Confederação Brasileira de Futebol], discutir com o Ministério do Esporte a possibilidade desses jovens.

Viemos discutir uma integração cultural entre o Brasil e o Vietnã, porque aqui tem uma cultura muito forte e no Brasil também tem. E é muito importante que a gente estabeleça uma conexão cultural entre o Brasil e o Vietnã. Vim discutir uma necessidade de parceria em ciência e tecnologia, entre as nossas universidades, que é uma coisa extremamente importante para discutir inteligência artificial, a integração da internet em todas as escolas públicas do nosso país.

Bem, e viemos discutir a Nova Indústria brasileira. Afinal de contas, é importante vocês não esquecerem que há muitas décadas a indústria brasileira só vinha caindo e depois que nós criamos a Nova Indústria Brasil, que colocamos o Alckmin para coordenar, nós já tivemos um crescimento de 3,4% da nossa indústria. Depois de muito tempo, estão aqui os sindicalistas que sabem o que significa. Então nós viemos vender essas coisas e essas perspectivas.

Convidar o Vietnã para conhecer o Brasil e investir no Brasil e convidar os empresários brasileiros para fazer investimento aqui no Vietnã. Eles têm muita coisa para comprar de nós e, certamente, têm muita coisa para vender para nós. Então, nós viemos aqui fazer negócio. A mesa já foi colocada, eles já pediram o que tinham que pedir, nós já oferecemos o que tinham que oferecer. Agora é transformar essa pretensão em negócios reais entre o Brasil e o Vietnã.

Só responder a pergunta. Veja, na hora que eu sentir necessidade de conversar com o presidente Trump, eu não terei nenhum problema de ligar para ele. Nenhum problema. Na hora que ele achar que tem interesse de conversar comigo, eu espero que ele não tenha nenhum problema de ligar para mim. Não é porque nós temos divergência ideológica que dois presidentes não podem conversar, até porque no exercício da presidência como chefe de Estado, a gente não coloca as nossas questões ideológicas na mesa. A gente coloca os interesses do Estado, do Estado brasileiro e do Estado americano.

É assim que eu vejo a política, é assim que eu vejo as nossas relações internacionais e é assim que eu espero que os Estados Unidos também compreendam a política.

Pergunta do jornalista da Rede Globo

Presidente Lula: Olha, deixa eu te falar, você acha que eu iria convidar o presidente da Câmara e o presidente do Senado para discutir, a 11 mil metros de altura, os problemas que posso discutir em terra, na minha casa, na casa deles, no Senado ou na Presidência da República? Não. Eu fiz questão de não discutir com eles nenhum assunto do Brasil. A gente vai regressar hoje, chegaremos domingo lá em casa e a gente então vai sentar a partir da segunda, terça, quarta, quinta, sexta-feira, e fazer todas as discussões que a gente tem que fazer.

E eu tenho certeza que a anistia não é um tema principal para ninguém, a não ser para quem está se culpabilizando. Porque é impressionante, é impressionante. Eu não sei o que é que os advogados do cidadão que está pedindo anistia não digam para ele que primeiro eles vão absolver o cidadão. Se absolver, não tem anistia. Mas eles já estão se tratando como se já fosse culpado. Eles não estão nem querendo se defender, porque ele sabe que no subconsciente dele ele fez todas as bobagens que ele está sendo acusado. Agora ele deveria estar se defendendo, estar brigando, dizendo que é inocente, colocar a prova que é inocente.

Até agora não disse nada a não ser se vitimar, como é o hábito dele, ofender os outros, xingar os outros, chorar e dizer que os outros são culpados. Só ele sabe o que ele fez. Só ele. Então, ele que tem que colocar a cabeça no travesseiro e saber o que está acontecendo. Eu sinceramente, eu acho, não conversei com o Hugo nem conversei com o Alcolumbre, mas eu acho que a anistia não é o tema principal nesse instante. O tema nesse instante, tem muitas coisas importantes no Congresso Nacional de interesse do povo brasileiro, para melhorar a vida do povo brasileiro que nós temos que discutir.

É isso que quando eu voltar para o Brasil eu pretendo discutir com o Alcolumbre e com o Hugo Motta.

Pergunta do jornalista do Platô BR

Presidente Lula: Primeiro, o caminho do Brasil está muito claro desde o começo dessa guerra. Nós fizemos uma crítica contundente à ocupação territorial que a Rússia fez à Ucrânia. Nós fomos muito contundentes e, ao mesmo tempo, nós nos colocamos à disposição para tentar um caminho da paz entre Rússia e Ucrânia. Nós até fizemos um documento com a China, nos colocando à disposição com alguns pontos de negociações para poder encontrar a paz.

Naquele instante, a gente dizia que não era possível conversar apenas com Zelensky. Era preciso colocar o Putin e o Zelensky em torno de uma mesa porque, em um conflito, não tem que conversar só com um, tem que conversar com os dois. Veja como eu sou um rapaz de bom senso. Eu poderia ser radical contra o Trump. Mas, na medida que o Trump toma a decisão de discutir a paz entre Rússia e Ucrânia, que o Biden deveria ter tomado, eu sou obrigado a dizer que, nesse aspecto, o Trump está no caminho certo.

Qual é o problema da Europa? É que, durante quase três anos, quando a gente falava que era preciso juntar o Putin e o Zelensky, a Europa dizia: “não, não, nós temos que negociar só com o Zelensky”. Agora que o Trump começou a conversar com o Putin, a Europa não quer ficar de fora e quer que o Zelensky entre. E eu acho que tem que entrar. A conversa para ter paz é colocar Putin e Zelensky em torno de uma mesa, com quem eles convidarem para participar, e pararem de atirar e começar a plantar comida e discutir paz. Esse é o nosso desejo.

É isso que o Brasil já assinou com a China, um documento. É isso que nós esperamos que aconteça. Eu já tive a oportunidade de ligar pessoalmente para o Putin, para dizer que era importante voltar para a política e encontrar um caminho para a solução. Eu pretendo ir à Rússia dia 9 de maio para a comemoração dos 80 anos da vitória da Segunda Guerra Mundial. Depois eu vou na China fazer uma reunião com a Celac e em todos esses fóruns eu vou tentar discutir a questão da paz. Porque o Brasil é um exemplo no mundo de um país que não tem contencioso.

O último contencioso que nós tivemos foi na Guerra do Paraguai e não foi o Brasil que começou. O Brasil foi invadido a partir da cidade de Corumbá. E naquela época o Paraguai invadiu o Brasil, invadiu a Argentina, invadiu o Uruguai de uma só vez. Esse é o último contencioso do Brasil. De lá para cá, o nosso lema é paz e amor. O nosso lema é desenvolvimento, é crescimento econômico, é a tentativa de fazer com que o mundo compreenda que a guerra só destrói e que a paz constrói. É isso que a gente vai fazer.

Eu pretendo conversar isso outra vez com o Putin. Essa semana tem um telefonema do Zelensky pra mim, eu vou conversar com o Zelensky. Eu espero que agora ele esteja preocupado com a paz, porque, até então, ele não estava. Até então, ele achava que o Putin tinha que aceitar o acordo do jeito que ele queria. E não é assim. Ninguém é o senhor da razão que acha que pode impor sua vontade aos outros. Num conflito como esse, se os dois estiverem dispostos a negociar, será muito melhor para a Ucrânia, muito melhor para a Rússia, muito melhor para a Europa e muito melhor para o mundo.

Porque a Europa corre o risco, primeiro, de voltar a investir em armas para se armar. Segundo, ela corre o risco de ter que bancar a manutenção da OTAN. Terceiro, ela corre o risco de ter que financiar a guerra da Ucrânia. E quarto, ela corre o risco de ter que reconstruir o desastre da guerra. É muita responsabilidade para a União Europeia, que simbolizava até então o território da paz, o território da democracia, o território da concórdia. Eu sempre disse que a construção da União Europeia era um monumento à democracia. E, lamentavelmente, estão jogando isso fora, na minha opinião, por precipitação.

Então, voltar a conversar é tudo o que eu quero, é tudo o que eu quero. Eu nasci na minha vida política fazendo acordo. Eu, quando ia na porta de uma fábrica, eu xingava o patrão, eu xingava a segurança da fábrica e ligava para o patrão, vamos negociar? E a gente negociava. Essa é a minha vida e é isso que eu faço na política. Portanto, o Brasil está à disposição de fazer quantas negociações forem favoráveis para o comum. E o mesmo nós falamos na questão sobre a Faixa de Gaza, é a mesma coisa, nós queremos negociar. É isso que nós queremos.

Pergunta das jornalistas da Record e CNN

Presidente Lula: Olha, eu estou convidado para participar, no meio do ano, no encontro da ASEAN, e eu tenho muita vontade de ir. Eu ainda quero visitar a Malásia, que me convidou para esse encontro da ASEAN. Ainda quero visitar a Indonésia, que eu preciso visitar, porque é um país muito importante, é um país que tem floresta, eu depois quero me dedicar a fazer algumas viagens para os países africanos, e eu quero consolidar a relação que o Brasil construiu. Veja, eu acho que nós não temos que ter pressa.

O que nós temos que saber é o seguinte: a gente tem que oferecer os nossos produtos ao Japão. O Japão, o Vietnã e a Coreia do Sul são três mercados importantes para a carne brasileira. A carne brasileira melhorou na quantidade e melhorou na qualidade. Portanto, hoje, a gente não deve para ninguém em qualidade. E nós queremos apenas competir, mas não é apenas isso, nós também queremos vender avião, nós queremos vender tudo aquilo que for inteligência que o Brasil possa oferecer ao mundo. E nós vamos oferecer, desde o Ministério da Defesa ao Ministério da Indústria e Comércio, ao Ministério do Transporte. Nós queremos vender as coisas, nós queremos que as empresas brasileiras voltem a construir o mundo.

A engenharia brasileira estava em quase toda a América Latina, a engenharia brasileira estava toda no mundo árabe, no Oriente Médio. A indústria da construção civil brasileira estava em quase todo o continente africano e foi destruída, foi destruída. Quando começou a Lava Jato, só a indústria brasileira tinha praticamente 5 mil trabalhadores trabalhando em países árabes. E tudo isso acabou.

Ora, acabou para quê? Porque os Estados Unidos querem construir, porque a Europa quer construir? Não. O Brasil tem que competir. E, se depender de mim, as empresas brasileiras voltam a construir pontes, estradas, rodovias, ferrovias, hidrelétricas no mundo afora. Esse é o papel de um país que teve uma engenharia que é competitiva em qualquer parte do mundo. Então eu não sei qual foi a intenção de destruir, mas destruíram e a gente quer recuperar. Então nós vamos fazer isso com todos os países.

Veja, por que a relação entre o Brasil e o Japão é tão pequena se ela já foi grande? O Brasil tem uma relação desde 1908 com o Japão, são 130 anos de relação diplomática, já tivemos 17 bilhões de fluxo de comércio exterior. Por que caiu para 11 [bilhões]? Nós temos que descobrir por quê, o Fávaro tem que descobrir por quê, o Ministro da Indústria e Comércio tem que descobrir por quê, o meu ministro das Relações Exteriores tem que descobrir por quê.

Por que é que a gente vai ficar parado, se a gente já vendeu 17 bilhões e a gente pode voltar a vender isso? Então esse é o papel do Presidente da República. Além de cuidar dos interesses internos do Brasil, eu tenho que cuidar dos interesses internos cuidando dos interesses externos do Brasil. Porque são os interesses externos que podem facilitar a entrada de dólares para dentro do Brasil, a produção da indústria brasileira, a produção da agricultura brasileira, a produção do setor têxtil. É isso que é o papel do presidente da República.

E por que é que eu levo empresários comigo? Porque o presidente da República pode abrir a porta, mas quem está para fazer negócio são os empresários, não é o presidente da República. E, portanto, pode ficar certo, como você é muito jovem, você vai me ver viajar muito e tentar vender todos os produtos brasileiros, de jogador de futebol a jogador de vôlei, a jogador de basquete, a intenção de vender inteligência artificial, construir parceria e vender os produtos que esses operários sabem produzir. Vender os produtos, nós temos muita indústria automobilística. Eu vou lhe contar uma história que talvez você aqui não saiba. Vou lhe contar uma história.

Em 2010, quando eu deixei a Presidência da República, o Brasil emplacava praticamente 3 milhões e 600 mil carros. Eu vou repetir que, em 2010, a gente emplacava 3 milhões e 600 mil automóveis. A previsão da indústria automobilística era que até 2015 a gente iria produzir 6 milhões de carros. Sabe o que aconteceu quando eu voltei em 2023? O Brasil só produzia 1 milhão e 600 mil. Não só não cresceu, como perdeu metade do que produzia. E nós agora estamos recuperando. Já estamos em 2 milhões e 600 mil e vamos chegar aos 3 milhões e 600 mil antes de eu deixar o mandato. Porque para produzir carro, você tem que ter mercado. O povo tem que poder comprar.

Se a gente não tem mercado e não compra, como é que vai produzir? É esse o meu papel. Inclusive a indústria brasileira tem que ser mais agressiva. Não tem sentido ter um carro americano na América Latina, no Uruguai, na Venezuela, na Bolívia. Não. Tem que ter carro produzido no Brasil. E quem tem que vender somos nós. Quem tem que ir lá fazer negócio somos nós. Porque comércio exterior é uma produção, é uma competição sem parar. Ninguém agrada ninguém.

Ninguém dá colher de chá para ninguém. O que nós precisamos é sair da toca e vender as coisas que a gente produz, vender a qualidade do nosso produto. Quem é que tem a competência de disputar em carro híbrido como o Brasil? Em que o mesmo carro pode ser elétrico, pode ser a álcool, pode ser a gasolina, pode ser a hidrogênio. Ou seja, até a vento nós vamos produzir carro. Quem é que pode competir com o Brasil? Então nós é que temos que nos vender. Quem é que pode competir com o Brasil na transição energética? Ninguém.

Então é por isso que eu viajo. É para falar para as pessoas: o Brasil é demais. O Brasil é bom naquilo que ele faz. E eu tenho orgulho. Por isso que eu digo: brasileiro não desiste nunca. E eu não vou desistir, porque eu acho que o nosso dever é transformar o Brasil numa potência econômica e eu sonho que o Brasil se transforme num país de classe média.

Pergunta da jornalista da BBC News Brasil

Presidente Lula: Olha, primeiro que a minha mulher não é clandestina. Ela não faz viagem apócrifa. Ela faz viagem porque ela foi convidada para fazer uma viagem e não foi pouca coisa. Não foi pouca coisa. Ela viajou a convite do companheiro Macron [Emmanuel Macron, presidente da França] para discutir a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Eu fiquei muito orgulhoso quando ela foi lembrada pelo Macron e convidou ela para falar de um assunto que eu poderia ser convidado, que poderiam ser convidadas outras pessoas.

Ela foi convidada e já fez o seu discurso com muita competência. Ela tem trabalhado nesse negócio da Aliança Global contra a Fome até antes do G20. Ora, eu, sinceramente, não respondo à oposição nesse assunto. Não respondo. Eu acho que a Janja [primeira-dama do Brasil] tem maioridade suficiente para responder àquilo que é sério. Aquilo que é molecagem, aquilo que é fake news, aquilo que é irresponsabilidade não precisa responder.

A história vai julgar. E a Janja foi oficialmente me representando. Ela não foi em uma viagem escondida. Ela foi em uma viagem me representando, saiu de Paris, ela queria vir para cá e eu falei: é importante você ir para Paris, vai ter lá muito país africano e é importante que a França esteja fazendo esse debate e é importante que você fale.

Ela foi e falou. Eu tenho certeza que falou bonito e, se eu puder, vou mandar o discurso dela. Eu queria que a oposição lesse o discurso dela para eles deixarem de ser ignorantes. É isso, querida. E ela vai continuar fazendo o que ela gosta, porque a mulher do presidente Lula não nasceu para ser dona de casa. Ela vai estar onde ela quiser, vai falar o que ela quiser e vai andar para onde ela quiser. É assim que eu acho que é o papel da mulher.

Olha, o Laércio [Portela, secretário de Imprensa da Secom-PR] tem pedido para mim: “não fale de futebol, não fale de futebol”. Eu vou dizer uma coisa para você, com todo o carinho que eu tenho. Eu acho que todo brasileiro é capaz de comparar essa seleção com as outras seleções que nós já tivemos. Eu acho que nós temos um problema, é que nós já não temos mais aquela exuberância e aquela sumidade de craques que a gente já teve.

Você imaginar que a gente teve uma seleção com Ronaldinho, Ronaldão, Kaká, Rivaldo e Adriano, e o que você tem hoje, há uma diferença muito grande. Eu acho que o problema não é trocar de técnico. Eu, se fosse técnico da seleção, eu, ao terminar o Campeonato Brasileiro, eu convocava os melhores 22 jogadores que participaram do Campeonato Brasileiro, que jogaram aqui, que estão comendo o sal desse país, que estão vendo a realidade, e colocavam para jogar na seleção, para a gente ver o que ia dar.

Porque eu acho que nós precisamos ter em conta o porquê de um time de segundo escalão na Inglaterra é mais importante que um time de primeiro escalão aqui. Quantos jogadores teve no Botafogo, no Flamengo, agora tem no Corinthians, no São Paulo, que podem ir para a seleção? Quantos? Eu acho que é uma questão de opção, e esse negócio de ficar trocando técnico não faz milagre. Aliás, o Filipe Luís está fazendo no Flamengo.

Então, é importante lembrar que nem o Guardiola, que é a sumidade de técnico, está tendo vitória agora no Manchester City. Na hora que você troca de jogador, a coisa começa a azedar um pouco. Então, o que eu acho é que a gente precisa ter consciência disso. Nós estamos numa época em que a geração de jogadores não é a melhor para um país que já teve o que nós já tivemos. O que nós precisamos é ter paciência, não fazer provocação. Fazer provocação com a Argentina dentro do campo da Argentina é, sinceramente, ter muita ignorância política, porque a Argentina merece respeito.

É importante lembrar que a Argentina tem mais Libertadores do que o Brasil. É importante lembrar que a Argentina tem mais Copa América do que o Brasil e em vários confrontos indiretos, a Argentina e o Uruguai competem com o Brasil. Então, respeito é uma coisa boa que a gente quer receber e a gente quer dar. Na medida que o Brasil não respeitou, foi lá e tomou uma trolha. Eu tive medo que fosse quase chegar a 7 a 1 como contra a Alemanha. Graças a Deus, não chegou.

Saímos vivos, porque só perdemos de 4 a 1. Mas eu, sinceramente, eu gosto do Ancelotti, eu gosto do Guardiola, eu gosto de muito técnico, mas no Brasil tem muito técnico também. O problema, meu caro, é que quando você não tem as peças que você precisa, as coisas não acontecem. É só você ver onde aconteceram os gols da Argentina no Brasil.

Você vai perceber em cima de qual jogador tiveram gol, de quem foi a falha. O que eu admiro na Europa, sabe o que é? É que quando o centroavante perde a bola, ele volta correndo para tomar a bola. Aqui no Brasil, muitas vezes, o cara põe a mão na cintura e acha que é o outro que tem que tomar a bola. Então, é preciso mais esforço físico e mais esforço coletivo. Se a gente fizer isso, até eu posso ser técnico da seleção.

Um abraço.

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